Gays ou Garotas? – Bola Gatos Pela Ciência

Os prazeres sexuais masculinos são bem simples de entender: homens querem ejacular. Nada mais do que isso. Eles às vezes podem até fazê-lo de maneiras que achem diferentes, tipo na sua cara ou nos seus peitos, mas tudo se resume à mesma finalidade, um jato de fluido branco seguido de uma pasmaceira à la Frontal. Só que depois de uns 20.000 orgasmos, a maioria dos caras começa a pensar: "Será que só existe esses jeitos pra se gozar?".

Homens têm recebido boquetes sem inspiração de suas namoradas diariamente. Seria então surpresa que um número cada vez maior deles começasse a imaginar que talvez a melhor maneira de lutar contra esse torpor carnal seja tentando uma chupada de um genuíno homossexual? Afinal, todo gay que eles conheceram contou que um boquete de uma biba é muito mais excitante que a insossa chupada de uma mulher. "Nada melhor que alguém que tem o próprio pênis para saber como fazer um pênis feliz!" (Isso é o que os gays falam pra conseguirem enfiar paus héteros em suas bocas).

Mas lembre-se disso: não passa pela cabeça da maioria dos "bi-curiosos" o quão deliciosa deve ser a sensação de ter a rola de outro homem atolada no seu cu. Pensam só que o interior da boca de um cara é tecnicamente igual ao de uma mina -- especialmente se você estiver bêbado. Especialmente se você estiver bêbado, solitário e for feio. A bissexualidade, resumidamente, dobra suas chances. É o refúgio dos tarados patéticos.

Novas estatísticas vindas da Itália sugerem que, por semana, um gay chupe mais paus que 12.7 mulheres. Dá pra dizer: "Toca aí!"? Quem está recebendo todos esses boquetes dos gays? Não apenas outros gays -- não existem tantos assim por aí (eu chequei) pra roubarem o posto de 13 garotas. Principalmente na Itália -- aquelas vadias chupam pintos tão casualmente quanto nossas mulheres bebem Ice. Então só existe uma resposta: HTs estão engasgando ajoelhadores porque eles representam.

Então só resta uma única pergunta: "Quem faz melhor?". Será que temos que desmunhecar pra recebermos as melhores chupadas? Na sanha da descoberta, destacamos dois homens, um hétero e um homo, pra receberem boquetes de um gay e uma mulher. Tapamos os olhos dos dois chupados e construímos um 'glory hole' (buraco glorioso). Daí sentamos e nos deixamos mergulhar no meio inebriante do experimento erótico mais revelador jamais conduzido em nome da verdade sexual.

Chupado 1
Rick é um londrino de 24 anos com um pau de quase 22 centímetros. Ele trabalha como michê. "O melhor boquete que já recebi foi de um cliente há algumas semanas", ele contou para a gente. "Durou uns 15 minutos, e foi um tesão. Nunca me envolvi em nada relacionado ao famoso 'glory hole', mas mal posso esperar por essa experiência."

Chupado 2
O Sam é um modelo de Londres que tem 20 anos. Ele é hétero. Essa vai ser a primeira vez que outro homem irá chupar o pacote dele.

Chupador 1
Avanlon é uma mulher de 26 anos que trabalha na indústria de filmes adultos desde que se mudou da Malásia para Londres na adolescência. Ela costuma se preparar para mamadas chupando balas de menta, as quais ela sempre leva para os locais de filmagem porque deixam a garganta dormente e faz cócegas nas glandes do recebedor, aumentando seu prazer (Ó-quei).

Chupador 2
Daniel é um poeta da França extremamente confiante de que venceria o desafio. Ele até evocou a velha baboseira: "Homens sabem o que homens querem". Até retrucamos, dizendo que, se fosse assim, então não haveria guerras, política ou conflitos, além de que nunca mais outro bebê nasceria. Mas o Daniel se manteve impassível.

AS REGRAS
Todas as precauções para evitar que os chupados desconfiassem do sexo de seus chupadores foram tomadas.

Instruímos nossa garota para jamais emitir qualquer gemido e para manter suas enormes unhas pintadas longe do brinquedo. Éca.

