Illustration of three people surrounding a laptop
Ilustração por Cathryn Virginia.
Saúde

Como fazer mais amigos LGBTQ

Está se sentindo solitário ou à deriva? Você pode criar uma família escolhida de queers próximos e distantes – tem muita gente como você por aí.

Queers Built This é um projeto sobre criatividade e cultura DIY queer do passado, presente e futuro.

Nunca vou esquecer quando eu tinha 15 anos e entrei na minha primeira reunião para jovens lésbicas, gays, bi, queers e trans na BAGLY em Boston. A reunião acontecia no porão de uma igreja na época, e nunca estive numa sala cheia de gente LGBTQ antes na minha vida.

Eu já tinha com uma expressão de gênero que tendia bastante para o masculino, o que costumava fazer entrar em novos grupos algo desconfortável – eu geralmente tinha que começar discutindo se era menino ou menina, o que basicamente é o contrário de se sentir bem-vindo. Mas as pessoas na BAGLY me receberam muito bem, abriram um espaço pra mim num sofá incrivelmente desconfortável, perguntaram meu nome e se apresentaram. Senti como mesmo sempre tendo ouvido falar sobre se sentir em casa, eu nunca tinha experimentado isso realmente até aquele momento.

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Frequentemente, pessoas LGBTQ sentem que quando saímos de casa e nos aventurando no mundo depois de sair do armário, como humanos independentes, estamos procurando por essa coisa de se sentir bem-vindo, e por conexão com nossas culturas. Mesmo quem tem pais que nos aceitam ou amigos héteros, nem sempre podemos nos voltar pra eles para falar sobre namoro ou sexualidade queer, para conselhos relacionados com transsexualidade sobre navegar um mundo hostil, ou mesmo dicas de moda. (“Mãe, uma tanga é um visual bacana pra uma festa de espuma? O que você acha que combina mais com esse crop top?”) Os amigos queer próximos que fazemos se tornam uma família escolhida, com uma cultura e identidade compartilhadas, formando laços que são essenciais para nosso bem-estar e crescimento.

Mas com bares e livrarias gays fechando por todo lado, muitos de nós se voltaram para aplicativos para preencher esse vácuo, o que significa que passamos ainda mais tempo sozinhos em casa. Enquanto isso, a passagem do tempo significa que muita gente vai acabar ficando de fora dos grupos jovens queer em algum momento. Mesmo antes da pandemia de coronavírus impossibilitar conhecer gente nova pessoalmente, pessoas queer e trans já sofriam com a solidão. Enquanto lugares para encontros cara a cara vão sumindo, muita gente LGBTQ terá ainda mais dificuldade para encontrar uma comunidade pessoalmente.

E esse problema queer se complica ainda mais com o fato de que fazer amigos vai ficando mais e mais difícil na idade adulta. O pesquisador Jeffrey Hall estimou que leva de 40 a 60 horas passadas com a pessoa para fazer um amigo casual, e 200+ horas para fazer um amigo próximo. Na escola, no trabalho ou num local de adoração, é fácil juntar 200 horas com alguém sem tentar muito. Mas dependendo de onde faz essas coisas, você pode não conviver com tanta gente queer assim. Uma série, romance ou mesmo um encontro queer podem ser jeitos ótimos de encontrar validação, mas nada disso vai te trazer uma sopinha quando você estiver doente, ou emprestar o ombro pra você chorar quando terminar um relacionamento.

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Por outro lado, isso deixa muita gente queer no mesmo barco. Tem muitas pessoas como você por aí – elas existem em espaços físicos e digitais, e você pode fazer amigos, construir uma comunidade e se misturar uns com os outros. Aqui você lê algumas estratégias e opções para encontrar, e se conectar, com seu povo.

