Conteúdo feito em parceria com a Converse.Ter um mozão pra dormir de conchinha no final do dia ou aquele ombro pra chorar depois de um pé na bunda é bom demais. Claro que a convivência, seja entre amigos ou casais, é complicada e eventualmente rola um desentendimento por causa da louça suja na pia ou do você-não-me-chamou-pro-rolê, mas, beleza, amar é assim, doido e doído. Convidamos as meninas do Coletivo Amapoa pra encarar a missão de conhecer e fotografar pessoas incríveis que abriram as portas de suas vidas lado a lado pra falar sobre a luta diária pelo amor e pela diversidade.
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Mônica, 22 anos, e Bárbara, 21
Bárbara: Sou consultora de atendimento numa empresa de casa e decoração, mas eu também movimento meu Instagram como digital influencer, dizem…Mônica: Trabalho com um app de mobilidade urbana.Como vocês se conheceram?
Mônica: Pelo Facebook.Bárbara: Na verdade, foi muito engraçado porque eu sempre via a Mônica nas sugestões de amizade. Aí pensei: "Será que adiciono?" Demorei umas duas semanas para adicionar e mais duas para chamar no chat.Mônica: Quando ela me mandou mensagem eu achei que era fake, não acreditei que ela tava me dando mole.Faz quanto tempo que vocês estão juntas?
Vai fazer um ano.Como foi o primeiro date de vocês?
Bárbara: O primeiro date foi meio complicado porque ela levou um amigo, né?Mônica: Porque eu achei que ela era fake mesmo. Falei: "Amigo, vamos comigo porque eu acho que vai vir um velho tarado". Não acreditava que ela era real mesmo, não sabia nem do Instagram dela, que ela era famosinha… E a' ele foi comigo e, quando chegou lá, falou: "Amiga, que mulher é essa? Não deixa ela escapar".Você estava com muita vergonha?
Mônica: Muito, eu nem me mexia, eu era um robô.
Vocês lembram o que sentiram na hora?
Bárbara: Frio na barriga, nossa! Eu estava tremendo. Senti que tinha sido um match, a primeira vez eu já pensei: "É ela!"Mônica: Foi a mesma sensação.Vocês lembram qual é a coisa mais romântica que uma fez ou falou para outra, ou que vocês já viveram juntas?
Mônica: Foi assumir esse compromisso e falar "Eu amo você". Foi o maior ato. E, além disso, morar junto, dividir boletos. Temos uma amizade muito forte, e independente do que vai acontecer no futuro, pretendemos ser sempre muito amiga uma da outra.
Bárbara: Frio na barriga, nossa! Eu estava tremendo. Senti que tinha sido um match, a primeira vez eu já pensei: "É ela!"Mônica: Foi a mesma sensação.Vocês lembram qual é a coisa mais romântica que uma fez ou falou para outra, ou que vocês já viveram juntas?
Mônica: Foi assumir esse compromisso e falar "Eu amo você". Foi o maior ato. E, além disso, morar junto, dividir boletos. Temos uma amizade muito forte, e independente do que vai acontecer no futuro, pretendemos ser sempre muito amiga uma da outra.
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E o que vocês acham sobre amar e assumir um amor nos dias de hoje?
Bárbara: Muita coragem. Vivemos num mundo muito preconceituoso ainda. E já passamos por diversas coisas. Como andar de mãos dadas na rua e o pessoal gritando que é coisa do demônio. É muito ofensivo e eu não consigo compreender. Qual é o problema em amar?
Bárbara: Muita coragem. Vivemos num mundo muito preconceituoso ainda. E já passamos por diversas coisas. Como andar de mãos dadas na rua e o pessoal gritando que é coisa do demônio. É muito ofensivo e eu não consigo compreender. Qual é o problema em amar?
Fábio, 28 anos, e Rodrigo, 28 anos
Rodrigo: Somos de Belo Horizonte, Minas Gerais.Fábio: Na Savassi, que é a nossa Praça Roosevelt, no auge da fase emo. Nos conhecemos faz 12, 13 anos e somos amigo. Nos conhecemos numa fase que foi legal e difícil, quando estávamos nos descobrindo como gay.Quantos anos vocês tinham?
Fábio: Dezesseis. Passamos juntos pela fase dos primeiros namorados, com a família descobrindo que a gente era gay, saindo do armário, entrando na faculdade. Acabou que fizemos faculdade juntos…Mesma faculdade?
