Vários dos nossos colaboradores de games listaram seus três títulos favoritos do ano até agora. Outros sites vão esperar até o final de junho para dizer alguma coisa, mas achamos assim: por que perder tempo quando tem tanta coisa boa por aí que você pode jogar agora?Quem é do tipo que gosta de contar, vai achar um "vencedor" entre os jogos selecionados. Parabéns, Bloodborne. Você é o jogo do ano até agora.É fascinante ver o que envelheceu e o que não envelheceu no Resident Evil de 2002. Ainda acho legal que você precise queimar os corpos dos zumbis – o que os torna genuinamente perigosos. O quebra-cabeça "Ache a chave que cabe neste buraco" e a estrutura objetiva são muito secos e muito fundamentados para fazer o jogo parecer realmente surreal e assustador.O título é sutilmente diferente de seu antecessor, mas OlliOlli 2 ainda parece novo. Um ótimo jogo para compartilhar com os amigos.Escrito pelo roteirista de videogames Matthew S. Burns, esse game feito no Twine mostra o que acontece nas reuniões de produção de grandes jogos. Há uma emoção voyeurista em ver por trás das portas dessa indústria. O jogo também mostra como estagnação e discórdia podem corroer qualquer empreendimento. (Jogue agora.)Brutal, recompensador e com uma atmosfera tão sombria que faz o centro de Aberdeen parecer o paraíso…Já é melhor que o reboot de Tony Hawk deste ano, porque… bom, porque vai ser. Roll7 me deve um direcional novo para o meu DualShock 4.Parabéns aos desenvolvedores por pegarem um jogo 8/10 que todo mundo odiava e fazer um jogo 9/10 que todo mundo ainda odeia. As pessoas são estranhas mesmo…Simplesmente um fantástico construtor de cidades. Ótimo apoio de modificações, e os barcos às vezes inexplicavelmente entram na terra. Meu jogo do ano até agora.Pillars of EternityDe todas as tentativas de trazer de volta os RPGs do passado nos últimos anos, Pillars of Eternity é o título mais profundo.Mortal Kombat XJá é o jogo de luta que passei mais tempo jogando, e mais horas ainda estão por vir. Cai dentro, D'Vorah.Você não sabe o que é viver se não foi caçado numa sala apertada e escura por uma prostituta ensaguentada de voz sintética com um holofote no lugar da cabeça, esperando o elevador mais lento do mundo chegar.Entre na escuridão. Segure a respiração. Limpe suas mãos suadas na sua calça jeans. Estique seu arco. Reze, reze para a flecha acertar. Veja sua flecha pixelizada se afastar no ar. Sinta uma onda de satisfação quando ela cai. Bem-vindo a Titan Souls.Essa vai para todo mundo que já ficou vendo a lua rasgar o silêncio no lago em Byrgenwerth, pensando "É isso", silenciosamente desejando que o horror lovecraftiano de Bloodborne nunca termine.Eu tinha medo que o último título da From Software fosse muito parecido com os jogos Dark Souls do estúdio para cravar sua própria identidade, mas Bloodborne afastou esse medo rapidamente. Como Dark Souls, Bloodborne serve um mundo mergulhado num mistério atraente e um nível de desafio que exige perseverança, mas o que torna esse título especial é o modo como jogá-lo parece uma lenta espiral para a loucura. Ele começa no território familiar do horror gótico, mas acaba te confrontando com horrores que você não consegue entender; e, no final, a narrativa é deixada em aberto para uma deliciosa interpretação. Por isso, como todos os pesadelos mais assustadores, não consigo tirar o jogo da cabeça.Muitos jogos tentaram seguir os passos de Metroid e Super Metroid, mas Axiom Verge entende melhor que qualquer imitador como o nível de design, os efeitos visuais e a música das primeiras aventuras de Samus Aran trabalhavam juntos, criando um coquetel inebriante de isolamento e exploração. Mas, sem se contentar em ser apenas um clone, Axiom Verge apresenta elementos que subvertem seu senso de estabilidade naquele mundo e sugere que os pedaços estão todos juntos, mudando e vivos.Depois de apenas dois episódios dos cinco prometidos para esse jogo de aventura guiado por narrativa da Dontnod Entertainment, esse título mostra que está no caminho de ser algo especial. Admito que às vezes estremeço com o papo adolescente autoconsciente das personagens, mas estou mais do que disposta a desconsiderar alguns diálogos toscos para jogar Life is Strange, um game sobre como o tempo continua escapando de nós, mesmo para a protagonista que pode voltar no tempo. Com seu pôr do sol dourado e trilha sonora sensível, Life is Strange lembra que às vezes é possível se sentir nostálgico sobre um momento mesmo enquanto ele acontece, porque você sabe que isso não vai durar