(Antes de continuar, considere o Passo Zero: faça um plano de segurança. É incrível fazer novos amigos, online e pessoalmente, mas se você planeja se encontrar com alguém que basicamente ainda é um estranho, é bom emprestar um pouco da sabedoria dos trabalhadores sexuais e encontrar a pessoa num local público antes, avisar alguém sobre onde você está indo, e quando você espera chegar em casa. Você também pode combinar uma ligação de segurança – ou seja, se a pessoa não tiver notícias suas até certa hora, ela vai te ligar ou mandar mensagem, e se não tiver resposta, ela vai começar a te procurar. E vale lembrar: tenha ainda mais cuidado planejando qual dessas opções você pode usar agora, durante a pandemia. Siga as diretrizes dos oficiais de saúde locais, use máscara, lave as mãos e tenha cuidado, por favor – mesmo se isso significar esperar alguns meses antes de colocar essas dicas em prática. OK, agora vamos pra parte divertida!)

1. Repense suas noções preconcebidas sobre como pessoas queer parecem e onde elas se encontram.

Fazer novos amigos às vezes pode exigir adivinhar quem é “família”, então comece analisando suas suposições sobre quem pode ser essa pessoa. Pessoas LGBTQ exitem em todos os gêneros, todas as culturas, e confiar no seu gaydar é um bom começo, mas expandir suas referências culturais queer e trans vai melhorar suas habilidades. (Você sabe que camisetas Big Freedia ou Prancing Elites são tipo camisetas da Madonna? Já reparou nas mulheres que cruzam seu caminho usando acessórios de couro ou aquele glitter extra?) Não confie apenas nas suas dicas mistas de gênero para fazer todo o trabalho, e quando ver alguém que possa ser o seu tipo de pessoa, vai lá e diga oi. Pode parecer estranho nas primeiras vezes, mas esse é um músculo que você precisa treinar. Lembre-se: muita gente LGBTQ busca conexão, assim como você, e muitas pessoas vão ficar felizes em se apresentar, pedir seu número, te seguir nas redes sociais, trocar mensagens ou sugerir um café.

2. Siga hashtags para encontrar pessoas.

Instagram e Twitter facilitaram encontrar outras pessoas com os mesmos interesses, seja porco-espinho ou grafite, há muitas hashtags homotásticas. Quando encontrar alguém com posts interessantes que indicam que vocês compartilham interesses ou identidades, que tal tentar mandar uma DM? Não seja esquisito, seja curioso: “Oi, só queria dizer que gostei muito do seu visual / arte / opiniões políticas / bolos. Você também se interessa por cílios postiços / aquarela / feminismo antiprisional / tortas?”

Não sabe bem por onde começar? Experimente #QueerStyle, #BlackTransExcellence, #QueerFemme, #LesbianMemes, #BiLove, #GenderEuphoria, #Gaysian, #LGBTTikTok. Ou acrescente sua identidade ao seu estado, escola ou profissão para encontrar gente como você.

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3. Frequente palestras e performances, especialmente as que forem grátis.

Universidades, faculdades, livrarias e bibliotecas costumam trazer artistas, escritores e trabalhadores culturais LGBTQ incríveis para dar palestras e performances, muitas vezes grátis, abertas ao público e em prédios que são mais ou menos acessíveis para pessoas com deficiência. Se inscreva nas listas de e-mail da livraria independente local, biblioteca e grupos LGBTQ de universidades perto de você, e frequente esses eventos (quando for seguro de novo, claro). Depois, comece a conversar com alguém que assistiu a mesma coisa. Nota: se você não sabe direito como começar uma conversa, procure pelos fumantes, que estão acostumados a bater papo com outras pessoas fumando. (Você não precisa fumar pra conversa – é só ficar contra o vento. E por favor, não comece a fumar só pra fazer amigos.)