Rodrigo: Mesma faculdade, mesma sala.Fábio: E depois abrimos uma empresa juntos, e viramos estes pseudo irmãos.O que representou, nessa época, se descobrir gay e sair do armário meio que juntos?
Fábio: Tivemos experiências um pouco diferentes de crescimento em relação a sexualidade e a identidade. Talvez pela metodologia da escola dele e da minha, eu sofri mais bullying.Acho que, de certa forma, a minha identidade, a maneira como eu me expresso é visivelmente mais fácil de eu ser apontado na rua: "Ah, viadinho", sabe? Então, talvez mais nesse sentido, a forma do Rodrigo se expressar era um pouco mais reservada do que a minha talvez. Também a gente tinha 16 anos, né?
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Onde é que o afeto entra?
Fabio: Quando a gente pensa do ponto de vista da gente como LGBTQ, o afeto é uma barreira. Mesmo passados 10 anos que eu me assumi, se eu vou ter um certo tipo de demonstração de afeto na rua, eu sempre tenho um pensamento sobre a minha segurança. Antes era um medo do que os outros vão achar, hoje é um medo mais relacionado a segurança. Esse lugar é seguro? É de boa? Acaba que vira uma coisa política, o afeto.O que vocês acham da frase "Desconstruir pelo afeto"? O que vem na cabeça?
Rodrigo: Bater de frente. Desconstruir pelo afeto pra mim é: se eu quero tentar desconstruir alguém mostrando o meu afeto com o meu namorado, eu tô querendo bater de frente com alguém que acha "errado", digamos assim. Eu acho que é tentar bater de frente mesmo.
Fabio: Quando a gente pensa do ponto de vista da gente como LGBTQ, o afeto é uma barreira. Mesmo passados 10 anos que eu me assumi, se eu vou ter um certo tipo de demonstração de afeto na rua, eu sempre tenho um pensamento sobre a minha segurança. Antes era um medo do que os outros vão achar, hoje é um medo mais relacionado a segurança. Esse lugar é seguro? É de boa? Acaba que vira uma coisa política, o afeto.O que vocês acham da frase "Desconstruir pelo afeto"? O que vem na cabeça?
Rodrigo: Bater de frente. Desconstruir pelo afeto pra mim é: se eu quero tentar desconstruir alguém mostrando o meu afeto com o meu namorado, eu tô querendo bater de frente com alguém que acha "errado", digamos assim. Eu acho que é tentar bater de frente mesmo.
Stephanie, 24 anos, e Túlio, 33 anos
Stephanie: Sou arquiteta e escrevo também. Não sei se escritora, mas tenho uma coluna onde abordo várias questões relacionadas ao universo feminino e negro. Nasci em Araraquara, interior de São Paulo, e fiz faculdade em Campinas. Depois vim para a cidade de São Paulo.Túlio: Sou natural de Mogi das Cruzes, mas moro em São Paulo há alguns anos. Vim fazer faculdade aqui. Sou sociólogo de formação e trabalho com curadoria de conhecimento.Vocês conseguem lembrar qual foi a primeira impressão?
Túlio: A impressão que eu tinha da Stephanie era que ela era uma menina combativa da internet, assertiva. E quando nos conhecemos, achei ela fofinha. Achei que fosse mais dura, e, pessoalmente, vi que não, vi que ela era isso em relação às convicções dela.
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Stephanie: Primeiro eu achei que ele era um solteirão cafajeste, tipo um pegador, porque ele me mandou uma mensagem muito estranha em um domingo à tarde. Aí depois eu achei o Tulio super sério.
O que vocês mais gostam um no outro?
Túlio: Gosto da inteligência dela, da sensibilidade. Ela consegue olhar as coisas, os fenômenos e algum assunto sempre por uma ótica diferente. Muito inteligente, muito crítica e muito sensível. Ela tem um quê de caipirice que eu gosto. Caipira no bom sentido, tipo, em uma cidade igual São Paulo, em que as pessoas são escrotas, são frias.Stephanie: Ele é bonito. Mas desde o começo ele sempre foi muito aberto para as coisas que eu falava, e para mim isso é muito novo. E mesmo ele sendo um homem e invariavelmente um homem hétero, ele nunca deixou de escutar o que eu estava falando.Contem um plano que vocês têm para um futuro próximo ou não.
