Toda a verdade sobre o Sónar

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Toda a verdade sobre o Sónar

Para lá do que foi o festival em si, este ano centrámos o nosso trabalho numa compilação bastante exaustiva de dados.

O Sónar é definitivamente um festival de imersão total. Mesmo quem nunca foi ao festival já ouviu todo o tipo de histórias e mitos urbanos à sua volta. Continua a ser um festival um passo à frente da maioria dos outros festivais e onde acabam por, muito ou pouco, buscar inspiração todos os demais. A eclética programação musical está à altura das suas inúmeras actividades paralelas e de um público hiper produzido, absolutamente hedonista mas incrivelmente relaxado.

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Para lá do que foi o festival em si, este ano centrámos o nosso trabalho numa compilação bastante exaustiva de dados. Finalmente, quando conseguimos decifrar todas as anotações deparámo-nos com o problema de uma notória falta de aptidão estatística para poder tratar os dados convenientemente. Por isso passámos as últimas duas semanas concentrados num curso on-line de estatística para festivais de música, leccionado pela prestigiada Universidade de Bogotá, para conseguir apresentar os resultados que se seguem.

Comecemos pelo objecto de estudo - o Tuga - que dividimos em "tuga macho" e "tuga fêmea".

O nosso Tuga que vem ao Sónar é basicamente macho, dos seus 30 e picos anos, com bigode ou barba de 3/5 dias, são freelancers de profissões ligadas às artes e à moda, têm no mínimo uma tatuagem bem visível e não vão ao Sónar na integra porque têm mais coisas que fazer. As fêmeas são menos e não têm barba nem bigode ao contrário do que dizem as lendas europeias sobre as portuguesas.

Sónar de dia

Sónar de noite

O Sónar é o festival global - 360º. Não vamos explicar porquê. Para isso podem recorrer aos nossos artigos anteriores. Mas para quem não tenha paciência aqui fica uma ideia gráfica de como viver este festival, plenamente, durante 3 dias sem parar. Só falta acrescentar o tipo e horário das drogas a introduzir no corpo para levar a cabo esta tarefa com algum sucesso e sem ir parar à enfermaria. Caso não entendam muito bem o gráfico, não se preocupem. Podem sempre fazer o nosso Master in Data and Music Analysis da Universidade de Bogotá e vão ver como tudo fica mais claro.

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Os nossos encontros mais ou menos fortuitos com os Tugas do Sónar foram sucedendo-se um pouco por todo o recinto, tanto de dia como de noite. A maior intensidade desses encontros terá sido determinante nos resultados finais. O tamanho das bolas refere-se à maior ou menor percentagem de tugas nas diferentes localizações. A margem de erro, como aliás em todo o estudo, é extremamente elevada.

Para terminar, um último gráfico que tenta ilustrar as razões que o Tuga do Sónar apontava como determinantes para a sua presença no festival. Tirando o Pedro Maia, que era o único artista português do Sónar, e o Mike, que vem sempre depois de ir a Fátima em peregrinação para desintoxicar (isto é a mais pura das verdades!), achamos que todos os outros estavam a mentir.

Mas no final qual é o grau de satisfação que o Tuga leva deste magnífico festival? É grande, oh se ele é grande!

E já está. Se para além deste estudo muito pouco científico (mas muito perto da verdade mais interior da alma Tuga) alguém quiser perceber um bocadinho do que se passou este ano no Sónar pode sempre (re)ler/(re)ver as nossas crónicas diárias do festival, ou comprar um bilhete para a América do Sul, ou para o Norte da Europa onde o festival faz digressões massivas em Dezembro de 2015 e Fevereiro de 2016, respectivamente.

Para o ano lá estaremos de 16 a 18 de Junho. Save the Dates!