Fotos de Gente que Foi Barrada numa Balada de Londres no Final de Semana

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Fotos de Gente que Foi Barrada numa Balada de Londres no Final de Semana

Às vezes as melhores histórias da noite ficam esquecidas nas filas das baladas.

A fila em frente ao Mahiki. Fotos por Carl Wilson.

Ser barrado nos clubes noturnos de Londres é muito mais difícil do que você pode imaginar. Em um lugar como o Berghain, onde os seguranças são particularmente chatos, é bom considerar a camiseta que você está usando e quantas garrafas de schnapps você tomou antes de sair de casa. Em Londres, parece que você consegue entrar até no clube mais pomposo, independente de ter escolhido combinar jeans com sapatênis e paletó com brilho.

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Eu sei disso porque eu e o Carl, nosso fotógrafo, passamos três noites na frente de várias baladas de Londres, esperando para falar com pessoas que fossem barradas. E não tivemos muita sorte.

No Ministry of Sound, você e o micro-ônibus de americanos cheios de pulseirinhas candy rave conseguem entrar numa boa. No Fabric, você passa depois de ser rigorosamente revistado pelos seguranças na porta. Fora do Tiger Tiger você pode cambalear o quanto quiser; depois da revista padrão, você está livre para desfrutar de uma noite incrível ao som de Oliver Heldens e cheiro CK One.

Mesmo nos lugares mais badalados, onde o elenco do Georgie Shore gasta até $600 numa garrafa de vodca – nos Mahikis e Whiskey Mists do quarteirão dos gestores de fundos de Londres – também vão te deixar entrar, quase sem perguntas. Um fluxo constante de blazers náuticos recém-passado e saltos de 20 centímetros passam pelas portas sem impedimentos.

Mas não deixe essas coisas te desencorajarem. Se você quer realmente foder com a sua noite e acabar sentado na calçada de um Burger King, tentando ligar bêbado para os seus amigos, com o gorfo ácido de goró subindo pela goela, achamos o único lugar de Londres onde você vai ter problemas pra entrar: o Heaven, que se descreve como "o clube gay mais famoso do mundo".

Perguntamos para o pessoal abaixo por que eles foram barrados na porta.

Emily (esquerda): "Aparentemente eu estou muito bêbada. Quer dizer, eu estou bem bêbada, mas dá uma olhada nos meus olhos…"

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Daniel (esquerda): "É meu aniversário. Mas parece que meu pinto é grande demais pra um clube gay."

Ishamel e Elena: "Não sei por que não entramos. Porque não temos a porra do cartão de sócio escrito G-A-Y Late."

Borez: "Estou meio alto, mas não estou assim tão bêbado."

Alice: "Não tínhamos o cartão de sócio, mas tenho quase certeza que esse não é um clube só para sócios."

Ilise: "Esses putos – eles disseram que bebi demais."

Jalina (na frente, centro): "Como estamos num grupo grande, parece que não somos clientes regulares o suficiente para entrar. A razão pra clubes assim existirem é mostrar que todo mundo pode entrar. As pessoas querem igualdade. Não estou dizendo que isso impede a igualdade, mas não deixar gente como nós entrar não ajuda em nada."

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Tradução: Marina Schnoor