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Nove trabalhadores rurais foram chacinados no Mato Grosso

A polícia investiga se capangas foram contratados por fazendeiros da região para matar os trabalhadores que estariam ocupando um loteamento de forma irregular.

Imagem: Reprodução / TV Centro América / Rede Globo.

A Civil investiga se foi uma disputa por terras no distrito de Taquaruçu do Norte, no Mato Grosso, que ocasionou a chacina de nove trabalhadores rurais, mortos a tiros e facadas na noite de quinta-feira (20). Órgãos ligados à segurança pública do estado formaram uma força-tarefa durante o final de semana para identificar os corpos e recolher as provas que levem aos suspeitos.

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A área onde ocorreu os ataques é um assentamento próximo ao município de Colniza, que fica a 1.065 quilômetros da capital Cuiabá. Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), os conflitos fundiários são comuns na gleba - por lá ocorrem mortes e há registros de assassinatos e agressões há mais de dez anos, como informa a Rede EBC.

Segundo o portal G1, a Polícia presume que capangas tenham sido contratados por fazendeiros da região para promover a chacina, uma vez que, as vítimas estariam iniciando um loteamento irregular. Quatro homens encapuzados foram apontados como os autores do crime - eles teriam entrado nos barracos e assassinado os ocupantes.

Em nota oficial publicada no site do Estado do Mato Grosso, o secretário de Estado de Segurança Pública Rogers Jarbas declarou, durante audiência na segunda-feira (24), que "o Estado está se mobilizando com o que tem de melhor em estrutura de Segurança Pública para esclarecimento dos crimes. Não vamos descartar nenhuma hipótese. Tudo será devidamente investigado para identificar os autores e que eles sejam presos, e para que se minimize e afaste cada vez mais a violência na questão rural em Mato Grosso".

Após os noves corpos serem reconhecidos e liberados pela Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso (Politec), todos foram sepultados no domingo (23). Uma equipe da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ficará na região para averiguar o caso, como informa a Secretária de Estado de Segurança Pública do MT (SESP-MT).

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