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167 dias sem ela: delegado aponta crime político no caso Marielle

Chefe das investigações pela Divisão de Homicídios do Rio, Fábio Cardoso afirmou que atuação política da vereadora teria incomodado possíveis parlamentares mandantes do crime.
Foto: Renan Olaz/ Câmara Municipal do Rio / Agência Brasil

O delegado Fábio Cardoso da Divisão de Homicídios (DH-RIO), esteve na 13ª Reunião do Fórum Permanente de Segurança Pública e Execuções Penais no Rio de Janeiro, na segunda-feira (27) e contou que o crime da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes estaria relacionado a atuação política da parlamentar carioca.

Durante o debate “O Parlamento sem Marielle”, Fábio disse que a vereadora não recebeu ameaças, mas que suas pautas na Câmara dos Vereadores e denúncias nas redes sociais motivaram outros políticos a encomendar a execução.

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Assista ao nosso vídeo sobre o assassinato de Marielle Franco:


Cinco meses após o crime, o delegado afirmou que já está provado que a morte de Anderson foi um “efeito colateral”, por ter ficado na linha de tiro do alvo principal, que era Marielle. “Os autores sabiam que ela estava sentada na parte traseira direita do carro”, comentou à Rede EBC.

Ao portal G1, o delegado revelou que as investigações seguem “muito bem”, mas que não é possível ter um prazo final para revelar os verdadeiros mandantes e executores da morte de Marielle e Anderson.

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