Nem Tanto Para Assistir, Mas Muito Mais Para Olhar

O gênero de Terror B italiano giallo costuma ser tão estiloso quanto sanguinários. Os enredos giram em torno de assassinatos em série, intrigas, lesbianismo, submissão e traição. E como a maioria dos filmes italianos dos 70, as mulheres são o ponto alto. A atuação de algumas atrizes deixa a desejar, mas o estilo delas compensa qualquer coisa. Maquiagens impecáveis, chapéus incríveis, cerimônia satânicas, festas elaboradas…

Aqui vão alguns destaques de alguns dos meus giallos preferidos. Eu não incluí nenhum filme do Dario Argento aqui pois já falamos bastante dele na nossa Edição de Filme.

Nenhum desses filmes se compara à beleza bizarra mostrada em Uma Lagartixa num Corpo de Mulher. A atriz principal, Florinda Bolkan (nascida no Brasil), é uma das minhas favoritas.Ela tem um rosto frígido lindo que parece ter sido feito para o terror. Ponha aí um pouco de obsessão lésbica, artistas hippies assassinas, sanidade duvidosa, e uma sacola de compras Biba e você vai ver o que é estilo.

Blood and Black Lace tem um enredo perfeito para um trabalho de figurino mais elaborado. Feito em 1963, é um dos primeiros filmes de Bava, e gira em torno de um serial killer que começa a matar um grupo de modelos, uma a uma.

A estrela do cativante Tutti I Colori del Buio, de Sergio Martino, Edwige Fenech é uma gata Cult de olhos grandes que virou produtora. Com cultos satânicos, abortos, infidelidade e assassinatos esse é o tipo de giallo que vale a pena ver.

O figurino é basicamente a única coisa boa no fraquinho Baba Yaga. Baseado em uma história em quadrinhos, Baba Yaga, é uma história bem idiota de uma fotógrafa de moda que é enfeitiçada por uma bruxa lésbica.