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I Congresso Histórico Internacional

A favor de um congresso sobre as históricas Meninas de Bragança

Se não quiseres ir ver, podes sempre aparecer para beber uns copos.

Todos falamos daquelas viagens quando se foi a determinada cidade e houve uma história incrível para contar. São aquelas histórias de sítios que nos ensinam as coisas da vida. É com estes momentos perdidos em viagens que passamos a saber que nas beiras, no interior, se bebe aguardente de zimbro que dá uma moca química de cair para o lado, ou sabemos que o mundo do transporte é um universo de esperança, quando temos consciência que ali na zona de Chaves há uma série de Puti-Clubs para os camionistas cansados retemperarem o espírito com uns lap-dances, para depois se fazerem à estrada pela a rota de Verín. Resumindo, as cidades têm histórias. É disto que trata o I Congresso Histórico Internacional, que vai decorrer em Guimarães de 24 a 26 de Outubro. O tema deste ano é a população, o porquê do bas fond à haute societé— são as pessoas que fazem a diferença entre a cidade e o campo, entre a desertificação e a orgia tipo “bacalhau com todos”. Este Congresso vai dividir-se entre cinco épocas: a antiga, a medieval, a moderna, a industrial até ao presente. Com o Freitas do Amaral à cabeceira como presidente honorário do congresso, esta é daquelas oportunidades para assistir e levar alguma bagagem sobre cidades com história; como aquela vez em que apanhaste uma moca de ácidos em Arcos de Valdevez, porque não tinhas mais nada para fazer ou a altura que foste a uma casa de meninas em Bragança, antes das mães de lá se insurgirem. Se não tiveres nada para contar, estás na cidade ideal — Guimarães tem património que chegue para aguentar com mais uma aventura, passa por cá, rebenta-te todo e, sempre que vomitares ou fores à casa de banho, tira fotos e faz história.