4AD
3/10 Há coisas que, por mais que eu as tente compreender, nunca conseguirei. Física, economia, sexo ou, mais recentemente, este tipo. Tenho vindo a queimar os neurónios e os tímpanos com o intuito de perceber como e porque raio é que este tipo esgota concertos e é alvo de boas (a excelentes) críticas. O gajo nem sequer é assim tão bonito e não se pode usar o argumento do “exótico” porque ninguém quer saber da República Dominicana. A música que faz, um pastiche de tudo o que era mau na pop FM de há trinta anos, independentemente do que digam as mais recentes reavaliações críticas, é francamente uma anedota. Uma espécie de La Roux em mau (o que é um feito extraordinário) e com uma pila (menos extraordinário). Esta merda dá-me um sono desgraçado. O que me leva a perguntar: isto vende-se na Fnac ou em farmácias? Aquele 3/10 é apenas e só porque, honestamente, a “Run My Heart” é suficientemente orelhuda. Mas o resto…