Você nunca ouviu falar do cara mais legal do rugby

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Você nunca ouviu falar do cara mais legal do rugby

Kevin Sinfield já recebeu propostas milionárias do primeiro escalão do rugby e até da NFL, mas preferiu seguir fora dos holofotes em nome da integridade do esporte.

A lenda da qual (quase) ninguém ouviu falar. Foto: PA Images

No início, o rugby era apenas um esporte. Não dois. O rugby union, como é conhecido hoje, não passava de um disparate. A modalidade — amadora, desregrada e desorganizada — era o passatempo das classes mais altas da Inglaterra. Os mais ricos trocavam o ordenado de sábado por uma mera distração, o que lhes conferia um tempinho longe do trabalho. Quando o jogo se dividiu em duas vertentes, em 1896, foi um sinal dos tempos. No norte da Inglaterra, a Revolução Industrial estava a todo vapor e a a parcela mais pobre da população inglesa juntava forças para se mobilizar como nunca.

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Os jogadores do norte — aqueles que não podiam arcar com fins de semana livres — queriam compensação pelo tempo que passavam em campo. Quando apresentaram o caso aos superiores, receberam uma resposta típica do distrito de Twickenham: "Se vocês não podem bancar o jogo", disseram, "não deveriam jogar". Era o começo da luta de classes entre as duas vertentes do rugby.

O rugby union, dos ricos, se tornou a modalidade mais popular na Inglaterra e pela maioria dos países. Já o rugby league, dos menos favorecidos, seguiu sempre na sombra. (Exceto por algumas nações da Oceania e alguns distritos britânicos, a dissidência é a segunda opção entre os que apreciam o esporte.)

Os fãs de rugby league são frequentemente acusados de serem rancorosos, tacanhos e teimosos. Apesar de décadas de jogos profissionais, o rugby league ainda é um código menor, da minoria. É um esporte cult, adorado por quem cresceu jogando e incompreendido por quem não teve a sorte de vivenciá-lo.

O dinheiro fala alto e o rugby union tem, é claro, muito mais dinheiro no bolso. Virou a vertente internacional, muito mais disseminada e desenvolvida do que o rugby league — mais uma medalha de honra para o colonialismo. Nomes como Johnny Wilkinson e Martin Johnson se tornaram celebridades, adornos.

O que o rugby league sempre quis é uma chance de mostrar ao restante da Inglaterra do que a modalidade se trata. O rugby league carrega conotações negativas nas costas: em termos de classe, violência, habilidade e legitimidade enquanto esporte. Para uma modalidade com tão pouco dinheiro, é compreensível que os melhores atletas acabem tentando a vez em outros países ou outros esportes numa tentativa de contabilizar o breve período de esmero físico. É mais provável que o esporte preencha as notícias com as raras instâncias de acontecimentos ruins do que com os meses e meses de fatos interessantes. Divulgar a modalidade sempre foi uma batalha e tanto.

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No entanto, agora, o rugby league pode estar prestes a dar um salto gigantesco na direção certa. A da boa fama.

A maioria dos leitores desta matéria provavelmente não conhece Kevin Sinfield — convenhamos, ninguém deve ter acompanhado sequer os 80 minutos de uma partida inteira de rugby league —, mas é dele que o texto trata. Fizemos uma parábola enorme para contextualizá-lo, mas eis o cerne da questão: Kevin Sinfield é o maior atleta inglês de quem você nunca ouviu falar, e a indicação dele a Personalidade do Ano em Esportes demorou, viu? Depois de ler a conversa com o próprio sobre o prêmio, sua carreira e as consequências desse tipo de exposição para o rugby league, você só vai querer torcer por um atleta na premiação. Seu novo ídolo.

