Aponta na Agenda. O guia VICE para uma semana de Inverno

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Entretenimento

Aponta na Agenda. O guia VICE para uma semana de Inverno

Em parceria com a Moleskine, damos-te conta daquelas coisas tão, mas tão, essenciais que vais mesmo ter de tomar nota.

Não queremos que te falte nada, por isso, todas as semanas, em parceria com a Moleskine - marca representada em Portugal pela Livraria Arquivo - sugerimos-te um guia para as coisas que acontecem por aí e que tens mesmo de apontar na agenda.

Esta semana apontamos baterias ao teatro, à fotografia, à música, aos livros e aos debates. Não deixes que o sofá seja mais forte…

Documentário "TERRAMOTOURISM" + Debate aberto - Lisboa Vadia, Lisboa, 10

Primeiro vê-se o documentário realizado pelo colectivo Left Hand Rotation, TERRAMOTOURISM,  depois há um debate aberto, com a participação de Margarida David Cardoso (Público) e do Fórum dos Cidadãos.

O filme é um retrato subjectivo da cidade de Lisboa e da sua transformação ao longo dos últimos seis anos e o evento ocupa o espaço do Lisboa Vadia, hoje á noite, a partir das 21h00.

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"A Estupidez", de Rafael Spregelburd - Artistas Unidos, Teatro da Politécnica, Lisboa, 11

No Teatro da Politécnica, de 11 de Janeiro a 25 de Fevereiro, os Artistas Unidos levam a cena A Estupidez.

"Peça-catástrofe de Rafael Spregelburd para um tempo estúpido, em que ninguém se ouve. Pode a razão adaptar-se? Ou devemos conservá-la pura, como a própria catástrofe?".

Há quanto tempo não vais ao teatro?

Conferência "Everything Was Forever, Until It Was No More", por Alexey Yurchak - Teatro Maria Matos, Lisboa, 12

A temporada UTOPIAS, decorre em Janeiro e Fevereiro no teatro Maria Matos. Em destaque já esta semana está a conferência/debate de Alexei Yurchak, onde se irá abordar o conceito de hipernormalização, que deu origem ao documentário de Adam Curtis que, recentemente, chamou a atenção de muita gente.

No livro Everything Was Forever, Until It Was No More: The Last Soviet Generation, Alexei Yurchak, professor de Antropologia na Universidade da Califórnia, Berkeley, usa este paradoxo como ponto de partida para a análise da vida soviética durante o período do "socialismo tardio".

"Por um lado, a imagem do socialismo que emerge neste livro é muito diferente dos estereótipos que reduzem a realidade soviética a um simplismo binário: estado de opressão versus resistência popular, cultura oficial versus não oficial, linguagem totalitária versus linguagem privada, mentira pública versus verdade escondida. Por outro, o próprio conceito de hipernormalização que Yurchak introduz, revela-se potencialmente útil para análise de outros sistemas políticos, como comprovou o célebre documentário de Adam Curtis, HyperNormalisation, estreado em 2016".

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Nesta conferência, Alexei Yurchak discute os argumentos principais do seu livro, estendendo esta reflexão à análise do capitalismo contemporâneo. Uma parceria entre o Teatro Maria Matos e o Instituto de História Contemporânea, da Universidade Nova de Lisboa, no âmbito do programa em torno do centenário da Revolução de Outubro.

Francisco Feio. Foto por Carla de Oliveira

"Coisas Simples", fotografias de Francisco Feio - A Pequena Galeria, Lisboa, 12 a 28

A Pequena Galeria apresenta, entre os dias 12 e 28, as Coisas Simples, de Francisco Feio. "Este trabalho é parte de uma reflexão sobre a natureza da imagem fotográfica que nasce exclusivamente no domínio da tecnologia digital. Habituado naturalmente ao filme e à prata, apesar de toda a desconfiança com que olhei para a mudança, nunca desprezei ou menorizei as ferramentas que se iam colocando ao nosso dispor na criação de imagens sejam elas puramente fotográficas ou não, simples ou complexas", explica o autor.

E acrescenta: Não cabe aqui discutir os méritos e qualidades (que existem) de uma em relação a outra, mas sim a exploração das possibilidades de imagem que os novos dispositivos tecnológicos nos permitem. Pessoalmente interessa-me, entre outras coisas, entender como uma tecnologia plana (aqui no sentido em que não tem dimensão material) simula a espessura da matéria fotográfica, aquilo que aparecia entre os diversos planos, o volume ainda que ínfimo, físico, do negativo; o grão".

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Apresentação do livro "A Escada de Istambul", de Tiago Salazar - Livraria Arquivo, Leiria, 12

A Escada de Istambul, o novo livro de Tiago Salazar, conta a extraordinária saga dos "Rothschild do Oriente". O escritor resgata do esquecimento várias gerações desta família e compõe, a partir de factos e documentos reais, uma ficção na qual ele próprio deambula como personagem.

No espaço cultural leiriense, o autor vai contar tudo o que há para saber sobre a obra.

Ciclo "No País do Cinema" + Ninaz - Rua das Gaivotas 6, Lisboa, 13

Cartaz duplo, petiscada e concerto. A proposta não podia ser melhor. Na Rua das Gáveas 6, o ciclo No País do Cinema organiza uma sessão especial de boas-vindas ao Ano Novo. "Double Bill", inclui Os amores de uma loira, de Miloš Forman e John From, de João Nicolau, um petisco partilhado e um concerto de Ninaz. Queres ir? Então leva algo para comer e partihar!

O projecto No País do Cinema é uma parceria entre Os Filhos de Lumière, em Lisboa, o Cinema Fora dos Leões, em Évora e a Cinemateca Portuguesa, tem o apoio do ICA e "surge da vontade de dar a conhecer a arte cinematográfica como meio de expressão, de conhecimento, de intervenção, de partilha e de diálogo com os outros, e de fortalecer laços entre a comunidade onde estas entidades estão sediadas".

Vessel + Pedro Maia - gnration, Blackbox, Braga, 14

A linha da frente da música electrónica está no primeiro concerto do ano no gnration, em Braga. O britânico Vessel junta-se ao português Pedro Maia e a coisa promete. Muito.

"Influenciado tanto pela herança dos fortes graves da cidade de Bristol, como pelos sons emergentes, Vessel, 24 anos, cria música excitante e inclassificável. Da EBM (electronic body music) de Nylon Sunset EP, do boogie distorcido de Wax Dance, ao mais recente álbum, tingido de industrial, Court Of Lions, há um poder único de ritmo e uma inegável musicalidade a funcionar nas suas produções".

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"Oriundo de Vila do Conde e a residir em Berlim, o realizador Pedro Maia centra o seu trabalho no cinema analógico, explorando as potencialidades deste formato e expandindo a herança estética e tecnológica do processo de trabalho com material de 16 mm e 8mm. Para além dos seus filmes, apresentados em diversos festivais e galerias um pouco por todo o mundo, Maia tem colaborado com vários músicos onde, entre outros, se incluem nomes como Panda Bear, Fennesz, Lee Ranaldo ou Demdike Stare". Imperdível.

Agenda conjunta de Teatros de Lisboa

É a primeira agenda conjunta de teatros do concelho de Lisboa. Grátis e sem publicidade, está disponível na página EmCena.pt e tem aplicação para Android e Iphone.

"O objectivo é concentrar toda a informação sobre as dezenas de espetáculos teatrais no concelho de Lisboa, sendo que há dias com 15 apresentações diferentes", explicam os responsáveis pela iniciativa.