O GRiZ nos Conduz por ‘Say it Loud’, seu Álbum mais Funk até Agora

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Música

O GRiZ nos Conduz por ‘Say it Loud’, seu Álbum mais Funk até Agora

O filho de Detroit nos mandou um faixa a faixa do seu último álbum.

Quando Grant Kwiecinski, mais conhecido como GRiZ, entra no quartel general da VICE no Brooklyn, em Nova York, em um fim de tarde de dia da semana, ele parece tão empolgado quanto um estudante de escola primária apresentando para seus pais sua mais recente obra prima da aula de artes - e não é só porque ele está ligeiramente altinho. Mas ao invés de apresentar uma aquarela reimaginando os céus da cidade de Nova York, Kwiecinski tem outra coisa a apresentar - um álbum novo chamado Say It Loud.

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"É uma ode ao James Brown," Kwiecinski diz sobre o título. "É sobre revisitar a ideia de fazer um disco de funk que é uma chamada pública à ação, para pessoas de todas as etnias tomarem uma posição." Com um mote artístico pessoal de "Mostre amor, espalhe o amor" não é surpresa que o segundo LP de Kwiecinski (e o primeiro de seu recém nascido selo All Good Records) seja voltado para temas tão sócio-políticos. Mas em contraste às tentativas de seus parceiros em fazer música eletrônica em resposta a eventos atuais - a recente trilha sonora de Nicholas Jaar para um filme inspirado em Ferguson vem à mente - Say It Loud é muito mais divertido.

Leia mais sobre GRiZ

Depois de nos apresentar um set tão alto que quase estilhaçou as paredes de vidro da sala de conferência na qual estávamos, o filho de Detroit, Kwiecinski começa a tocar seu álbum mais musical até o momento. Kwiecinski caracteriza o LP de 11 faixas como um banza melado de Durban Poison, um tipo de maconha valorizada por seus efeitos energéticos e inspiradores.

"É aquele café que faz você ir em frente," zoa ele.

Vamos por partes:

"For The Love" é uma festa carregada pelo funk no mais puro sentido da palavra, com linhas de metais afiadas e pungência reminiscente de uma das entidades mais louvadas da cidade natal do artista, o Motown. Enquanto Kwiecinski reitera seu uso de artistas convidados que acabaram de despontar, que ele acredita precisarem de "mais notoriedade," essa faixa também apresenta um ícone mais conhecido do rap no nome de Talib Kweli.

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"Get Down" muda o foco para algo mais quebrado e orientado para festivais da cena de bass que iniciou a carreira de GRiZ, contando com o apoio da cena local de Boulder, no Colorado, nas mãos de Sunsquabi e Jmac do Manic Focus. Gravada no Colorado, esta é uma verdadeira obra funk para os sentidos, com vozes de saxofone alto e tenor, construindo até um drop que Kwiecinski descreve como um "momento Havaí cinco Zero [o seriado]." "Algumas músicas do disco são mais tradicionais, mas no verdadeiro estilo GRiZ, essa vai do A ao Z," ele diz com um sorriso.

Quando Grant Kwiecinski, mais conhecido como GRiZ, entra no quartel general da VICE no Brooklyn, em Nova York, em um fim de tarde de dia da semana, ele parece tão empolgado quanto um estudante de escola primária apresentando para seus pais sua mais recente obra prima da aula de artes - e não é só porque ele está ligeiramente altinho. Mas ao invés de apresentar uma aquarela reimaginando os céus da cidade de Nova York, Kwiecinski tem outra coisa a apresentar - um álbum novo chamado Say It Loud.

"É uma ode ao James Brown," Kwiecinski diz sobre o título. "É sobre revisitar a ideia de fazer um disco de funk que é uma chamada pública à ação, para pessoas de todas as etnias tomarem uma posição." Com um mote artístico pessoal de "Mostre amor, espalhe o amor" não é surpresa que o segundo LP de Kwiecinski (e o primeiro de seu recém nascido selo All Good Records) seja voltado para temas tão sócio-políticos. Mas em contraste às tentativas de seus parceiros em fazer música eletrônica em resposta a eventos atuais - a recente trilha sonora de Nicholas Jaar para um filme inspirado em Ferguson vem à mente - Say It Loud é muito mais divertido.

Leia mais sobre GRiZ

Depois de nos apresentar um set tão alto que quase estilhaçou as paredes de vidro da sala de conferência na qual estávamos, o filho de Detroit, Kwiecinski começa a tocar seu álbum mais musical até o momento. Kwiecinski caracteriza o LP de 11 faixas como um banza melado de Durban Poison, um tipo de maconha valorizada por seus efeitos energéticos e inspiradores.

