De Austrália a México, 34 países ordenados pela sua qualidade de vida

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De Austrália a México, 34 países ordenados pela sua qualidade de vida

A OECD é a criadora do índice para uma vida melhor, e criou um gráfico que compara o estado de cada país, em 11 categorias diferentes.

A Organização para o desenvolvimento e a cooperação económica (OECD nas suas siglas em inglês) é a criadora do índice para uma vida melhor (que não é o mesmo que o Relatório mundial de felicidade) e criou um gráfico que compara o estado de cada país, em 11 categorias diferentes.

As categorias que são consideradas essenciais pela OCDE, no que diz respeito a medir a qualidade de vida, são: a habitação, o ordenado, o trabalho, a qualidade comunitária, a educação, o meio-ambiente, o compromisso cívico, a saúde, a satisfação em relação à vida, a segurança e o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

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Podes ordenar os países utilizando todas as categorias ou podes ver os melhores países em cada categoria. Ao clicar em cada uma das características poderás ver uma explicação mais complexa sobre porque é que cada país sacou essa pontuação.

Não é uma surpresa que os países escandinavos estejam bem posicionados no gráfico. Os australianos, no entanto, são melhores que qualquer outro país, excepto no equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, e ordenado.

Os Estados Unidos permaneceram no seu sétimo lugar alcançado no ano passado, depois de abandonar o sexto lugar que tinham em 2013. Os factores que mantêm os Estados Unidos nesse posto não são surpreendentes. O compromisso cívico é baixo e a OCDE assinala que o desequilíbrio do poder de voto entre ricos e pobres é uma das causas para que isso aconteça: 20% dos que ganham mais, têm cerca de 77% mais possibilidades de votar, enquanto os 20% mais pobres têm uns 54% de possibilidades. Isto significa que os interesses de quem ganha menos estão pouco representados nas políticas governamentais

No outro extremo, os salários baixos e o desequilíbrio entre vida e trabalho são os grandes problemas quer da Turquia, quer do México. Os cidadãos turcos trabalham demasiadas horas, 100 horas mais que a média dos países da OCDE, e ganham menos que a média dos mesmos. No México é igual e a OCDE garante que os altos índices de pobreza infantil são consequência directa disto.

É claro que não se deve levar tudo à letra: é só uma espécie de fotografia panorâmica. Há limitações logo no facto de só estarem seleccionados 34 países membros, entre os quais poucos que se distanciem realmente dos que estão nos extremos. E também há motivos mais complicados sobre o porquê de valer a pena viver num qualquer país, para lá de números numa categoria.

A OCDE não considera aqui factores mais complicados que podem afectar o bem estar de um país, como as políticas de imigração, as oportunidades económicas e a dedicação à defesa das causas dos direitos humanos. Estas, entre muitas outras coisas, são provavelmente mais apropriadas para discussões profundas, que para meia dúzia de gráficos.