Lisboa Electronica - Musiculture, o festival que leva as labels directamente para a pista

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Lisboa Electronica - Musiculture, o festival que leva as labels directamente para a pista

"Viver a cultura é incorporar elementos da sua expressão social e urbana e recriá-los (nós mesmos), criando. É essa a missão do LEM. Tudo isto a partir de Lisboa, uma cidade cada vez mais virada para o Mundo".

"Uma experiência global da cultura da música electrónica, que pretende unir o saber e as memórias que nos podem contar como aqui chegámos, à inovação e vontade que, cada vez mais, surgem nesta indústria e nos permitem tentar adivinhar para onde vamos". O futuro da electrónica é, pois, o mote para um novo festival que, nos dias 12 e 13 de Maio, na LX Factory, fará de Lisboa a capital da música de dança europeia.

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Chama-se Lisboa Electronica - Musiculture (LEM) e, mais do que um simples evento, os organizadores querem, em dois dias de actividades intensas, construir uma ponte entre passado, presente e futuro, assente nas propostas de algumas das mais importantes editoras nacionais e internacionais dedicadas ao género. Uma curadoria eclética, mas muito focada na proximidade entre artistas e seguidores.

Para que tal aconteça, o Lisboa Electronica assume um formato "showcase", em que a performance musical colectiva será segmentada em actuações de carácter individual. Uma forma, garante a organização, de "cada artista justificar o como e o porquê da sua presença não só no festival, mas nas fileiras da label pela qual produz a sua música".

DJ Nigga Fox (Príncipe Discos)

Do cartaz fazem parte as labels estrangeiras Dystopian, Tresor, Blue Print, Perlon, Half Baked e Discobar, bem como as nacionais Assemble Music, Bloop Recordings, Carpet & Snares Records, Con+Ainer, Dead Motion Records, Extended Records, Frenzy, Groovement, Madluv Records, Ministerium Records, One Eyed Jacks, Ostra Discos, Paraíso, Piston Recordings, Príncipe Discos e TINK! Records. Luxo? É pouco!

Nomes como Mike Huckaby, Drumcell, James Ruskin, Sammy Dee, Margaret Dygas, DJ Marfox, DJ Nigga Fox, Magazino, Sabre, ou Sonja, são apenas alguns dos muitos nomes que vão construir uma viagem que se quer histórica e verdadeiramente única. Ao longo do próximo mês, semanalmente a VICE Portugal dar-te-á conta de quem é cada um e qual o seu papel na cena da música electrónica. "Viver a cultura é incorporar elementos da sua expressão social e urbana e recriá-los (nós mesmos), criando. É essa a missão do LEM. Tudo isto a partir de Lisboa, uma cidade cada vez mais virada para o Mundo", asseguram os criadores do Festival.

Para além da vertente musical pura e dura, a iniciativa apresentará, também, um programa cultural com um conjunto de conferências e workshops dedicados às várias temáticas do sector, "para desenvolver a partilha de conhecimento e responder às necessidades da indústria".

O público encontrará ainda um mercado de venda directa, em que estarão presentes editoras e lojas de discos, "fomentando desta forma a proximidade entre artistas e fãs". Trata já dos bilhetes, porque a coisa promete!