"É aquele café que faz você ir em frente," zoa ele.

Vamos por partes:

"For The Love" é uma festa carregada pelo funk no mais puro sentido da palavra, com linhas de metais afiadas e pungência reminiscente de uma das entidades mais louvadas da cidade natal do artista, o Motown. Enquanto Kwiecinski reitera seu uso de artistas convidados que acabaram de despontar, que ele acredita precisarem de "mais notoriedade," essa faixa também apresenta um ícone mais conhecido do rap no nome de Talib Kweli.

"Get Down" muda o foco para algo mais quebrado e orientado para festivais da cena de bass que iniciou a carreira de GRiZ, contando com o apoio da cena local de Boulder, no Colorado, nas mãos de Sunsquabi e Jmac do Manic Focus. Gravada no Colorado, esta é uma verdadeira obra funk para os sentidos, com vozes de saxofone alto e tenor, construindo até um drop que Kwiecinski descreve como um "momento Havaí cinco Zero [o seriado]." "Algumas músicas do disco são mais tradicionais, mas no verdadeiro estilo GRiZ, essa vai do A ao Z," ele diz com um sorriso.

"Funk Party" faz jus ao nome. Ela é conduzida por um conjunto de cowbells e um bass drop quase hardstyle - ou como ele próprio diz: "Um momento foda-se, na sua cara." Todo álbum precisa de uma dessas, não? A música, como muitas do disco, apresenta o próprio vocal do artista distorcido.

"It's All Good" ao mesmo tempo que continua 100% swingada, é uma homenagem pessoal de Kwiecinski a seu selo e seu ethos positivo enquanto ser humano. Ela apresenta Jesse Arlen do Daptone assim como o cara do hip hop de Dallas, Jay Fresh, que nos introduz a levada: "It's all good baby." De acordo com Kwiecinski essa faixa é sobre o memorável (e normalmente cansativo) processo de fazer um disco mais completo. "Às vezes essa porra não funciona," ele diz. "É tentativa e erro, e saber que mesmo quando você alcança aquele ponto de ruptura, é preciso nunca desistir da sua coisa." Ele acrescenta que no que concerne à produção, essa faixa mostra sua tática de pegar o big-room house e baixar o tempo para 100 BPM, o transformando em algo que ele hilariamente descreve como "small roombahton."

"Turnin," que apresenta Orlando Napier nos vocais, troca a frenética energia do bass por uma balada mais emocional, uma que ele descreve como "estar apaixonado por alguém, quando esse alguém não pode te amar de volta."

"Headspace" é outra obra musical gravada no Studio G. Com uma introdução estranha, à la A Hora do Pesadelo, a faixa vai de metais retumbantes, instrumentais de piano elétrico e suaves crescendos até poças possantes de baixo. "Todo mundo no estúdio ficou maluco com essa, nós a tocamos através de uma fita e as pessoas tinham que usar fones de ouvido. Tudo no universo simplesmente parecia certo," diz ele nostalgicamente.

"Take It High" é um clássico funk de New Orleans com Ivan Neville, Andrew Block e uma variedade de outros vocalistas. Não tem nem um pingo de bass nesse som, que podia ser uma sincera jam de metais dos anos 70. "É sobre fazer as coisas que eu gosto, que refletem o jeito como me sinto em relação à música," diz GRiZ sobre a mensagem geral do disco. "Aproveite, se você não gostar, estou pouco me fodendo."

Say It Loud sai no dia 31 de março pela All Good Records por meio do BitTorrent e mynameisgriz.com

FAIXAS:
The Anthem ft. Mike Avery
Funk Party
Get Down ft. Sunsquabi and Manic Focus
Need This ft. The Floozies
It's All Good ft. Jessie Arlen
A Fine Way to Die ft. Orlando Napier
For The Love ft. Talib Kweli
Stop Trippin' ft. iDA Hawk
Headspace (Time Is On Our Side)
Turnin' ft. Orlando Napier
Take It High ft. Ivan Neville [BONUS TRACK]

GRiZ está no Facebook // SoundCloud // Twitter

@DLGarber

"Funk Party" faz jus ao nome. Ela é conduzida por um conjunto de cowbells e um bass drop quase hardstyle - ou como ele próprio diz: "Um momento foda-se, na sua cara." Todo álbum precisa de uma dessas, não? A música, como muitas do disco, apresenta o próprio vocal do artista distorcido.