Também barbeamos o rosto do nosso chupador masculino e o proibimos de falar qualquer coisa do tipo "Ó, sua rola é divina" em seu francês barítono. De novo: éca.

PRIMEIRO ROUND
Primeiro foi o Ricky. Assim que ele introduziu o negócio no buraco, Daniel foi ao ataque, avançando em direção ao pau do Ricky como se a reputação de todos os gays dependesse daquilo. Depois de 10 minutos dos melhores esforços babados do Daniel, o pinto do Ricky ainda estava meio longe dos 22 centímetros prometidos. Assim que acabou, ele tirou e nos contou: "Pra ser bem honesto, não foi o melhor que já tive. Mas também não foi o pior". Ficou óbvio para os presentes de que se tratavam de palavras simpáticas e encorajadoras para o pobre Daniel, que pareceu bem confuso com sua inaptidão de fazer a cobra dançar.

Hora de passar para a boca número dois.

Depois de, com dificuldade, tentar encaixar o preservativo em seu membro flácido, encorajamos Rick pra enfiá-lo no buraco ao natural. A Avalon partiu pra ação com uma camisinha pronta pra ser vestida com a boca. Ela fez aquele pau sumir e, depois de um minuto, ele começou a crescer lá dentro a uma velocidade alarmante. Suas técnicas de deslizar-e-lamber não exigiam esforço, o que impressionou a todos os presentes, especialmente o Rick que, entre murmuros e piscadas, falou aos juízes: "Posso dizer uma coisa? Acho que esse é o homem. Está muito melhor que o primeiro". Um minuto depois, encheu a camisinha com jatos de porra gay, e a Avalon começou a saltar e dar socos no ar como se tivesse acabado de ganhar na loteria.

Resultado: Fêmeas 1, Gays 0.

SEGUNDO ROUND
O Sam começou a se preparar com uma bronha pra uma Maxim atrás do buraco. "Às vezes posso demorar uma hora pra gozar, mas sempre consigo fazer meu pau ficar duro em uma questão de minutos", ele contou. Daniel se ajoelhou enquanto o vendado Sam meteu a espada no 'glory hole'. Então nosso desmotivado amigo gay começou a trabalhar imediatamente, dessa vez usando dentes, cuspe, esfregando na cara e uma técnica de "lamber para o lado" que ele tinha aprendido nos "banheiros das baladas de Brighton". Só que logo ficou claro que a tática grosseira de lamber-e-provocar não estava dando conta assim que o Sam começou a ficar caído. Ele olhava para os lados como se procurasse desesperadamente por uma saída. "Acho que vou passar a vez para o número 2, por favor", ele suplicou. "Esse tá muito violento."

Temendo que o concurso já estivesse decidido, resolvemos alterar as escalas e acrescentar uma desvantagem. Pedimos à Avalon que fizesse o pior boquete possível. Então ela fez como se fosse um prisioneiro iraquiano forçado a chupar seu melhor amigo só para alegras as tropas americanas. Mesmo assim o membro do Sam respondeu imediatamente. Aquilo estava virando um massacre.

Inebriada pelo sucesso e dada a permissão para sua finalização, Avalon se afundou nos joelhos e mostrou sua firme porém delicada técnica de engolir o pau inteiro, o que impressionou o Rick -- e muito. Passados alguns minutos, com o Samizinho mais relaxado, ele contemplava o teto enquanto nos dizia: "Esse foi muito mais sensual. E, hmmm, isso é importante quando você, tipo, está fazendo uma coisa como essa".

Só pra termos 100% de certeza, demos ao Daniel uma última chance pra melhorar sua reputação. O Sam continuou sem se empolgar com os esforços. "Não", ele suspirou. "Eu até gosto do vigor deste, mas definitivamente sou mais o outro." Com essa, a Avalon tomou as rédeas e levou o jovem rapaz a um intenso e estremecido clímax.

Resultado: Fêmeas 2, Gays 0.

Então é isso, garotas chupam pau melhor do que os gays. O que é muito bom, já que se os homens continuassem a desperdiçar suas preciosas sementes dentro de outros homens, a espécie humana poderia ter se extinguido em, vamos ver, 2.000 anos.

Texto originalmente publicado no The Vice Guide to Sex, and Drugs, and Rock'n'Roll.