4. Encontre um espaço de adoração afirmativo, e se envolva com sua comunidade.

Se você é religioso de qualquer maneira, tem muita gente queer e trans que também é. Pode ser uma notícia surpreendente se você cresceu numa tradição religiosa homofóbica, mas te prometo – essas pessoas existem, e estão ansiosas pra te conhecer (e você pode descobrir que é muito restaurador trazer seu eu completo para sua tradição de fé). Veja alguns links de organizações afirmativas (essa é a senha religiosa para “gostamos de ter gays aqui”):

- Igrejas de várias denominações

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- Sinagogas e comunidades judaicas

- Mesquitas e organizações islâmicas afirmativas

- Sikhs queer

- Uma lista de leitura de pagãos LGBTQ, com links para as comunidades

E tem muito mais! Bônus: muitas tradições religiosas valorizam explicitamente receber bem um estranho, e se você aparecer na reunião deles algumas vezes, você não será mais um estranho.

5. Desfrute o ar livre.

Sabia que tem muitos grupos LGBTQ de atividades ao ar livre? Você pode andar de bicicleta, fazer caminhada, mergulho, acampar, canoagem, escalada, forragear e desfrutar a natureza em companhia queer (e com mais segurança também). O Unlikely Hikers, por exemplo, celebra pessoas que não se encaixam no perfil clássico Patagônia, incluindo pessoas gordas e aventureiros não-brancos; tem o Venture Out Project, comandado e voltado especificamente para pessoas trans; tem o Gay SCUBA Week e o Queer Paddlers; o que estou dizendo é que se você saiu do armário e quer sair de casa, tem gente como você que também quer na sua área. E sabe o que é perfeito para fazer amigos? Conversar ao redor de uma fogueira.

6. Faça uma open house.

Oferecer hospitalidade é um ótimo jeito de criar uma comunidade, e não precisa ser nada chique. Você pode organizar um jantar onde todo mundo leva um prato, uma grande tradição lésbica, servir um café ou brunch com pão caseiro, fazer um panelão de sopa ou chili e convidar as pessoas para trazer suas tigelas e colheres, ou qualquer coisa que combine com seu espaço e estilo. Mais algumas dicas para começar:

- Organize um evento mensal. O pessoal vai criar o hábito de passar na sua casa toda segunda terça-feira do mês (ou qualquer outro dia) para desfrutar de companhia queer.

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- Peça para entrar na lista de eventos LGBTQ locais, aí as pessoas podem te mandar e-mail pedindo o endereço, e você pode vetar se for preciso.

- Você pode ter um tema ou tópico de discussão. Pode ser algo festivo como “Luau”, ou sério como um grupo do livro sobre desmantelar a supremacia branca, dependendo de como você gosta de passar o tempo.

- Você pode ter que convidar as pessoas algumas vezes para que elas se convençam de que é realmente OK aceitar sua hospitalidade. Participe também de vários eventos e continue convidando as pessoas que conhecer para a sua reunião. Pode ser algo tipo: “Olha, eu faço um brunch em casa todo último domingo do mês para a comunidade LGBTQ. É uma coisa bem descontraída. Você está convidado!” E lembre a pessoa quando a data estiver próxima, assim ela vai saber que você quer realmente a presença dela e não estava apenas sendo educado.

7. Encontre os Gaymers.

Cafés de jogos de tabuleiro estão surgindo no mundo inteiro, e muitos têm noites específicas para o público LGBTQ. Esses lugares tendem a ser silenciosos, bem iluminados, incentivar a jogar sóbrio, e dá aos participantes bastante tempo para conversar e se conhecer. Pegue seu dicionário de Scrabble ou seus dados de Dungeons em Dragons e faça amizade com outros nerds. (E se você curte Set, me convide; adoro esse jogo.)

8. Sirva uma causa que você valorize.

Um dos melhores jeitos de fazer amigos como adulto é ser voluntário. Frequente as reuniões das organizações locais que você gosta, e se junte a grupos e comitês que combinem com suas habilidades. Se tem uma ONG especificamente LGBTQ, é o ideal, mas também procure grupos culturais e artísticos onde você notar pessoas visivelmente queer no público.