"It's All Good" ao mesmo tempo que continua 100% swingada, é uma homenagem pessoal de Kwiecinski a seu selo e seu ethos positivo enquanto ser humano. Ela apresenta Jesse Arlen do Daptone assim como o cara do hip hop de Dallas, Jay Fresh, que nos introduz a levada: "It's all good baby." De acordo com Kwiecinski essa faixa é sobre o memorável (e normalmente cansativo) processo de fazer um disco mais completo. "Às vezes essa porra não funciona," ele diz. "É tentativa e erro, e saber que mesmo quando você alcança aquele ponto de ruptura, é preciso nunca desistir da sua coisa." Ele acrescenta que no que concerne à produção, essa faixa mostra sua tática de pegar o big-room house e baixar o tempo para 100 BPM, o transformando em algo que ele hilariamente descreve como "small roombahton."

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"Turnin," que apresenta Orlando Napier nos vocais, troca a frenética energia do bass por uma balada mais emocional, uma que ele descreve como "estar apaixonado por alguém, quando esse alguém não pode te amar de volta."

Quando Grant Kwiecinski, mais conhecido como GRiZ, entra no quartel general da VICE no Brooklyn, em Nova York, em um fim de tarde de dia da semana, ele parece tão empolgado quanto um estudante de escola primária apresentando para seus pais sua mais recente obra prima da aula de artes - e não é só porque ele está ligeiramente altinho. Mas ao invés de apresentar uma aquarela reimaginando os céus da cidade de Nova York, Kwiecinski tem outra coisa a apresentar - um álbum novo chamado Say It Loud.

"É uma ode ao James Brown," Kwiecinski diz sobre o título. "É sobre revisitar a ideia de fazer um disco de funk que é uma chamada pública à ação, para pessoas de todas as etnias tomarem uma posição." Com um mote artístico pessoal de "Mostre amor, espalhe o amor" não é surpresa que o segundo LP de Kwiecinski (e o primeiro de seu recém nascido selo All Good Records) seja voltado para temas tão sócio-políticos. Mas em contraste às tentativas de seus parceiros em fazer música eletrônica em resposta a eventos atuais - a recente trilha sonora de Nicholas Jaar para um filme inspirado em Ferguson vem à mente - Say It Loud é muito mais divertido.

Leia mais sobre GRiZ

Depois de nos apresentar um set tão alto que quase estilhaçou as paredes de vidro da sala de conferência na qual estávamos, o filho de Detroit, Kwiecinski começa a tocar seu álbum mais musical até o momento. Kwiecinski caracteriza o LP de 11 faixas como um banza melado de Durban Poison, um tipo de maconha valorizada por seus efeitos energéticos e inspiradores.

"É aquele café que faz você ir em frente," zoa ele.

Vamos por partes:

"For The Love" é uma festa carregada pelo funk no mais puro sentido da palavra, com linhas de metais afiadas e pungência reminiscente de uma das entidades mais louvadas da cidade natal do artista, o Motown. Enquanto Kwiecinski reitera seu uso de artistas convidados que acabaram de despontar, que ele acredita precisarem de "mais notoriedade," essa faixa também apresenta um ícone mais conhecido do rap no nome de Talib Kweli.

"Get Down" muda o foco para algo mais quebrado e orientado para festivais da cena de bass que iniciou a carreira de GRiZ, contando com o apoio da cena local de Boulder, no Colorado, nas mãos de Sunsquabi e Jmac do Manic Focus. Gravada no Colorado, esta é uma verdadeira obra funk para os sentidos, com vozes de saxofone alto e tenor, construindo até um drop que Kwiecinski descreve como um "momento Havaí cinco Zero [o seriado]." "Algumas músicas do disco são mais tradicionais, mas no verdadeiro estilo GRiZ, essa vai do A ao Z," ele diz com um sorriso.

"Funk Party" faz jus ao nome. Ela é conduzida por um conjunto de cowbells e um bass drop quase hardstyle - ou como ele próprio diz: "Um momento foda-se, na sua cara." Todo álbum precisa de uma dessas, não? A música, como muitas do disco, apresenta o próprio vocal do artista distorcido.

"It's All Good" ao mesmo tempo que continua 100% swingada, é uma homenagem pessoal de Kwiecinski a seu selo e seu ethos positivo enquanto ser humano. Ela apresenta Jesse Arlen do Daptone assim como o cara do hip hop de Dallas, Jay Fresh, que nos introduz a levada: "It's all good baby." De acordo com Kwiecinski essa faixa é sobre o memorável (e normalmente cansativo) processo de fazer um disco mais completo. "Às vezes essa porra não funciona," ele diz. "É tentativa e erro, e saber que mesmo quando você alcança aquele ponto de ruptura, é preciso nunca desistir da sua coisa." Ele acrescenta que no que concerne à produção, essa faixa mostra sua tática de pegar o big-room house e baixar o tempo para 100 BPM, o transformando em algo que ele hilariamente descreve como "small roombahton."