Stephanie: Viajar juntos! Já viajamos juntos e temos um cachorro juntos, o
Basquiat.Túlio: Viajar para a Jamaica. Stephanie: E levar o Basquiat. A gente quer muito viajar e levar o Basquiat para fora,
sabe? Porque ele tem que conhecer a neve.Túlio: Talvez morar num apê maior no futuro.
Túlio: Gosto da inteligência dela, da sensibilidade. Ela consegue olhar as coisas, os fenômenos e algum assunto sempre por uma ótica diferente. Muito inteligente, muito crítica e muito sensível. Ela tem um quê de caipirice que eu gosto. Caipira no bom sentido, tipo, em uma cidade igual São Paulo, em que as pessoas são escrotas, são frias.Stephanie: Ele é bonito. Mas desde o começo ele sempre foi muito aberto para as coisas que eu falava, e para mim isso é muito novo. E mesmo ele sendo um homem e invariavelmente um homem hétero, ele nunca deixou de escutar o que eu estava falando.Contem um plano que vocês têm para um futuro próximo ou não.
Stephanie: Viajar juntos! Já viajamos juntos e temos um cachorro juntos, o
Basquiat.Túlio: Viajar para a Jamaica. Stephanie: E levar o Basquiat. A gente quer muito viajar e levar o Basquiat para fora,
sabe? Porque ele tem que conhecer a neve.Túlio: Talvez morar num apê maior no futuro.
Bia, 21 anos, e Tati, 26
Bia: Sou modelo plus size, só que gorda. Eu era de Saquarema, Rio de Janeiro. Moro em São Paulo há três anos.Tati: Sou de Caçapava, interior de São Paulo. E sou gerente de uma loja indiana.
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Como vocês se conheceram?
Bia: Em um grupo de militância gorda no Facebook, não foi? O nome do grupo era Coletivo Anti-Gordofobia, é um grupo massa.Faz quanto tempo?
Bia: Ah, acho que já faz uns três anos e pouquinho, né?E como é que foi o primeiro encontro?
Bia: O primeiro encontro foi no metrô… Ah não!Vocês namoravam na época?
Tati: Ela namorava, em um relacionamento aberto.Bia: Um relacionamento aberto muito desconstruído.Como vocês se viam antigamente e hoje?
Bia: Eu tinha muito medo de ter alguma coisa completa com alguém. Eu achava que o que eu recebia de carinho, de amor, era suficiente em relação a tudo. Ainda mais me relacionar pela primeira vez com uma mulher gorda, que entende tudo - de todos os âmbitos - e isso envolve toda a nossa vida. E mudou muito, eu achava que eu não merecia ter esse amor completo, vontade de viver junto e é isso aí, sabe? Ponto. De ser natural, entendeu? Você não precisa forçar o amor, ele acontece.Tati: Acho que é muito relacionado a essa intimidade que a gente cria. No começo era muito uma admiração, porque eu via a Bia, e ela sempre foi sempre muito envolvida no movimento anti-gordofobia, e ela era uma referência para as outras meninas. Eu achava a Bia maravilhosa, ainda acho. Mas assim, muda muita coisa conforme os anos vão passando, você vai vendo a pessoa em outras situações.Ela foi a primeira namorada que eu levei em casa, sabe? Meu pai foi a primeira pessoa que teve que lidar. Ele não aceita que sou lésbica até hoje. Então, quebramos essa barreira juntas. Fui na casa dela conhecer a família dela, embora eles não soubessem diretamente que eu era a namorada dela… Mas ficou tudo subentendido. É um processo que leva tempo. Foram experiências muito fortes para nós duas. Acho que isso só vai tornando nosso relacionamento mais forte e só temos crescimento pela frente.
Bia: Em um grupo de militância gorda no Facebook, não foi? O nome do grupo era Coletivo Anti-Gordofobia, é um grupo massa.Faz quanto tempo?
Bia: Ah, acho que já faz uns três anos e pouquinho, né?E como é que foi o primeiro encontro?
Bia: O primeiro encontro foi no metrô… Ah não!Vocês namoravam na época?
Tati: Ela namorava, em um relacionamento aberto.Bia: Um relacionamento aberto muito desconstruído.Como vocês se viam antigamente e hoje?
