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Tatuagens em tempo de cultura

Flores, andorinhas, vasos: Guimarães tem um coração largo para tatuagens.

As tatuagens são fixes. São decoração do corpo, mas também da alma porque te fazem relembrar momentos. É por isso que vale a pena ter uma tatuagem: nem que  seja para recuar no tempo e lembrares-te de como eras tão estúpido na altura que decidiste tatuar um escorpião no peito, para uns anos mais tarde aperceberes-te  deque não percebes, nem curtes nada de astrologia.

No início deste ano, no dia da abertura oficial da Capital Europeia da Cultura (CEC), o Hélder Guimarães aliou-se à festa e ofereceu tatuagens de borla no ateliê, para quem quisesse tatuar o logo-coração. Toda a gente sabe que tatuar é um vício — depois da primeira, queremos mais, completar, retocar, às vezes cobrir, para esquecer. Deixo aqui algumas sugestões para quem quer  fazer, ou quer retocar a sua tatuagem da CEC. Juntar um motivo floral
Toda a gente sabe que as plantas são alegria no lar e símbolo da natureza. Se quiseres retocar a tua tatuagem do coração da CEC, podes fazer dele um vaso. Enquadrar com andorinhas
Podes enquadrar o coração com dois passaritos. Já se sabe que uma andorinha não faz a Primavera, mas duas em voo, a segurar um coração, fazem qualquer coisa, de certeza. Tatuar no lábio
Se queres ter a Capital Europeia da Cultura na “ponta da língua” e se as mucosas não são um problema para ti, não hesites, tens o sítio ideal para tatuar. E é altamente poder dizer, com razão, que andas sempre com o coração na boca. É verdade, o coração fica no peito
A zona anatomicamente correcta para tatuares este elemento é mesmo o peito. Se quiseres ser mais realista, podes puxar o desenho um pouco para o lado esquerdo, basta seguir o batimento e acertas no sítio certo. Contextualiza-o
Se quiseres que este coração signifique mesmo algo, junta-lhe algo expressivo. Podes não ter estado no ultramar, mas se já tens um coração tatuado, por que não adicionar a frase “Amor de mãe, Angola 68”? Ou então, se estiveste lá, por que não completar a tatuagem que fizeste, quando estiveste perdido no mato, na Guiné, com um ou dois coraçõezitos?