"Turnin," que apresenta Orlando Napier nos vocais, troca a frenética energia do bass por uma balada mais emocional, uma que ele descreve como "estar apaixonado por alguém, quando esse alguém não pode te amar de volta."

"Headspace" é outra obra musical gravada no Studio G. Com uma introdução estranha, à la A Hora do Pesadelo, a faixa vai de metais retumbantes, instrumentais de piano elétrico e suaves crescendos até poças possantes de baixo. "Todo mundo no estúdio ficou maluco com essa, nós a tocamos através de uma fita e as pessoas tinham que usar fones de ouvido. Tudo no universo simplesmente parecia certo," diz ele nostalgicamente.

"Take It High" é um clássico funk de New Orleans com Ivan Neville, Andrew Block e uma variedade de outros vocalistas. Não tem nem um pingo de bass nesse som, que podia ser uma sincera jam de metais dos anos 70. "É sobre fazer as coisas que eu gosto, que refletem o jeito como me sinto em relação à música," diz GRiZ sobre a mensagem geral do disco. "Aproveite, se você não gostar, estou pouco me fodendo."

Say It Loud sai no dia 31 de março pela All Good Records por meio do BitTorrent e mynameisgriz.com

FAIXAS:
The Anthem ft. Mike Avery
Funk Party
Get Down ft. Sunsquabi and Manic Focus
Need This ft. The Floozies
It's All Good ft. Jessie Arlen
A Fine Way to Die ft. Orlando Napier
For The Love ft. Talib Kweli
Stop Trippin' ft. iDA Hawk
Headspace (Time Is On Our Side)
Turnin' ft. Orlando Napier
Take It High ft. Ivan Neville [BONUS TRACK]

GRiZ está no Facebook // SoundCloud // Twitter

@DLGarber

"Headspace" é outra obra musical gravada no Studio G. Com uma introdução estranha, à la A Hora do Pesadelo, a faixa vai de metais retumbantes, instrumentais de piano elétrico e suaves crescendos até poças possantes de baixo. "Todo mundo no estúdio ficou maluco com essa, nós a tocamos através de uma fita e as pessoas tinham que usar fones de ouvido. Tudo no universo simplesmente parecia certo," diz ele nostalgicamente.

Quando Grant Kwiecinski, mais conhecido como GRiZ, entra no quartel general da VICE no Brooklyn, em Nova York, em um fim de tarde de dia da semana, ele parece tão empolgado quanto um estudante de escola primária apresentando para seus pais sua mais recente obra prima da aula de artes - e não é só porque ele está ligeiramente altinho. Mas ao invés de apresentar uma aquarela reimaginando os céus da cidade de Nova York, Kwiecinski tem outra coisa a apresentar - um álbum novo chamado Say It Loud.

"É uma ode ao James Brown," Kwiecinski diz sobre o título. "É sobre revisitar a ideia de fazer um disco de funk que é uma chamada pública à ação, para pessoas de todas as etnias tomarem uma posição." Com um mote artístico pessoal de "Mostre amor, espalhe o amor" não é surpresa que o segundo LP de Kwiecinski (e o primeiro de seu recém nascido selo All Good Records) seja voltado para temas tão sócio-políticos. Mas em contraste às tentativas de seus parceiros em fazer música eletrônica em resposta a eventos atuais - a recente trilha sonora de Nicholas Jaar para um filme inspirado em Ferguson vem à mente - Say It Loud é muito mais divertido.

Leia mais sobre GRiZ

Depois de nos apresentar um set tão alto que quase estilhaçou as paredes de vidro da sala de conferência na qual estávamos, o filho de Detroit, Kwiecinski começa a tocar seu álbum mais musical até o momento. Kwiecinski caracteriza o LP de 11 faixas como um banza melado de Durban Poison, um tipo de maconha valorizada por seus efeitos energéticos e inspiradores.

"É aquele café que faz você ir em frente," zoa ele.

Vamos por partes:

"For The Love" é uma festa carregada pelo funk no mais puro sentido da palavra, com linhas de metais afiadas e pungência reminiscente de uma das entidades mais louvadas da cidade natal do artista, o Motown. Enquanto Kwiecinski reitera seu uso de artistas convidados que acabaram de despontar, que ele acredita precisarem de "mais notoriedade," essa faixa também apresenta um ícone mais conhecido do rap no nome de Talib Kweli.