Foto: PA Images

Nascido em Oldham, em 1980, o homem afetuosamente conhecido como Sir Kev entre os fãs do Rhinos jogou pelo Leeds durante toda sua carreira em rugby league. Deixar o time para jogar na outra vertente, no Yorkshire Carnegie, no fim da temporada passada, aos 35 anos de idade, foi uma decisão tomada para esquentar a rivalidade antes que seu corpo dissesse que era tarde demais. Sinfield entrou no Rhinos como jogador júnior, aos 13, e passou a jogar no time profissional apenas três anos depois. Desde então, ele virou uma das personalidades mais classudas do mundo dos esportes, dentro e fora do campo. Depois de equilibrar uma agenda frenética de treinos e jogos com uma qualificação acadêmica avançada por insistência dos pais, o técnico do Leeds da época, Daryl Powell, nomeou Sinfield capitão do time em 2003, quando ele tinha apenas 22 anos.

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"Receber essa responsabilidade aos 22 foi a realização de um sonho", ele contou à VICE Sports. "Sei que usam bastante esse clichê, mas guiar o melhor time do mundo nessa idade foi absolutamente surreal. Eu sabia que todos ao meu redor estavam desesperados para ganhar troféus, então é bem legal olhar para trás, para esse momento da minha carreira, depois de tudo que vencemos."

No campo, Sinfield era uma figura impositiva. Nunca hesitou em dar duro e o melhor de si. Frequentemente no topo das estatísticas de tackles, ele liderou pelo exemplo. Sempre manteve a calma sob pressão. Conduzia o time pelo campo, criava jogadas e organizava a defesa. Seu pé direito, metronômico, talvez o mais prolífico da modalidade, quiçá de todo o rugby, se manteve impecável. Ele mesmo admite que nunca foi o jogador mais rápido, forte ou talentoso, mas compensou tudo isso com o comprometimento, semana após semana.

Quando ele tomou o posto de capitão, o Leeds não vencia o campeonato há 30 anos. Sob sua liderança, o Rhinos ganhou sete taças em 12 anos, tornando-se o time mais bem sucedido da era moderna da Super League, quando a maioria dos especialistas duvidava que tal proeza fosse possível com um sistema de teto salarial em vigor. A história poderia ser bem diferente, no entanto, caso Sinfield tivesse aceitado uma proposta no final de 2002, de um time da liga australiana NRL.

"Surgiram oportunidades em diversos estágios da minha carreira", explicou Sinfield. "Mas o final de 2002 foi uma época especial." Rumores da transferência de Sinfield existiram durante toda sua carreira, com boatos de interesse por parte da NRL, do rugby union e até mesmo da NFL pingando a cada ano. Em sua própria versão da história, contudo, parece que as propostas nunca foram consideradas de fato.

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Esse período do Leeds foi muito especial pois, em um esporte com gastos monitorados minuciosamente, o time foi capaz de gerir os recursos e um esquadrão fantástico, sem deixar os membros-chave da equipe tentados com pacotes mais parrudos em outros lugares, fator que costuma representar a queda dos times vencedores do campeonato. Sinfield ajudou a estabelecer essa cultura de meritocracia e sucesso. Erradicou a antiga cultura fast food e transformou o Rhinos no time mais organizado da Inglaterra, dentro e fora do campo. "Percebemos que tínhamos algo especial em mãos com aquele grupo brilhante e o apoio que o time sempre teve, então o ingrediente-chave para manter isso em forma foi o sucesso; assim que o sucesso aparece, não dá vontade de ir embora", explicou.

Os times da Super League estão limitados a gastar 1,8 milhão de libras com os salários dos jogadores a cada temporada. Como foi, então, que o Leeds manteve uma equipe dominante por tanto tempo em um mundo onde os melhores jogadores são fisgados por pouco mais que um salário competitivo? "Chegaram a documentar como cada jogador da nossa equipe — ainda formada, pronta para jogar em 2016, embora eu não faça mais parte dela — poderia se mudar para qualquer outro time da Super League e ganhar mais dinheiro", Kevin nos contou. "Eles decidiram permanecer na equipe por uma série de motivos. Estão preparados para jogar um pelo outro, confiar um no outro, e acreditam nos rumos e planos do time."

