O segundo dia do Milhões de Bike foi diferente.O primeiro foi o do triunfo, o segundo foi cheio de problemas. Começou logo com a ressaca do dia anterior, no Parqe. Foi difícil levantar o rabinho da cama e o pelotão saiu um bocado mais tarde do que aquilo que estava previsto. Tomámos o pequeno-almoço ainda no Imaginário (o apelido do Hélio) e foi bom — mas havia 120 quilómetros no horizonte.Lá partimos. E começou logo mal. Mal dei a primeira pedalada perdi logo o pelotão. O atacador prendeu no pedal e por pouco não caí. Ouvia repetidamente na minha cabeça o Hélio a dizer: "Pessoal, temos de ir todos juntos porque vamos por um atalho e é complicado o caminho.” Dali para baixo era sempre a descer e eu via-os ao longe. E, de repente, desapareceram.
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