para sempre.Se você passou muito tempo na série Souls cutucando coisas por trás do seu escudo, Bloodborne vai parecer especialmente difícil no começo. Aí você aprende que o ritmo da caçada é uma dança rápida, que fica cada vez mais emocionante a cada besta assustadora que você encontra. Aí você morre um pouco mais. Bônus: o mundo encharcado de sangue de Yharnam é absolutamente lindo.Posso fazer isso? Tudo bem escolher um remake, mesmo que ele venha tecnicamente de 13 anos atrás? Foda-se: a mansão assombrada mais icônica da história do horror de sobrevivência é mais incrível em HD do que jamais foi antes – e você devia jogar. Isso é tudo que vou dizer.Se você nunca ouviu falar de La-Mulana normal, e muito menos do EX, só imagine Indiana Jones em ruínas implacáveis estilo Metroidvania, cheias de monstros, armadilhas e quebra-cabeças misteriosos perturbadores. (O EX significa que há conteúdo novo sobre o original, que está no Vita. Não use nenhum passo a passo.)O melhor tipo de jogo em episódios é aquele em que você não tem de esperar séculos pelo próximo capítulo. Um show de horrores chocante que abraça o lado mais bobo da série. O game dificilmente é artístico, mas me mantém entretido por meses.Um modesto porém estupendamente bem pensado jogo de quebra-cabeça dos caras por trás de Kirby. Criativo e generoso, ele reconhece que um bom quebra-cabeça não precisa ser complicado para satisfazer, e a curva de aprendizado é muito bem avaliada.Ninguém está falando desse jogo de calabouço em primeira pessoa, o que é uma pena. Não adianta muito se você não tiver jogado, mas ele é brilhante, empolgante e surpreendentemente bem-acabado, te deixando jogar granadas em demônios-cenoura.Andy Kelly / @ultrabrilliant
Uma aventura profunda de fantasia. Combates divertidos, diálogos muito bem escritos e um mundo enorme para explorar fazem desse um dos melhores RPGs modernos para PC.Especialmente a versão para PC. Los Santos e Blaine County nunca foram tão lindas, e o editor interno de vídeo é insanamente poderoso. A melhor versão de GTA.Um RPG bizarro de sobrevivência náutica. Explore um mar subterrâneo cheio de histórias estranhas e vívidas. E tente não ser comido pela enguia gigante.Brad Barret (só escolheu dois) / @artbaretta
Atualmente exilado no PC enquanto meu console está no conserto, tenho visto os jogos de episódio crescerem depois dos sucessos de Telltales. Não tendo jogado Resi desde seu quinto game (exceto por dez minutos do seis, o que foi o suficiente), RER 2 me trouxe a diversão que eu não consegui na maioria dos títulos anteriores. Ele é especialmente bom para quem não consegue, infelizmente, ficar pastando em aventuras arrastadas e intrigantes.Mais emoção em episódios – dessa vez da Square Enix, mais conhecida por seus RPGs infinitos. Sendo um entusiasta dos "Defensores da Justiça Social" (acho), uma personagem com o poder de voltar no tempo e ganhar muita empatia é algo perfeito para mim. O jogo pega velocidade rapidamente, e a arte te absorve com um realismo que parece pintado com pincel.Já brinquei com a série no passado, mas isso nunca me agarrou como neste ano. Deixando de lado os combates inúteis e sendo mais generoso com os jogadores, no sentido de entregar saques e fornecer um grande catálogo de criaturas para caçar, esse jogo feito apenas para 3DS é extremamente divertido. Já joguei umas 100 horas e ainda estou esperando ficar entediado. Até agora, isso não aconteceu. Provavelmente um dos melhores jogos que já joguei.Depois da decepção de Dark Souls II, Bloodborne foi um grande alívio. Mas esse game não é uma sequência de Dark Souls com outro nome – Bloodborne realmente vem do mesmo DNA, mas é muito diferente na prática. Trocar a fantasia pelo horror torna o jogo mais angustiante que difícil. E, mesmo não tendo a variedade de customizações e o valor de rejogo que muitos apreciam nos títulos da Software, o resultado é algo bem finalizado, refinado e emocionante, fazendo com que você esteja disposto a abraçar a agressão para qual o jogo foi explicitamente criado. As primeiras horas são difíceis de se apreciar, mas, assim que você acha o caminho, Bloodborne se mostra uma beleza gore.