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Tecnologia

Como detentos montaram um computador clandestino dentro de uma penitenciária

Cinco presidiários do estado de Ohio, nos EUA, mantinham um computador para cometer fraudes, consumir pornografia e consultar receitas de drogas sintéticas.

No ano passado, um editor gringo do Motherboard foi criticado após afirmar que montar PC para jogos é um processo desnecessariamente difícil. Mas, se considerarmos que um grupo de presidiários conseguiu construir computadores dentro de uma prisão de média segurança, qualquer definição sobre dificuldade de configuração precisa ser revista.

Conforme narrado em um relatório divulgado na semana passada pelo Gabinete do Inspetor Geral do estado de Ohio, nos EUA, cinco detentos da Penitenciária de Marion conseguiram a façanha de construir não apenas um, mas dois computadores conectados à internet. De acordo com Randall Meyer, Inspetor Geral do estado de Ohio, os detentos teriam usado os computadores para cometer fraudes usando os dados pessoais de outro detento, pesquisar receitas de drogas sintéticas e consumir pornografia.

"Esses computadores foram construídos aos poucos", disse Meyer ao Motherboard por telefone. "Eles fizeram o que se faz em um ferro-velho: pegaram a carcaça de um computador, a placa-mãe de outro. Essas peças foram coladas umas nas outras, mas o resultado final foram computadores funcionais e que pareciam PCs comuns."

Os computadores clandestinos foram descobertos em julho de 2015, mas a existência deles só veio à público agora, após indícios de que o caso não teria sido comunicado ao inspetor geral do estado na época. Agentes da Penitenciária de Marion foram informados da existência do computador após o Websense, uma plataforma de segurança utilizada por empresas e órgãos governamentais, apontar a existência de um computador conectado clandestinamente à rede do Departamento de Reabilitação e Correção de Ohio.

Leia o resto da reportagem em Motherboard.