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10 motivos para ir ao RiR

E se, de repente, te disséssemos que tens de ir ao Rock in Rio?

E se, de repente, te disséssemos que tens de ir ao Rock in Rio? Provavelmente dirias que tínhamos pifado de vez e tínhamos sido engolidos pela máquina trituradora do capitalismo ocidental, ou uma cena assim.

Nada disso. Se te estamos a dizer que tens de ir, é porque depois de esta semana terem sido revelados os nomes do Palco Vodafone, queremos mesmo ir. Estão lá os nossos Black Lips (editam pela VICE Records, por isso são mesmo nossos), estão lá os Real Estate, as Hinds, os Metz, os Boogarins, e um contigente nacional de peso, com Sensible Soccers, Keep Razors Sharp, Capitão Fausto, Glockenwise e B Fachada. É uma espécie de mini alinhamento a roçar a perfeição.

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A organização diz que "o objectivo do palco Vodafone é apresentar a uma plateia de massas as sonoridades que estão a entusiasmar os melómanos mais convictos" e nós só podemos concordar. Num Festival onde, salvo a grandiosa excepção Bruce Springsteen, tudo parece alinhavado em função do "grande público", surge uma bolha de ar fresco que, lá está, até dá vontade de comprar bilhete.

Vê o mini doc feito pela nossa plataforma Noisey sobre a digressão dos Black Lips pelo Médio Oriente

A este palco secundário do Rock in Rio Lisboa sobem ainda mais cinco novas bandas portuguesas, cujos nomes serão revelados em breve e que se enquadram na iniciativa Wild Card, uma parceria com a rádio Vodafone FM e que dará acesso directo ao evento a promessas da música feita em Portugal.

Se ainda não estás convencido, nós explicamos o nosso entusiasmo aqui em baixo:

BLACK LIPS (19 de Maio) - A banda de Atlanta, Estados Unidos, já por cá anda desde 1999. Editam pela VICE Records, e "o garage rock – de guitarras ritmadas e bem audíveis, tocadas de forma indomável – foi sempre a imagem de marca da formação". Ao vivo são uns selvagens. Uns bons selvagens.

KEEP RAZORS SHARP (19 de Maio) - superbanda nacional, composta por Afonso (Sean Riley & The Slowriders), Rai (The Poppers), Bráulio (ex-Capitão Fantasma) e Bibi (Pernas de Alicate, entre outros), navegam entre o psicadelismo, o shoegaze e o pós-rock, e são das melhores coisas que a música feita em Portugal pariu no último par de anos.

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BOOGARINS (20 de Maio) - estes brasileiros psicadélicos não são novidade por cá, mas são sempre acolhidos com carinho. Lançaram o segundo álbum em 2015, "Manual", e é esse que certamente vai dar corpo à actuação no Palco vodafone.

SENSIBLE SOCCERS (20 de Maio) - acabaram de lançar "Villa soledade" e são já candidatos fortíssimos a disco do ano em Portugal. Juntos desde 2010 são, provavelmente, uma das bandas que toda a gente vai querer ver. E, no entanto, poucos conseguem encontrar uma prateleira onde os encaixar.

METZ (27 de Maio) - trio canadiano, natural de Toronto, surgiu em 2008, mas o disco homónimo de estreia só chegou em 2012. Três anos depois, lançaram o segundo álbum, intitulado "II". Rock agressivo, cheio de canções cruas, distorcidas, ruidosas, corrosivas e catárticas". Se já os viste ao vivo sabes bem do que se fala.

GLOCKENWISE (27 de Maio) - rapaziada de Barcelos regressaram aos discos no final de 2015 com "Heat", editado pela Lovers & Lollypops. Não há como não gostar disto.

REAL ESTATE (28 de Maio) - sediada em Brooklyn, a banda norte-americana é uma das nossas favoritas de todo o sempre e mais além. Dreampop e folk psicadélica, "com canções intimistas e nostálgicas". Estaremos na primeira fila.

CAPITÃO FAUSTO (28 de Maio) - os lisboetas lançaram o disco de estreia, "Gazela", em 2013. Os refrões certeiros e as guitarras ritmadas conquistaram público e crítica. No ano seguinte editaram "Pesar o Sol" e tornaram-se uma certeza. Esperam-se músicas novas em palco, já que há disco novo a caminho.

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HINDS (29 de Maio) - formado por quatro amigas, a banda de Madrid surgiu em 2011, mas o disco de estreia, "Leave me Alone", só chegou este ano. E com estrondo. Recentemente esgotaram duas datas em Portugal e andam pelo mundo a mostrar o porquê do hype.

B FACHADA (29 de Maio) - O tio B dispensa grandes apresentações. É o nome maior da mais recente geração de cantautores portugueses e um dos mais prolíficos…pelo menos até ter decidido que precisava de descansar mais e compor menos. Sempre imperdível.