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Mixed Mediums

Patti Smith Aparece no Evento Station to Station na St. Paul Union Depot

Josh e Justin, os engenheiros do vagão-estúdio de gravação a bordo do trem, se esgueiram no palco com Patti Smith. Estamos no meio do show dela na estação St. Paul Union Depot. Justin se estatela na bateria e Josh pega o baixo. Era para a Patti fazer...

Josh e Justin, os engenheiros do vagão-estúdio de gravação a bordo do trem, se esgueiram no palco com Patti Smith. Estamos no meio do show dela na estação St. Paul Union Depot. Justin se estatela na bateria e Josh pega o baixo. Era para a Patti fazer uma apresentação solo com o filho, Jackson, acompanhando na guitarra. Mas o Josh, o Justin e alguns outros caras subiram no palco atrás dela e de repente era uma banda completa.

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“Esse é o espírito do Station to Station”, diz Patti para a plateia. “O Jackson e eu viemos sozinhos e nos multiplicamos…”

E então eles mergulham na execução de “Because the Night”.

Patti Smith e sua banda do Station to Station terminam o show e vão para os bastidores. Francis, o baterista de cabelos flamejantes do White Mystery, rouba um beijo quando ela passa. Ele fica os cinco minutos seguintes deitado no chão em posição fetal, rindo. A Patti causa esse efeito nas pessoas. Ela desaparece nas profundezas dos bastidores e as luzes da casa se acendem. Mas a plateia não desiste. Quer bis.

“Não sabemos mais nenhuma música”, o Josh do vagão-estúdio de gravação fala para mim. “Todas as que tocamos aprendemos hoje à tarde. É só isso que temos.”

Mas o público não para.

Essa é a quarta parada da viagem de trem Station to Station que vai atravessar os Estados Unidos. As coisas estão finalmente começando a se consolidar. Normalmente demora um tempo para estranhos se abrirem. Atravessar o país em um lindo trem cheio de instrumentos e bebida acelera o processo.

Durante a festa depois do evento em Chicago, Randy Randall do No Age pegou a guitarra do SoundCloud da Levi’s® e tocou uma versão improvisada de “Somewhere Over the Rainbow” para todo o vagão. No dia seguinte, na viagem entre Chicago e Minnesota, a banda White Mystery passou algumas horas tocando no vagão-estúdio de gravação. Em pouco tempo, Chris, o chicoteador, se uniu a eles na pandeireta. Um artista europeu de cabelo cor-de-rosa chamado Tobias se apropriou de um sintetizador Moog e todos começaram a improvisar.

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O White Mystery abriu a noite na estação St. Paul Union Depot, seguido de No Age e Eleanor Friedberger, do Fiery Furnaces. O No Age vai deixar o trem depois de Minnesota e só volta mais para frente, então essa foi a última apresentação da banda por algum tempo. O público perambulava pelas tendas, via os shows e tirava fotos para uma coleção de retratos conectada com a Levi’s®. Mas quando Patti Smith subiu no palco, todo mundo parou o que estava fazendo. Os fotógrafos da imprensa inundaram o espaço aberto designado para eles entre o começo da plateia e o palco. Eu também me apertei para entrar. A Patti nos expulsou de lá depois das primeiras músicas.

“Quando um fotógrafo pagar $25 pelo ingresso, aí sim pode ficar na frente”, disse. A banda da família Station to Station então se uniu a ela e seguiu com a segunda metade quase não ensaiada do show. De alguma forma, deu certo.

A última música termina e Patti acena e vai embora. Os aplausos não diminuem. O que se diz nos bastidores é que ela está na estrada há três meses, e está exausta. Mas o público não a deixa ir embora. Ela se reúne com a banda improvisada e os convence a mandar uma música que nenhum deles nunca tocou.

“Como é a parte do baixo?”, pergunta Josh, o engenheiro do vagão-estúdio.

“Fica tocando escala de ré”, diz Patti. As luzes diminuem de novo e a banda a acompanha de volta ao palco.

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