É uma bagunça que acaba dependendo demais do sistema de armas de batalha de DeadIsland, mas elementos de Dying Light me lembram muito dos meus jogos favoritos. Correr livre por uma cidade infestada por zumbis é a única parte do campo que Dying Light precisava; e, mesmo que você seja forçado a fugir, isso se torna uma coisa inacreditável. Logo você está explodindo cabeças de zumbis escrotos com armas escrotas para um desfile aparentemente infinito de personagens escrotas. Uma pérola de baciada com preço de jogo AAA – mas uma pérola mesmo assim.O que dizer de Bloodborne que não foi dito ainda? Que, na maior parte, foram palavrões. Passei meu primeiro dia com o lançamento da From Software só apanhando. E aí saquei. Bloodborne te prende te matando a cada esquina. É um processo lento, mas, para as várias horas de morte, há aqueles eufóricos 10 ou 15 minutos de triunfo. E, por alguma razão, isso já vale a pena.Considerando quão brilhantemente realizado cada chefe dificílimo é, fica difícil de acreditar que Titan Souls nasceu de um participante do Global Game Jam. Mas é verdade, e isso é incrível. Se Bloodborne te ensina gradualmente te matando, Titan Souls é sobre se confiar no fogo do inferno para ter uma luta justa com a Morte.Esse é meio roubado, porque Suikoden II foi lançado no Reino Unido em 2000, mas esse bebê do milênio finalmente achou seu caminho para o PSN no começo deste ano; então, acho que conta. É assim que RPGs costumavam ser feitos; e, francamente, é assim que deveriam ser feitos sempre. Um conto de guerra sociopolítica, amizade e traição: uma verdadeira obra de arte e um game obrigatório 15 anos atrás.Jake Muncy / @jakemuncy
Passei tempo demais neste ano com Dying Light. O jogo te dá uma cidade enorme, cheia de zumbis, e te diz para correr. Logo, essa mistura de sobrevivência, parkour e furtividade é muito envolvente. O combate é difícil, e eu gostaria que o game enfatizasse mais suas influências em outros jogos de sobrevivência. Mas esse se tornou meu título preferido para aliviar a tensão e correr até minhas pernas caírem.O único outro competidor a ter a honra no meu PS4 neste ano é, naturalmente, Bloodborne. Sou tão suscetível aos encantos da From Software quanto todo mundo. E eles acertaram algo marcante desta vez, colocando a estrutura de combate única de Souls na mistura e realmente deixando tudo suave, pesado e gratificante. O combate é cruel, encarniçado e viciante.Também recomendo que você confira Gravity Ghost, um título indie muito diferente que você encontra no Steam. Nele, você controla uma garota mística do espaço enquanto ela flutua em órbitas de corpos celestiais, guiando espíritos de animais para o pós-vida. É difícil de explicar. Mas é brilhante, sendo uma das coisas mais diferentes e emocionais que joguei neste ano.Eu achava que Majora's Mask não seria tão sombrio e inteligente neste ano como parecia quando eu tinha 12, mas eu estava errada. É um jogo estranho, triste e extraordinário, além de ser algo mais diferente e vital agora do que nunca. (Leia uma leitura pessoal de Majora's Mask.)Sim, todo mundo está falando sobre quão desafiador, recompensador e enorme Monster Hunter é, mas sabe o que ninguém diz? Esse é provavelmente um dos jogos mais engraçados e genuínos da atualidade. Ele sempre me anima.Todo minuto com Bloodborne é um minuto em companhia de algo extraordinário. Ele me dá pesadelos horríveis, mas mesmo assim não quero parar de jogar.Mike – que sou eu, a pessoa que montou esta matéria – escolheu Bloodborne Alto's Adventure e Life is Strange. Ou talvez Majora's Mask 3D e Titan Souls. Sei lá. E você?Tradução: Marina Schnoor
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Ed Smith / @mostsincerelyed Resident Evil HD
OlliOlli 2: Welcome to Olliwood
The Writer Will Do Something
Dave Cook / @davecook Bloodborne
OlliOlli 2: Welcome to Olliwood
DmC: Devil May Cry
Matt Porter / @Matt_Porter44 Cities: Skylines
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Jonathan Beach / @jonothonbeech The Evil Within: The Assignment / The Consequence
Titan Souls
Bloodborne
Carolyn Petit / @carolynmichelle Bloodborne
Axiom Verge
Life is Strange
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Steve Haske / @afraidtomerge Bloodborne
Resident Evil HD
La-Mulana EX
Chris Schilling / @schillingc Resident Evil: Revelations 2
Box Boy
Ziggurat
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Andy Kelly / @ultrabrilliant
Pillars of Eternity
Grand Theft Auto V
Sunless Sea
Brad Barret (só escolheu dois) / @artbaretta
Resident Evil: Revelations 2
Life is Strange
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Matt Lees / @jam_sponge Monster Hunter 4 Ultimate
Bloodborne
Dying Light
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Joe Donnelly / @deaco2000 Bloodborne
Titan Souls
Suikoden II
Jake Muncy / @jakemuncy
Dying Light
Bloodborne
Gravity Ghost
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