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Faz todo sentido, após ouvir essa explicação, o fato do Leeds Rhinos também ser indicado a Time do Ano na cerimônia de Personalidade do Esporte. Em 2015, depois de três baques, três jogadores lendários anunciando intenções de deixar o time, aproveitá-los ao máximo de repente virou o foco do Leeds na temporada. Também deixaram o time Jamie Peacock, um dos melhores jogadores de frente que a Inglaterra já produziu, e Kylie Leuluai, dono do contrato internacional mais bem sucedido da história da conferência. Uma temporada sólida teria sido o bastante para todos os envolvidos. Em vez disso, o Rhinos venceu tudo que apareceria pela frente, tornando-se o terceiro time da Super League a ganhar três vezes seguidas.

Para o capitão de partida, era quase bom demais para ser verdade. "As últimas três semanas da temporada, em particular, foram o ponto alto, bem como vencer a Challenge Cup por nada menos do que 50 pontos, mas essas três semanas — ganhar o escudo de líder da liga em Huddersfield, no último segundo, a vitória em casa contra o St Helens e, por último, a grande final — foi o final perfeito." Nos anos que se passaram, Sinfield costumava citar a primeira temporada em que o Leeds ressurgiu de uma campanha razoável em quinto lugar para vencer o campeonato com eliminatórias surpreendentes, como sua temporada favorita. A temporada que acabou de terminar, no entanto, eclipsou tudo isso.

"As três vitórias seguidas foram inacreditáveis. Retornar da quinta posição duas vezes foi brilhante, especialmente em 2012, depois de levar uma surra do Warrington na final; voltar com tudo como fizemos foi incrível", disse ele. "Mas ano passado, dado que passei mais tempo fora do time e anunciei que mudaria o rumo da minha carreira no fim da temporada, eu tinha um plano de como queria deixar as coisas. Na falta de palavras melhores, tinha em mente um final digno de conto de fadas em mente, mesmo sabendo que conseguir tudo que queremos é pouco provável."

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No que diz respeito a contos de fadas, o final da história não poderia ter roteiro melhor. O Leeds venceu a Challenge Cup em Wembley por 50 pontos a zero, a maior margem da história da competição. Eles garantiram o topo da liga na noite final fora de casa, em West Yorkshire, contra os rivais do Huddersfield, pontuando com um dos tries mais dramáticos possíveis nos últimos segundos da partida; viraram o jogo contra todas as probabilidades. Na semana seguinte, nas eliminatórias contra o St Helens, mais uma vez, o time estava atrás no placar, no final do jogo, até que Sinfield produziu um dos chutes mais perfeitos para assegurar a posição em campo com poucos recursos, inspirando sozinho mais uma vitória tardia. Na final, em uma vitória de apenas dois pontos contra o Wigan, foi a conversão de Sinfield que fez a diferença e ganhou a noite.

Com uma carreira que impulsionou toda uma geração de rugby league, Sinfield grafou seu nome nos livros de História em silêncio. Ele é um dos únicos quatro ingleses que já receberam o prêmio Golden Boot, a honra individual mais alta do esporte, e é o terceiro artilheiro da história do jogo. Ele foi quem mais pontuou na história da conferência nacional, da Super League e do Leeds Rhiones, ele recebeu o prêmio de melhor jogador da partida tanto na final da Challenge Cup quanto na grande final da Super League, conduziu o país em uma Copa do Mundo e recebeu a ordem da cavalaria britânica MBE. Nessa época, não obstante, ele ainda planejava seu futuro enquanto cursava a graduação de Ciência do Esporte e fazia mestrado em Gestão do Esporte, garantindo uma carreira fora do campo.

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Dado que sua lista de méritos é mais longa do que uma canção de Leonard Cohen, será que ele não se aborrece quando é indicado a um prêmio como esse e as pessoas ainda perguntam quem ele é?