Grupos comunitários sempre precisam de mais pessoas para ajudar na organização, limpeza, transporte, colocar cartazes e coisas assim. Você sabe fazer cupcakes? Contabilidade? Coletar doações de porta em porta? Você tem habilidades em auxílio de saúde mental? Você sabe moderar uma página de Facebook ou atualizar as redes sociais? Seja lá o que você sabe fazer, é uma habilidade necessária em algum lugar, e aí você pode conhecer outros voluntários e fazer amigos!

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(Esse também é um bom jeito de acessar eventos que às vezes são caros de graça – muitas organizações têm programas de voluntários que garantem ingressos ou entrada grátis por algumas horas de trabalho.)

9. Está em recuperação? Encontre uma reunião que atenda suas necessidades.

Há centenas de reuniões de recuperação focadas em pessoas LGBTQ pelo mundo, incluindo reuniões que acontecem online. Se você parou de beber recentemente ou está em recuperação de um vício e quer evitar lugares, pessoas ou padrões que podem não ser saudáveis pra você agora, uma reunião do AA pode ser duplamente vantajosa: um apoio para seu caminho de recuperação e um impulso na sua vida social. Se você já experimentou o AA (ou uma reunião similar) mas não achou algo útil pra você, considere programas alternativos, e tente encontrar um que te ajude a controlar seu uso de substâncias de maneira saudável e apropriada.

10. Seja parte da torcida.

Você torce pra um time em particular? Quase todo esporte e estádio hoje realiza uma noite do Orgulho e tem uma torcida organizada LGBTQ. Você pode conhecer pessoas que sabem tanto quanto você sobre escalações e tabelas, mas não precisa ser um torcedor fanático – tudo bem só curtir ver gente em forma usando uniformes colados, e você sempre pode começar uma conversa perguntando o que está acontecendo. Mas pode ser uma boa procurar na internet antes o que é um impedimento.

11. Comece algo novo.

Talvez você curta observar pássaros, motocross, arte com fibra ou gastronomia molecular, e seria muito legar praticar suas habilidades com outras pessoas LGBTQ. E se você tentasse começar um grupo? Você pode postar em fóruns de hobbies específicos avisando que quer praticá-los na companhia de outras pessoas queer. Os héteros podem encher seu saco um pouco (“O que sua sexualidade tem a ver com motocross?”). Explique que você quer fazer mais amigos LGBTQ e acha que seria legal encontrar outras pessoas que gostam das mesmas atividades que você (e não se sinta obrigado a ouvir as reclamações desse pessoal).

12. Participe de comunidades online no Zoom e Discord.

O COVID-19 é horrível por milhões de razões, mas uma luz no fim do túnel é que muitas organizações estão passando parte ou toda sua programação para a internet – uma situação que provavelmente vai continuar mesmo quando encontrarem uma vacina, porque as pessoas estão vendo como frequentar fisicamente um espaço pode ser complicado para algumas pessoas. Procure organizações LGBTQ na sua área, ou em cidades maiores perto de você, e participe das reuniões, discussões e lives.

13. Palestre.

Muitas universidades têm um painel de palestrantes que convida pessoas LGBTQ para compartilhar suas histórias – você pode fazer parte de um! Esses painéis são um jeito para jovens verem o que Janet Mock batizou de modelos de possibilidade: pessoas vivendo suas vidas do jeito que querem. E muitas vezes eles oferecem treinamento para enquadrar e contar sua história, e reuniões para os palestrantes processarem seus sentimentos depois de um evento. Esses grupos prestam um serviço para jovens e se participar de alguns, você pode conhecer alguns dos outros palestrantes. Isso é especialmente legal se você acha que seus amigos atuais são todos da sua idade e com identidades muito parecidas com a sua – esses painéis geralmente são diversos em idade, gênero e identidade sexual, além de em raças e culturas.

