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Por dentro do museu alemão de cadáveres perfeitamente conservados

Na Alemanha, um excêntrico anatomista criou um curioso museu para exibir como as doenças atuam nos corpos humanos.

Há dez anos, em um vilarejo alemão próximo à fronteira com a Polônia, o anatomista Gunther Von Hagens transformou uma fábrica arruinada em um espaço para a preservação de humanos após suas mortes.

O Plastinarium se assemelha a um museu, mas, no lugar das obras de arte, temos 16.500 corpos que ganharam nova vida por meio da plastinação, uma técnica inventada por Von Hagens em 1977 no curso de medicina da Universidade de Heidelberg, na Alemanha. Rurik Von Hagens, filho de Gunther, hoje é o responsável pelo complexo de 3.000 metros quadrados localizado em Guben, no leste alemão. Seu pai foi diagnosticado com Mal de Parkinson anos atrás.

Von Hagens explica que, dentro de uma câmara a vácuo, silicone e outros polímeros de poliuretano são injetados nos cadáveres para impedir o processo de decomposição. Os corpos sem pele têm sido usados em faculdades de medicina ao redor do mundo para que anatomistas compreendam como doenças afetam nossos corpos. De acordo com o responsável pela tecnologia, são necessárias cerca de 1500 horas para conferir aos corpos aspecto vivo por meio do processo de plastinação e colorização.

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