"Esse lado das coisas não me incomoda. Jogo para uma equipe, joguei para uma equipe nas últimas 19 temporadas, e tenho orgulho de representar o Rhinos e tudo que faz parte do time. Se as pessoas não me conhecem, não ligo. Mas espero que conheçam e entendam o Rhinos pelo que fiz nas últimas 19 temporadas. O time foi tudo para mim, nunca fiz questão de buscar os holofotes, sou uma pessoa reservada, então não me incomoda muito."

Quando ele ganhou o Golden Boot, prêmio geralmente reservado para o melhor jogador australiano no planeta de qualquer época, a imprensa australiana sujeitou a decisão ao escrutínio em massa. "A resposta à indicação a Personalidade do Ano foi bem mais positiva do que a vitória no Golden Boot, mas isso não me incomoda. Não fui eu quem me selecionou, em nenhum dos casos."

Mesmo na hora de discutir o reconhecimento do país, ele procura desviar foco dele para aqueles que estão ao seu redor. "Receber a ordem MBE me deixa muito orgulhoso, claro, e agradeço ao rugby league por me dar essa oportunidade e pela minha carreira", disse. "Foi um dia incrível para a minha família e um momento legal para o time. Eu estava representando o time quando recebi a condecoração, e nem por um segundo imaginei que teria chegado ali sem eles; precisei de todos eles, todos os dias. É legal ser reconhecido, embora eu não sonhe com isso. Estou contente comigo mesmo, estou tranquilo com a minha carreira e estou ansioso pelos novos desafios que me esperam nos anos por vir."

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Volta e meia, Sinfield é citado como uma das personalidades mais modestas do esporte. Ele sempre aponta para outra pessoa antes de receber os aplausos. Será que isso faz dele, agora que é MBE, um exemplo mais acessível aos fãs do que qualquer outro esporte será capaz de gerar? "A beleza do rugby league é que nos mantém em contato com a vida real e pessoas reais, e isso é um aspecto do nosso esporte que me deixa orgulhoso. Podemos conversar com um cara na rua ou com uma pessoa da realeza, e acho que isso é muito importante."

Ao conversar com Sinfield e escutar sua fala articulada, com sotaque do norte da Inglaterra — um híbrido de Yorkshire, seu lar adotado, com a cidade de Oldham, Lancashire, onde ele nasceu —, é fácil notar como o rugby league ainda mantém laços firmes com as cidades do proletariado que construíram o esporte, com aquele espírito inicial. Mas a associação com a classe trabalhadora surge mais como uma restrição do que um auxílio, não? "Pode ser que sim, mas é algo que dá para usarmos como vantagem também. Acho que somos um esporte com orgulho da nossa história e tradição. Em diversos aspectos, isso talvez tenha deixado o nosso progresso mais devagar, mas acho que devemos ter muito orgulho de como o esporte nasceu. O coração e a alma do esporte provavelmente originam dessas cidades do norte, da classse trabalhadora, que, nos últimos cem anos, aproximadamente, buscou o progresso, não apenas em rugby league, mas nas próprias cidades."

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Com o teto salarial em vigor, mesmo com endossos, os jogadores de rugby league não ganham dinheiro o bastante para se aposentarem quando o período em campo termina. Enquanto alguns viram técnicos e outros abrem negócios ou aprendem a se virar no comércio. Sinfield sempre buscou se envolver com os altos escalões do jogo. "Estudei, fiz um mestrado em Gestão do Esporte, mirando em administração no futuro. Quero trabalhar aqui no Rhinos, quero fazer parte do escopo do time, e gosto de pensar que, se tudo der certo com o Carnegie, poderei desempenhar um papel duplo. Posso ter deixado o rugby league por um breve período, mas definitivamente voltarei."

