Fotos da maior queima de marfim da História, no Quênia

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Fotos da maior queima de marfim da História, no Quênia

Cerca de 105 toneladas de marfim, equivalentes à US$ 105 milhões, viraram cinzas numa tentativa de chamar atenção para o impacto da caça aos elefantes na África.

Uma cesta de 1,5 toneladas de chifres de rinoceronte. Fotos por Frederick Paxton/VICE News.

O Quênia queimou 105 toneladas de marfim, no valor estimado de 105 milhões de dólares, no último final de semana; uma tentativa de destacar o impacto da caça aos elefantes no Continente Africano. Onze pilhas de marfim, representando as presas de 6.700 elefantes, foram reduzidas a cinzas no sábado, na maior queima de marfim vista até hoje.

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A queima marcou o encerramento da Giant's Club, cúpula de líderes africanos, que começou um Nanyuki, centro do Quênia. O presidente do país, Uhuru Kenyatta, pediu que seus colegas ajudem a salvar os elefantes e rinocerontes da extinção.

O número de elefantes em deslocamento pela África despencou de aproximadamente 1,2 milhão nos anos 70 para cerca de 400 mil hoje. Mais de 30 mil elefantes foram caçados por ano entre 2010 e 2012, ameaçando extingui-los completamente em algumas regiões da África.

"O aumento do valor do marfim de elefante, vendido ilegalmente no mercado internacional, resultou num massacre nas selvas africanas", disse Kenyatta para a multidão convidada no sábado, enquanto pedia o fim do comércio ilegal de marfim na África.

"Em 10 anos na África Central, perdemos quase 70% dos nossos elefantes", ele disse. "O elefante é um símbolo icônico do nosso país. Temos que agir agora ou arriscamos a perder esse animal magnífico."

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Todas as fotos por Frederick Paxton. Siga-o no Twitter.

O guardas-florestais do Kenya Wildlife Service (KWS) patrulham o Parque Nacional de Nairóbi. Esse parque não tem elefantes; os guardas monitoram a população de rinocerontes local.

A banda militar do KWS numa tenda antes do começo da cerimônia de queima do marfim.

O 'arquiteto da queima' Robin Hollister enche uma cesta gigante com chifres de rinocerontes. Os chifres foram incinerados com ajuda de um coquetel pressurizado de querosene e diesel.

O presidente Uhuru Kenyatta na entrevista coletiva da queima de marfim.

Um guarda da KWS vigia as piras.

O local da queima visto de longe.

Um close de uma das 11 pilhas de marfim, de valor estimado em $105 milhões.

Um guarda evita que o público se aproxime demais das piras.

Bombeiros cuidam de um vazamento de combustível. Diversos galões de querosene e diesel foram usados para cremar o marfim, que não queima sozinho.

Um oficial do KWS na entrevista coletiva no local da queima.

Um guarda-florestal no local da queima.