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Música

Do Rock à Eletrônica, Gui Boratto Repassa os Principais Lances da sua Trajetória

Produtor falou no Skol Beats Factory sobre sua evolução e diz que considera seu novo disco ‘Abaporu’ o fechamento de um ciclo.

Gui Boratto começou tocando guitarra e fundou O sECT, um dos primeiros projetos de música eletrônica do Brasil, em 1994. Depois de ter suas faixas tocadas nas principais FMs daqui, ele produziu artistas famosos no começo dos anos 90, como Pato Banton, Steel Pulse e Gabrielle. Já nos anos 2000, Gui foi o responsável pela produção e remixes de artistas como o grupo Kaleidoscópio, Ramílson Maia, Zé Pedro, Gal Costa, Fernanda Porto, Chico Buarque, Ana Carolina e Leila Pinheiro, para citar apenas alguns. Mas foi a partir de 2003, quando aceitou o convite para remixar duas faixas para o longa Cidade de Deus, que ele decidiu investir com mais empenho em suas próprias produções.

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Seu trabalho chegou rapidamente aos ouvidos de Michael Mayer, dono do respeitado selo alemão Kompakt, pelo qual saiu o single "Arquipélago", um dos mais vendidos da gravadora até hoje. Delineando uma nova linguagem paralela ao minimal-techno, a partir de panoramas mais leves e melódicos, ele já concluiu quatro álbuns autorais até aqui, Chromophobia, Take My Breath Away, III e Abaporu, sua mais ambiciosa e recente investida, lançado este ano.

Nesta entrevista em vídeo gravada durante a passagem do DJ e produtor pelo Skol Beats Factory, ele desenrola curiosidades de diferentes fases de sua carreira. Desde suas primeiras experiências com a produção eletrônica, fuçando em sintetizadores, até a fase atual representada por Abaporu, que ele considera o fechamento de um ciclo. De quebra, Gui ainda afirma que o futuro da eletrônica é a mistura de estilos. Acompanhe.

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