14. Use aplicativos de encontro.

Deixando claro, um encontro feliz, saudável e com consentimento é algo maravilhoso. Mas se você está procurando amigos, às vezes dá para encontrá-los assim. Alguns aplicativos são específicos para conexões de amizade. Uso esses apps quando viajo, para pedir dicas de onde comer e o que visitar, e encontrar companhia (principalmente platônica) para fazer essas coisas. Deixando claro que estou procurando apenas companhia social, já conheci muita gente legal. Alguns aplicativos que eu e meus amigos recomendamos:

- Scruff (geralmente voltado para homens, mas que acolhe bem pessoas queer/trans/não-binárias)

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- Growlr (para gays ursos e admiradores deles)

- Lex (que se descreve como “para lésbicas, bissexuais, assexuais e pessoas queer. Para mulheres e transsexuais, genderqueer, intersexo, dois espíritos e pessoas não-binária conhecerem amantes e amigos”)

- Feeld (um aplicativo voltado para o público poliamoroso, com dezenas de orientações sexuais e identidades de gênero disponíveis)

15. Passe bilhetes.

Pode levar tempo, mas adoro ações de agente secreto queer. Quais livros você ama – livros que moldaram e formaram sua identidade queer? Escreva um bilhete e coloque no meio de uma cópia de biblioteca do livro (ou várias cópias). Faça algo simples: você gostou desse livro, está procurando amigos que também o acharam significativo? Aqui vai meu e-mail (ou insta, Tumblr, qualquer coisa assim).

16. Use um truque da comunidade BDSM.

Muita gente na comunidade BDSM tem o que eles chamam de “trick cards”: é tipo um cartão de visitas, com o primeiro nome ou nome artístico, informação pra contato, às vezes uma foto e um pouco sobre em que a pessoa está interessada. Esses cartões são incrivelmente práticos quando você conhece alguém numa calabouço com quem quer manter contato – ou num protestos, marcha, festa noisy, pista de dança, casamento, ou outra situação onde vocês estão muito ocupados para realmente se conectar. Você pode fazer cartões com seu nome, contato e uma mensagem dizendo “pergunte-me sobre meu clube de livros feministas!” ou “procurando gays que gostam de jardinagem!”, ou mesmo um simples “sou novo na cidade e quero fazer amigos!” Aí é só entregar para quem você quer manter contato.

17. Hasteei a bandeira (e note quem faz a saudação).

Se você sai de casa com uma camiseta inconfundivelmente queer e alguém diz “Adorei sua camiseta!”, a pessoa está dizendo “Olá, amigo homo!” Diga oi e talvez tente conversar um pouquinho? Se alguém elogiar seu cabelo, estilo, acessórios e dizer “Adorei seu visual!”, é muito provável que a pessoa esteja dizendo “OI, EU TAMBÉM SOU QUEER E/OU TRANS E ADORARIA FALAR COM VOCÊ”.

Nota: Não se engane se a pessoa não “parecer gay”. O que isso quer dizer afinal? Estamos em todo lugar e parecemos com todo mundo, então não contribua com a ideia de que tem apenas um jeito de ser gay, certo? Certo.

18. Conte pra todo mundo que você quer fazer mais amigos LGBTQ.

Existe um conceito na sociologia chamado “laços fracos”: pessoas que você conhece, ou conhece através de outra pessoa, mas que não são realmente seus amigos. E várias pesquisas já provaram que quando você está procurando algo novo – um novo trabalho, um apartamento pra alugar, coisas assim – isso provavelmente vai vir através de sua rede de laços fracos.

Sendo assim, acione seus laços fracos para expandir seu círculo social queer. Avise todo mundo que você conhece mesmo que só um pouco, independente do gênero e sexualidade, que você está procurando mais amigos LGBTQ. Você pode ser específico (“Quero me conectar com transsexuais mais velhos”) ou deixar em aberto. As pessoas podem te apresentar para um primo não-binário, o colega gay do escritório, a colega trans da classe, e por aí vai. Você vai passar por alguns encontros meio constrangidos? Provavelmente! Mas vai conhecer gente legal que provavelmente não conheceria de outro jeito? Com certeza.

Leia mais do S. Bear Bergman em Asking Bear, a coluna de conselhos dele, ou no Twitter.

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