Rica Pancita analisa os lançamentos da sexta #82

E ae, capita.

Coluna de lançamentos, edição muito reduzida, por dois motivos:

Motivo 1: Tem jogo daqui a pouco, então tem que finalizar logo isso daqui porque Deus que me livre de ser responsável por segurar algum funcionário das corporações Vice por mais tempo que o necessário.

Motivo 2: Teve pouquíssimos lançamentos dignos de nota mesmo MESMO. Talvez tenha sido a semana mais fraca de 2018 nesse sentido. Parece que geral achou por bem segurar o que tem pras próximas semanas.

Então fica aí o máximo que consegui espremer de lançamento hoje. Só toca top.

B.o.B. - NAGA

É um bom (e curto) disco de raps. Não é a maior obra-prima de todos os tempos, mas pra uma semana com tão pouca coisa tá até que acima da média. Obviamente preferi as faixas mais animadinhas que dão uma #empolgada como “Matador Bobby” e “Elbows”. Lá pra metade do disco despenca pro trap lento e qualquer nota. Depois melhora pra uma faixa de funk-carioca-de-gringo. Enfim, no total é bom o disco.

Parangolé - Open Bar

EP “repertório 2018”, com muito mais pagode baiano pra meter dança. Por mim pode sair lançando vários pagode baiano que eu vou curtir. Só tops.

Red Velvet - #Cookie Jar

EP de k-pop muito do gostosinho de se ouvir. Tem lá as dançante de jovem fazer coreografia, as baladinha romântica, tudo seguindo o roteiro. Num tenho muito que explicar a essa altura do campeonato, inclusive imagino que você já tenha opinião formada acerca do K-pop. Eu gosto.

Iggy Azalea - “Kream”

Tem uma boa base eletrônica, grave & suingadinha. Casou bem com o #flow da mina resultando em uma música: boa. De pop aí que tá tendo atualmente.

Justin Timberlake - “SoulMate”

Depois de lançar um disco que boa parcela da população simplesmente esqueceu que ele lançou (você lembrava que ele lançou um disco ESSE ANO?), chega esse single aí de pop-EDM que sei lá viu. É boa, é agradável, é pra lá de chill lounge. É boazinha, mas não faz muita diferença pra nossas vidas não.

Pitbull - “Free Free Free”

Bem fraquinho. Beeeem fraquinho. Primeiro que é em cima do Hot Hot Hot, exatamente AQUELE Hot Hot Hot que você que é velho pode estar pensando. Aquele do SBT com apresentação do Silvio Santos que terminava com a “Dança do Caribe” (sei a letra de cor). Só daí cê tem uma ideia de quão errada é a proposta do Pit aqui. Infelizmente depois da Copa no Brasil ele num acertou uma, viu.

DJ Kelvinho, Os Cretinos, Jaula das Gostosudas - “Loop”

Batida, melodia e letra muito qualquer coisa pra compensar o trabalho que tive de escrever o nome de todo mundo aqui em cima. É okzinha e é isso aí.

MC TH - “Gosto Desse Jeito”

A melodia & batida são bem simples mas até que diferente, e qualquer variaçãozinha que fazem no funk dá uma empolgada. Mas é letras putaria e já tô velho demais pra ouvir isso sem ficar levemente envergonhado. Mas é boa.

Donas - “Dois Trabalhos”

Pop funk bonzinho, nada de grandes novidades mas é bom de ouvir a nível de pop funk. Tem potencial para sucesso radiofônico.

Prophets Of Rage - “Heart Afire”

Ó… Com muito respeito aos envolvidos (respeito os envolvidos) mas esse é um dos projetos mais tontos da música atual. Calhou batizar com um nome tonto pra ficar mais tonto ainda o negócio. Rockzinho adolescente feito pro uns cara com idade pra ser meu pai. E olha que eu já tenho idade pra ser pai. O Raí do São Paulo já era avô na minha idade. E os cara tão nesse rockinho adolê anos 90. Complicado.

Six Feet Under - Unburied

Ô como é bom ouvir um death metalzinho, fala aí galera. Não é lá das melhores coisas que ouvi do gênero, num tá muito criativo, tá bem senso comum, mas é death. Então tá bom.

Leia mais no Noisey , o canal de música da VICE.
Siga o Noisey no Facebook e Twitter .
Siga a VICE Brasil no Facebook , Twitter, Instagram e YouTube .