"Get Down" muda o foco para algo mais quebrado e orientado para festivais da cena de bass que iniciou a carreira de GRiZ, contando com o apoio da cena local de Boulder, no Colorado, nas mãos de Sunsquabi e Jmac do Manic Focus. Gravada no Colorado, esta é uma verdadeira obra funk para os sentidos, com vozes de saxofone alto e tenor, construindo até um drop que Kwiecinski descreve como um "momento Havaí cinco Zero [o seriado]." "Algumas músicas do disco são mais tradicionais, mas no verdadeiro estilo GRiZ, essa vai do A ao Z," ele diz com um sorriso.

"Funk Party" faz jus ao nome. Ela é conduzida por um conjunto de cowbells e um bass drop quase hardstyle - ou como ele próprio diz: "Um momento foda-se, na sua cara." Todo álbum precisa de uma dessas, não? A música, como muitas do disco, apresenta o próprio vocal do artista distorcido.

"It's All Good" ao mesmo tempo que continua 100% swingada, é uma homenagem pessoal de Kwiecinski a seu selo e seu ethos positivo enquanto ser humano. Ela apresenta Jesse Arlen do Daptone assim como o cara do hip hop de Dallas, Jay Fresh, que nos introduz a levada: "It's all good baby." De acordo com Kwiecinski essa faixa é sobre o memorável (e normalmente cansativo) processo de fazer um disco mais completo. "Às vezes essa porra não funciona," ele diz. "É tentativa e erro, e saber que mesmo quando você alcança aquele ponto de ruptura, é preciso nunca desistir da sua coisa." Ele acrescenta que no que concerne à produção, essa faixa mostra sua tática de pegar o big-room house e baixar o tempo para 100 BPM, o transformando em algo que ele hilariamente descreve como "small roombahton."

"Turnin," que apresenta Orlando Napier nos vocais, troca a frenética energia do bass por uma balada mais emocional, uma que ele descreve como "estar apaixonado por alguém, quando esse alguém não pode te amar de volta."

"Headspace" é outra obra musical gravada no Studio G. Com uma introdução estranha, à la A Hora do Pesadelo, a faixa vai de metais retumbantes, instrumentais de piano elétrico e suaves crescendos até poças possantes de baixo. "Todo mundo no estúdio ficou maluco com essa, nós a tocamos através de uma fita e as pessoas tinham que usar fones de ouvido. Tudo no universo simplesmente parecia certo," diz ele nostalgicamente.

"Take It High" é um clássico funk de New Orleans com Ivan Neville, Andrew Block e uma variedade de outros vocalistas. Não tem nem um pingo de bass nesse som, que podia ser uma sincera jam de metais dos anos 70. "É sobre fazer as coisas que eu gosto, que refletem o jeito como me sinto em relação à música," diz GRiZ sobre a mensagem geral do disco. "Aproveite, se você não gostar, estou pouco me fodendo."

Say It Loud sai no dia 31 de março pela All Good Records por meio do BitTorrent e mynameisgriz.com

FAIXAS:
The Anthem ft. Mike Avery
Funk Party
Get Down ft. Sunsquabi and Manic Focus
Need This ft. The Floozies
It's All Good ft. Jessie Arlen
A Fine Way to Die ft. Orlando Napier
For The Love ft. Talib Kweli
Stop Trippin' ft. iDA Hawk
Headspace (Time Is On Our Side)
Turnin' ft. Orlando Napier
Take It High ft. Ivan Neville [BONUS TRACK]

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@DLGarber

"Take It High" é um clássico funk de New Orleans com Ivan Neville, Andrew Block e uma variedade de outros vocalistas. Não tem nem um pingo de bass nesse som, que podia ser uma sincera jam de metais dos anos 70. "É sobre fazer as coisas que eu gosto, que refletem o jeito como me sinto em relação à música," diz GRiZ sobre a mensagem geral do disco. "Aproveite, se você não gostar, estou pouco me fodendo."

Say It Loud sai no dia 31 de março pela All Good Records por meio do BitTorrent e mynameisgriz.com

FAIXAS:
The Anthem ft. Mike Avery
Funk Party
Get Down ft. Sunsquabi and Manic Focus
Need This ft. The Floozies
It's All Good ft. Jessie Arlen
A Fine Way to Die ft. Orlando Napier
For The Love ft. Talib Kweli
Stop Trippin' ft. iDA Hawk
Headspace (Time Is On Our Side)
Turnin' ft. Orlando Napier
Take It High ft. Ivan Neville [BONUS TRACK]

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