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Twin Sister

O grupo flerta com o kitsch, mas alcança uma fusão requintada de sensibilidades do R&B e do indie-pop.

O Twin Sister gravou seu primeiro álbum nos Hamptons. Antes que você comece a imaginar uma turma de riquinhos preguiçosos curtindo um sol, é bom deixar claro que a banda alugou uma casa lá durante o inverno. “Ao mesmo tempo em que a experiência foi gratificante e maravilhosa em vários sentidos, o vazio às vezes também foi devastadoramente isolador”, diz um post do blog da banda. O relato resume perfeitamente a estética do quinteto de Long Island. Ouvir suas músicas é como estar deprimido em uma festa: você dança, bebe e troca ideia, mas por dentro, está em outro lugar.

O Twin Sister trás esse humor intermediário desde o início. O cantor e guitarrista Eric Cardona e a vocalista Andrea Estella se conheceram quando eram adolescentes e cada um tocava em bandas diferentes na cena de Long Island. O Twin Sister foi formado em 2008 e o EP lançado naquele ano, Vampires with Dreaming Kids, é quase chocantemente paciente. Faixas como “Nectarine” e “I Want a House” flutuam por uma névoa de texturas retrô, que te causam uma sensação estranhamente distante.

O In Heaven, de 2011, é o resultado desse retiro “devastadoramente isolador”. A Andreaplaina em “Kimmi in a Rice Field” enquanto o resto da banda (Cardona, o tecladista Ubdhav "Dev" Gupta, o baixista Gabe D'Amico e o baterista Bryan Ujueta) a envolvem em uma felicidade sintetizada neo-Fleetwood Mac. O grupo flerta com o kitsch, mas alcança uma fusão requintada de sensibilidades do R&B e do indie-pop. Ao ouvir, não é difícil imaginá-los enfurnados em uma casa nos Hamptons, combatendo a solidão, mas também tendo a coragem de abraçá-la.

- Palavras por Hank Shteamer.

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