Bia: Eu tinha muito medo de ter alguma coisa completa com alguém. Eu achava que o que eu recebia de carinho, de amor, era suficiente em relação a tudo. Ainda mais me relacionar pela primeira vez com uma mulher gorda, que entende tudo - de todos os âmbitos - e isso envolve toda a nossa vida. E mudou muito, eu achava que eu não merecia ter esse amor completo, vontade de viver junto e é isso aí, sabe? Ponto. De ser natural, entendeu? Você não precisa forçar o amor, ele acontece.Tati: Acho que é muito relacionado a essa intimidade que a gente cria. No começo era muito uma admiração, porque eu via a Bia, e ela sempre foi sempre muito envolvida no movimento anti-gordofobia, e ela era uma referência para as outras meninas. Eu achava a Bia maravilhosa, ainda acho. Mas assim, muda muita coisa conforme os anos vão passando, você vai vendo a pessoa em outras situações.Ela foi a primeira namorada que eu levei em casa, sabe? Meu pai foi a primeira pessoa que teve que lidar. Ele não aceita que sou lésbica até hoje. Então, quebramos essa barreira juntas. Fui na casa dela conhecer a família dela, embora eles não soubessem diretamente que eu era a namorada dela… Mas ficou tudo subentendido. É um processo que leva tempo. Foram experiências muito fortes para nós duas. Acho que isso só vai tornando nosso relacionamento mais forte e só temos crescimento pela frente.
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Qual foi a coisa mais romântica que vocês já fizeram uma pela outra?
Tati: Na primeira vez que a Bia desfilou eu levei três girassóis pra ela. Tinha falado que eu não conseguiria ir, e eu fui.Bia: Acho que o mais romântico foi a nossa viagem para Ilhéus e pra Gonçalves. A gente nem se chamava de "amor", e foi ali que tudo mudou… De ouvir "amor" e ficar assim: "Está acontecendo!"O que é amor?
Bia: Amor pra mim é vontade de estar junto. É passional, sim, é respeito, é união, é prioridade. Eu sou muito intensa, acho que pra mim é isso.Tati: Amor é estar junto da pessoa, se encantar por ela. Se posicionar sempre. Mostrar com quem você está o tempo todo. Não só por ser lésbica, mas também por ser gorda. Ser gorda no meio lésbico, que é uma bosta, é escroto pra caralho.
Tati: Na primeira vez que a Bia desfilou eu levei três girassóis pra ela. Tinha falado que eu não conseguiria ir, e eu fui.Bia: Acho que o mais romântico foi a nossa viagem para Ilhéus e pra Gonçalves. A gente nem se chamava de "amor", e foi ali que tudo mudou… De ouvir "amor" e ficar assim: "Está acontecendo!"O que é amor?
Bia: Amor pra mim é vontade de estar junto. É passional, sim, é respeito, é união, é prioridade. Eu sou muito intensa, acho que pra mim é isso.Tati: Amor é estar junto da pessoa, se encantar por ela. Se posicionar sempre. Mostrar com quem você está o tempo todo. Não só por ser lésbica, mas também por ser gorda. Ser gorda no meio lésbico, que é uma bosta, é escroto pra caralho.
Franz, 26 anos, e Danilo, 31 anos
Franz: Meu nome é Francisco Ventura, e tenho o nome artístico de Franz, que é Francisco em alemão, que eu ganhei quando eu fazia conservatório de música na minha cidade. Sou pianista, compositor e agora trabalho com vídeos no YouTube também. Sou do interior de Minas, São João Del Rei.Danilo: Meu nome é Danilo Dabague e sou natural de Sorocaba. Sou youtuber, mas trabalho como drag há 13 anos e meu canal é sobre isso.Como vocês se conheceram?
Franz: Eu já era fã do Danilo desde o começo do canal, e sempre quis conhecê-lo. Mas depois de um tempo que eu vim pra cá, acabou que a gente se cruzou no Tinder. Mas não foi de primeira, o primeiro match não teve muito papo. No segundo a gente conversou mas aí eu deletei. Só no terceiro match que a gente combinou de se encontrar em casa porque ele queria ouvir piano.
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Quanto tempo vocês namoram?
Franz: Oficialmente?Danilo: Pouquíssimo tempo.Franz: Sete meses, quase.O que vocês mais gostam e valorizando um no outro?
