Perseguido pelo movimento da straight photography (fotografia direta, pura) na década de 1950, William Mortensen recebeu de Ansel Adams, um de seus principais representantes, a alcunha de “O Anticristo”. O apelido pegou depois de o escritor Anton LaVey dedicar a Mortensen seu livro A Bíblia Satânica, com ensaios, observações e rituais mágicos formadores da base do Satanismo LaVey. Mais conhecido por seu trabalho como retratista de estrelas de Hollywood, Mortensen acabou desenvolvendo uma série de efeitos especiais pré-Photoshop, manipulando suas imagens à mão para criar cenas grotescas, místicas e eróticas. Este ano, a editora Feral House lançará American Grotesque, um tratado sobre essa fase oculista de Mortensen, além de uma reedição do seu já aclamado manual de fotografia The Command to Look.
The Incubus, reprodução a meio-tom, modelo não identificado (possivelmente Quenton Bredt) usando máscara do filme West on Zanzibar, circa 1926. 
Sem título (Nu com Figura Esticada), print em prata coloidal, montagem, modelos não identificados (possivelmente William Mortensen à direita), circa 1926.Cortesia do acervo Hereward Carrington.
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