A volta do recesso parlamentar do Rio de Janeiro, na última quarta (1º) foi marcada por novos protestos de servidores públicos do Estado. Policiais civis, bombeiros e servidores da Justiça e do ministério público do estado protestaram em frente à Assembleia Legislativa (Alerj) contra o pacote de ajustes enviado pelo governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) em novembro do ano passado. Cortes de benefícios e congelamento de salários dos servidores são os principais motivos do protesto.
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O ato começou por volta das 13h e se estendeu por toda a tarde com homens da Polícia Militar, alguns com fuzis de guerra e agentes da Força Nacional que atiraram bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral nos manifestantes enquanto estes revidavam com paus, pedras e rojões.
Um ônibus foi incendiado, vidros de bancos quebrados, um policial civil chegou a ser detido por atirar com arma de fogo e diversas pessoas ficaram feridas.
Na Alerj, os deputados estavam em votação e reelegeram pela sexta vez Jorge Picciani (PMDB) como presidente da casa, com 64 votos a favor e seis contra.