Franz: Eu valorizo muito o Danilo ser uma pessoa muito compreensiva. Super aberta ao diálogo. É o que faz a gente estar forte. E isso falta em muitos relacionamentos e eu estou feliz de encontrar alguém assim.Danilo: O que eu admiro no Franz são várias coisas. A paciência… Ele é paciente comigo, extremamente cuidadoso, carinhoso, mas de uma maneira bem peculiar. O Francisco é alguém que não se revela, ele não é alguém com demonstrações fáceis de carinho, isso torna a demonstração dele bem mais especial. Eu acho que a maneira dele demonstrar é muito diferente das outras pessoas que eu já conheci. Isso causa um impacto porque a gente não sabe como lidar. Mas traz essa sensação de descoberta e de querer descobrir cada vez mais. É bem encantador, extremamente complicado igual eu, duas loucas, né? Mas eu acho que é aí que a gente se encontra.
Franz: Oficialmente?Danilo: Pouquíssimo tempo.Franz: Sete meses, quase.O que vocês mais gostam e valorizando um no outro?
Franz: Eu valorizo muito o Danilo ser uma pessoa muito compreensiva. Super aberta ao diálogo. É o que faz a gente estar forte. E isso falta em muitos relacionamentos e eu estou feliz de encontrar alguém assim.Danilo: O que eu admiro no Franz são várias coisas. A paciência… Ele é paciente comigo, extremamente cuidadoso, carinhoso, mas de uma maneira bem peculiar. O Francisco é alguém que não se revela, ele não é alguém com demonstrações fáceis de carinho, isso torna a demonstração dele bem mais especial. Eu acho que a maneira dele demonstrar é muito diferente das outras pessoas que eu já conheci. Isso causa um impacto porque a gente não sabe como lidar. Mas traz essa sensação de descoberta e de querer descobrir cada vez mais. É bem encantador, extremamente complicado igual eu, duas loucas, né? Mas eu acho que é aí que a gente se encontra.
Vocês acham que produzem melhor quando se está apaixonado ou com o coração quebrado?
Franz: Eu vou ser sincero, eu produzo muito melhor quando estou com o coração partido. Todas as minhas obras são baseadas em perda e morte.Danilo: Me sinto bem mais inspirado. Primeiro porque ainda enxergo, gosto de enxergar o Franz como alguém extremamente crítico. E como ele sempre acompanhou o meu trabalho, o feedback que ele me dá é muito importante, por esse ponto de vista. Faz com que eu queira produzir cada vez mais. E ainda tendo alguém que entende o seu trabalho.Cafonissíma essa entrevista!O amor é cafona e não podemos negar o clichê. Por exemplo essa pergunta: quais são os planos de vocês para o futuro?
Danilo: Se suportar! Planos, eu tenho muito medo. Nós temos planos? Sabe o que eu acho, é tanta coisa acontecendo agora que eu não consigo pensar daqui um mês o que estarei fazendo.Franz: [Somos] um casal mais parado, mais ameno, não tem tempo de ficar fantasiando, né? A gente produz tanto! Agora que eu comecei meu canal. A gente conversa tanto. Eu aprendo muito com ele. O tempo que a gente tem a gente prefere usar para conhecer mais o outro. Faz pouco tempo que a gente ta junto, não temos tempo de ficar planejando um cachorrinho, viagem no final do ano.Siga a VICE Brasil no Facebook , Twitter , Instagram e YouTube .
Franz: Eu vou ser sincero, eu produzo muito melhor quando estou com o coração partido. Todas as minhas obras são baseadas em perda e morte.Danilo: Me sinto bem mais inspirado. Primeiro porque ainda enxergo, gosto de enxergar o Franz como alguém extremamente crítico. E como ele sempre acompanhou o meu trabalho, o feedback que ele me dá é muito importante, por esse ponto de vista. Faz com que eu queira produzir cada vez mais. E ainda tendo alguém que entende o seu trabalho.Cafonissíma essa entrevista!O amor é cafona e não podemos negar o clichê. Por exemplo essa pergunta: quais são os planos de vocês para o futuro?
Danilo: Se suportar! Planos, eu tenho muito medo. Nós temos planos? Sabe o que eu acho, é tanta coisa acontecendo agora que eu não consigo pensar daqui um mês o que estarei fazendo.Franz: [Somos] um casal mais parado, mais ameno, não tem tempo de ficar fantasiando, né? A gente produz tanto! Agora que eu comecei meu canal. A gente conversa tanto. Eu aprendo muito com ele. O tempo que a gente tem a gente prefere usar para conhecer mais o outro. Faz pouco tempo que a gente ta junto, não temos tempo de ficar planejando um cachorrinho, viagem no final do ano.Siga a VICE Brasil no Facebook , Twitter , Instagram e YouTube .