Durante o período de estudos na universidade, ele apresentou uma palestra sobre como o sucesso vai além de talento, o que parece ser um dos segredos por trás de sua consistência e longevidade no ápice do jogo. O técnico inglês Steve McNamara disse, uma vez, que mesmo se Sinfield soubesse que não seria o melhor jogador da vez, ele se certificaria de que seria o mais preparado. O próprio assina embaixo. "É preciso ter talento, mas a postura e a dedicação no trabalho, para mim, foram mais importantes. Comprometimento, perseverança e determinação ajudam a superar os momentos turbulentos que todo mundo enfrenta na carreira e na vida. Creio que esse é o maior motivo por eu estar aqui até hoje, jogando."

Em retrospecto, olhando para o momento em que sugerimos a pauta desta matéria, ou até mesmo para o começo do ano, mencionamos que a falta de reconhecimento de Sinfield, em comparação a seus pares indicados a Personalidade do Ano em Esportes, foi um dos motivos por quereremos destacar um grande herói não celebrado. A indicação dele foi uma surpresa agradável, inclusive para o próprio Sinfield, que de repente está sob os holofotes. "Sim, um choque, um baita choque. Foi uma boa surpresa. Por fazer parte de um esporte coletivo, não esperava concorrer a prêmios individuais. Evidentemente, é fantástico estar entre os 12, tanto para mim quanto para o Rhinos, mas, e talvez mais importante, é um grande passo para o rugby league. Não só é a primeira vez que um jogador do rugby league foi indicado, como, nos últimos 30 anos, tentamos chamar atenção e virar os holofotes para elevar o esporte a outro patamar."

Será que o aval de uma grande instituição mainstream ajudará o rugby league a se livrar da imagem de marginalidade e reescrever a percepção errônea do esporte? "Para ser honesto, não sei", foi sua resposta sincera, "mas, na noite do prêmio, teremos um tempinho a mais de exposição na televisão, mais do que os 10 ou 15 segundos que o rugby league costuma ter. O pessoal da BBC investiu bastante dinheiro no esporte e quer ver resultados na cobertura de momentos como a Challenge Cup e a série internacional recente, e é importante mantermos uma base na televisão aberta, não só a cabo."

E a pergunta que não quer calar: será que ele vai ganhar?

Os fãs e apostadores acreditam que ele tem chances. E ele? "Não sei, você que me diz", ele abre um sorriso de soslaio quando perguntamos. "Sinceramente, estou satisfeito por estar entre os 12. Oferecer essa plataforma ao rugby league, em frente a um público inglês de milhões de pessoas, é fantástico. Veremos. Não tenho expectativas, quero ir lá e curtir a noite. Todos os jogadores do Rhinos, do ano passado, estarão lá, então curtirei a companhia deles novamente, e veremos no que vai dar."

Não é comum ouvir falar de atletas como Kevin Sinfield, quanto mais sentar com eles e dissecar suas carreiras mais condecoradas da profissão. Em termos de lendas e ícones, o cara talvez não seja o mais conhecido, mas é um dos maiores merecedores. Quão raro é ouvir de alguém que admite, numa boa, ter rejeitado diversas oportunidades lucrativas — e ter convencido outros a fazerem o mesmo — que é tudo em nome da integridade e sucesso do esporte? Passou da hora do rugby league ter seu momento sob os holofotes, e não há ninguém melhor do que Kevin Sinfield para apresentar a modalidade ao público.

Infelizmente, você provavelmente perdeu a chance de ver Sir Kev praticando o esporte que o destacou, mas não poderíamos deixar de perguntar se ele tem um regresso em mente. "Não consigo visualizar isso. Estou contente por estar numa boa com os colegas da liga, por poder apoiá-los e vê-los jogar ao lado da minha família; assistirei ao jogo de uma perspectiva diferente."

Mesmo assim, há esperança: "Eu nunca diria nunca."

@bainsxiii

O prêmio de Personalidade do Ano em Esportes rolou domingo passado, na BBC One. Kevin Sinfield perdeu para o tenista Andy Murray.