Os Cachorros e os Humanos do Coon Hunt, por Tammy Mercure

FYI.

This story is over 5 years old.

Viagem

Os Cachorros e os Humanos do Coon Hunt, por Tammy Mercure

A fotógrafa de Nashville cobriu um concurso de dogs lá na Carolina do Sul e trouxe fotos fofas para a gente.

"Au, au, au, au" e "auuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu" encheram o ar por dois dias em Orangeburg, Carolina do Sul, no 49º Annual Grand American Coon Hunt, uma competição tradicional de caça ao guaxinim. Coonhounds pretos e castanhos, blueticks, plott hounds e alguns terriers aleatórios povoavam o local. Animais completavam tarefas com eficiência e elegância numa celebração do laço entre humanos e seus cachorros.

Publicidade

Uma frente fria incomum deixou a cidade sob 4ºC e todo mundo estava bem agasalhado: filhotes se aconchegavam dentro dos casacos de seus humanos enquanto as pessoas acariciavam seus companheiros para esquentar as mãos.

O lugar era uma colagem de padrões camuflados, ainda mais ofuscantes com a ascensão das estampas digitais. Aproximadamente 30 mil pessoas compraram, comeram, conversaram e mostraram seus cães na feira. Vi casinhas pintadas para parecer o General Lee, rastreadores GPS e cintos personalizados à venda. Uma jovem mãe colocou um chapéu de pele de guaxinim recém-comprado na filha e riu, dizendo que era melhor ela tirar antes que algum cachorro mastigasse a cabeça dela por engano. A fila da barraca de donut não acabava nunca.

Cachorros de banho tomado eram julgados pelo United Kennel Club enquanto outros vinham de uma divertida noite de caçada ou de alguma competição matinal. Os guaxinins vivos usados para atiçar os cães estavam definitivamente exaustos, mas todos receberam indulto por participar dos eventos sancionados do final de semana.

Foi emocionante ver a história toda. Os cães ficavam em frente a tabelas de linhagem escritas a mão, que, às vezes, levavam a antepassados chamados Mooshine, os campeões em seu tempo. Os pais mostravam aos filhos como lidar com os cães na frente do público. Muitas filhas estavam empoleiradas nos ombros dos pais. Velhos trocavam histórias. Neste ano, o evento faz 50 anos – e não é difícil imaginar outros 50.

Publicidade

Tammy Mercure mora em Nashiville e fotografa os eventos mais barulhentos do Sul dos Estados Unidos.

@tammymercure