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Pusha T

Terrence "Pusha T" Thornton ainda não é um nome muito conhecido, mas sem dúvida é um dos rappers que tem a melhor rede de contatos do mundo.

Terrence “Pusha T” Thornton ainda não é um nome muito conhecido, mas sem dúvida é um dos rappers que tem a melhor rede de contatos do mundo. A primeira aliança do MC natural de Virginia Beach foi óbvia: ele fundou o Clipse com seu irmão Gene (conhecido como Malice) no começo dos anos 90. A dupla forjou uma parceria única em 1993, quando se encontrou com o Pharrell Williams do Neptunes, que já estava no caminho para se tornar o Quincy Jones do hip-hop. As duas partes se beneficiaram: as representações impertinentes e atrevidas dos irmãos Thorntons sobre o comércio de cocaína e os excessos que o acompanham serviram como uma luva na produção freneticamente vibrante do Williams, rendendo uma série de faixas bem-sucedidas na pista e na crítica.

Ultimamente, o Clipse anda em silêncio, mas a lista de trabalhos conjuntos do Pusha T continua a inflar. É ele mandando bem no cinismo frio na música “Runaway”, do Kanye West, um momento chave no surpreendente My Beautiful Dark Twisted Fantasy, de 2010.

Obviamente, após cerca de duas décadas de colaborações notórias, o Pusha T tem aval para fazer uma sagração a si próprio. Seu segundo lançamento solo apoiado pelo Kanye, Fear of God II: Let Us Pray, de 2011, tem uma aparição tipicamente pirada do líder do Odd Future, e grande fã do Clipse, Tyler, the Creator. Mas uma medida de onde o Terrence Thornton chegou é que a faixa recheada de gospel “My God”, principal single de Fear of God II e uma das exibições mais fortes do MC até agora, não tem nenhuma participação especial. O rapper se sobressai pelos contatos que tem, mas é mais do que capaz de comandar o microfone sozinho.

Palavras por Hank Shteamer

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