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Este cara teve um Big Mac de estimação por dois meses

Passados, dias, semanas e meses, o lanche seguiu se solidificando, assim como a relação de Matt Crook e seu sanduíche.

Foto via Twitter.

Esta matéria foi originalmente publicada no MUNCHIES.

No dia 5 de novembro de 2015, Matt Crook pediu um combo de Big Mac enquanto voltava do seu trabalho, em Londres.

Chegando em casa, ele descobriu que sua mulher tinha feito uma sopa gostosa e assim, não mais tentado por sua escolha impulsiva de mandar ver num fast food, Matt terminou sua bebida e jogou as batatas no lixo.

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Mas Crook não se lembrou de jogar fora o item principal de sua refeição junk. Foi aí, que no dia seguinte, Matt achou o Big Mac esquecido na sua bolsa do trabalho, e decidiu ser amigo do lanche — mas só depois de perceber que o Big Mac tinha se solidificado além dos padrões aceitáveis para consumo humano.

"Abri minha bolsa do trabalho e vi o Big Mac lá, olhando pra mim", contou Crook ao jornal Metro. "Pensei em comer isso [o lanche] no almoço, mas ele já tinha começado a endurecer".

Nos dias, semanas e meses seguintes, o lanche continuou a se solidificar, assim como o laço entre homem e sanduíche. Crook criou contas no Twitter e Facebook para seu novo Big Mac de estimação, que ele batizou carinhosamente como Pet Big Mac.

Nas redes sociais, Matt documentou as várias aventuras e desventuras do Pet Big Mac, como um encontro possivelmente fatal com o lulu da pomerânia, o dog de verdade do Crook . Para sorte do lanche de estimação, naquele momento o Big Mac já não era apropriado nem mesmo para consumo animal.

"O lulu da pomerânia deu umas farejadas e umas lambidas, mas não ficou muito tentado", disse Crook, acrescentando, "o mais engraçado sobre o Big Mac era que ele continuava cheirando como um Big Mac mesmo muito tempo depois. Então estava sempre na minha cabeça que se o cheiro estava bom, ainda dava para comer, mas a verdade é que os ingredientes tinham encolhido e ficado duros como pedra".

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Apesar desse laço incomum, começaram a surgir sinais de que a relação homem-sanduíche não ia durar para sempre. "Minha maior preocupação era de que o Big Mac não ficaria muito bem em viagens, sempre que eu o levava para algum lugar, ele desintegrava um pouquinho. Pensei em dar uma caixa nova para ele no Natal, mas isso nunca chegou a acontecer", comenta Matt.

E como toda grande amizade, a relação de Matt e seu Pet Big Mac também chegou ao fim. Depois de impressionantes dois meses, a integridade estrutural do Big Mac finalmente deu lugar ao endurecimento que provoca a morte de alimentos muito mais jovens. O pão do Pet Big Mac, e o coração de Matt, partiram ao meio.

"Eu não sabia o que fazer quando abri minha bolsa e vi que o pão de cima do Pet Big Mac tinha rachado bem no meio", disse Crook ao Metro, claramente abalado pela tragédia. "Pensei em arranjar um pão novo para ele, mas senti que isso seria brincar de Deus. Então joguei o lanche no lixo".

E assim, a saga de Matt e o Big Mac, enfim, chegou ao fim.

Tradução: Marina Schnoor

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