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Música

Lançamos o Clipe do ‘Funk Globo’ e Ainda Sorteamos Discos e VIPs Para Festinha

O pessoal do Funk Na Caixa chega nervoso e bondoso, com batidão de prêmios.

O funk carioca é o sal da música para dançar do mundo. Nos últimos anos, os beats e o suingue do ritmo brasileiro se espalharam como fogo pelas pistas e produções ao redor do mundo.

Com essa visão global, o Renato Martins do blog Funk Na Caixa fez uma parceria com o selo inglês Mr. Bongo para pôr na rua uma coletânea de sons para “mostrar como o funk carioca se espalhou pelo mundo, e como sua sonoridade é adaptada em diferentes países.”

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O “Funk Globo” começou a ser pensado em 2012, entre o Renato e o produtor Sean “Bumps” Casey, fundador da festa Club Popozuda, em Londres. Os caras foram atrás dos iniciados no “neo-baile” ao redor do mundo, chegando na Rússia, Austrália, Itália e mais.

O próprio Renato conta como nasceu o bang: “A ideia surgiu de uma conversa com o pessoal da Mr. Bongo. Queríamos lançar uma compilação do novo som brasileiro. Depois de percebemos que 80% desses novos sons tinham influência do funk, vimos que esta era uma das novas caras da música eletrônica brasileira.”

Ouça abaixo a íntegra do disco:

Dentre os produtores temos nomes conhecidos como o Maga Bo, americano radicado no Rio, o MC Dede, um dos mais conhecidos nomes do funk ostentação paulistano e o DJ Comrade, que tem uma relação próxima com o Rio e no passado lançou a sua própria coletânea neo-baile, a “Favela Trap”.

Por falar no Comrade, você pode ver abaixo e com exclusividade o primeiro clipe oficial resultante desta coletânea de batidão moderno. A faixa é “Xão Trap” e o vídeo foi dirigido e produzido pela Moloko Filmes.

Nesta semana eles lançam a versão física do “Funk Globo” e celebram a data com uma festinha no Neu Club, em SP. Como a gente é sangue bom, vamos sortear 5 (cinco) exemplares do CD e um par de ingressos para a festa, que acontece nesta sexta-feira, 5. Para concorrer, siga as instruções no fim da matéria.

Também trocamos uma rápida ideia com o Renato sobre a coletânea, que você pode ler abaixo na íntegra.

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De onde surgiu a ideia de criar a mixtape?
A ideia surgiu de uma conversa com o pessoal da Mr. Bongo. Queríamos lançar uma compilação do novo som brasileiro. Depois de levantar algumas músicas, percebemos que 80% tinha influência do funk, vimos que esta era uma das novas caras da música eletrônica brasileira. Depois de definir o funk como o tema do disco, chamamos alguns nomes internacionais para mostrar como o funk está espalhado pelo mundo inteiro e como ele tem diversas interpretações.

Como você entrou em contato com o pessoal da Mr. Bongo e com o Sean Casey?
O Funk na Caixa já conversava com a Mr. Bongo desde 2011, quando tivemos a ideia de lançar um grupo pelo selo. Acabamos desistindo da ideia, mas o contato se manteve. Depois de duas visitas do pessoal da Bongo aqui em São Paulo, resolvemos lançar um álbum de sons brasileiros. O Sean já era nosso amigo em comum desde 2011 - ele que fez a ponte entre eu e a gravadora - quando eles vieram ao Brasil. Depois da ideia do álbum, foi apenas um detalhe convidar o Bumps para ajudar na produção do disco, pois ele já era um dos nomes participantes.

Qual foi o critério usado para convidar os produtores e MCs da coletânea?
O neo funk é um cenário alternativo e relativamente pequeno. Podemos dizer que existem, atualmente, uns 20 produtores que estão lançamento material frequentemente, então a maioria deles participou do CD. Pedimos a cada um que fizesse uma música, mostrando como ele vê o baile funk e como ele compreende esse som. O mais interessante é que esses produtores estão todos espalhados pelo mundo. Essa história de um ser dos EUA, outro da Lituânia, outro da Rússia, não foi proposital, eles estão mesmo espalhados.

Experimentamos algumas misturas com os MCs. O Wá fez a “Vai Danada” com o Guto de Almeida, que é um cara que veio da escola do drum'n'bass e da bass music. Já o Dede, ídolo absoluto aqui em São Paulo, fez um funk melody com o Comrade, DJ e produtor americano especializado no funk carioca. E tem o bônus de “Prostituto”, onde jogamos a Deize Tigrona, típica funkeira do Rio, com o tecnobrega do Jaloo.

Como você define o "novo funk"?
O novo funk, ou o neo funk, é a interpretação do baile funk, som originário das favelas do Rio de Janeiro, de uma forma mais eletrônica. Quando os produtores de música eletrônica encontraram o funk, eles começaram a criar dentro do estilo, mas de uma forma bastante particular, diferente do que os cariocas do morro fazem. Não podemos dizer que essa será uma tendência, mas é uma forma diferente de criar o funk carioca. Outros caras já fizeram isso, como Chernobyl, Edgar, Edu K e o Bonde do Rolê.

Funk Globo no Neu Club
Sexta-feira (5), às 23h
Neu Club - R. Dona Germaine Burchard, 421 - Água Branca
Até 0h R$15 (entrada) / R$40 (consumação)
Depois da 0h: R$25 (entrada) / R$60 (consumação)

Para concorrer aos ingressos e discos você precisa seguir nosso perfil na rede social de mensagens curtas Twitter (@VICEBrasil) e dar um retweet (RT) nessa mensagem. Na sexta, 5 de julho, às 18 horas vamos divulgar os grandes ganhadores.