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Música

Das Racist

Nas gravações, são as letras secretamente politizadas e a apresentação improvisada que grudam.

O Das Racist existe em um ambiente onde grupos de rap emergentes são descobertos e sugados até secar de um dia para o outro, mas esse tipo de sucesso não interessa para esses caras. Ainda sem terem assinado com uma gravadora, eles mantêm o seu rolê há três anos e agora têm uma gama de lugares onde são bem recebidos em todo o país para provar isso. A menos que tenham sido expulsos de uma casa de show, eles são amados por onde passam, e Seattle não é exceção. Depois de passar um ano defendendo o seu single de 2008 que foi destribuído de graça, "Combination Pizza Hut and Taco Bell", contra a crítica sem senso de humor, Das Racist pegou seu próprio ritmo. O duo do Brooklyn recrutou oficialmente um cara para gerar hype, e lançou duas mix tapes gratuitamente através do selo Mishka até 2010. Sua estreia, Shut Up, Dude, faz o Billy Joel cantar fino e debulha Charlie Brown até ele engatinhar. Na época do lançamento da continuação do seu álbum no final do mesmo ano, Sit Down, Man, eles já haviam chamado a atenção de pesos pesados ​​do underground do indie-electro e do hip-hop. Batidas feitas por Diplo, Teengirl Fantasy, e os ex-colegas da Wesleyan University, o Chairlift, firmam as faixas, que ostentam versos de convidados como Lakutis e o fundador da Def Jux, El-P, entre outros. Apesar das colaborações de alto calibre, há ainda uma naturalidade na fita, que foi gravada em apenas três semanas e lançada duas semanas após sua conclusão. Nas gravações, são as letras secretamente politizadas e a apresentação improvisada que grudam. Quase tudo é munição para a música dos caras. O par ironiza sobre cultura refinada e popular. Obcecados por cultura pop e sectários desde o começo, eles apresentam um desafio aberto: se informa ou fica quieto. Você não está ligado no discurso da escola de Frankfurt, nas mix tapes do Dipset, ou no cinema do Guru Dutt? Então é bom se ligar rapidinho, se não vai perder as piadas. Mas vamos deixar claro, porque há, aparentemente, uma certa confusão sobre essa questão – Das-Racist é parada séria. Não estou dizendo que eles não apreciam o poder de uma brincadeira boba, ou que hesitam antes de mandar versos relacionados com uma baboseira Dadá não-verbal. Eles só não gastam muito tempo com alguns enquadramentos batidos das artes liberais ​​como seus críticos o fazem.

- Palavras por Ben Shapiro.

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