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Música

O experimental não está morto

Mas os Loosers ainda estão um bocado indecisos sobre isso.

A mensalidade de 2012 da Filho Único no Lounge, em Lisboa, está a chegar ao fim. Mas ninguém pode ficar deprimido com o final de mais um ano. É que, para os festejar, há sempre coisas boas. E lembranças de que este é um "até já [Janeiro]". Para começar, os Loosers, que contam agora com uma nova formação no seu alinhamento: Jerry the Cat, Rui Dâmaso e Zé Miguel. Uma das bandas mais marcantes do experimental DIY português, para quem não sabe. E, como andava com saudades destes moços, fui fazer-lhes umas perguntinhas, para saber se está tudo bem com a sua barbaridade erudita (ei, isto é um elogio, até foi o mestre Julian Cope a dizê-lo). VICE: Já têm algo de planeado para esta actuação no Lounge?
Loosers: Sim, vamos tocar as músicas novas e divertir-nos. E 2013? O que é que o próximo ano promete para os Loosers?
Um disco novo finalmente, enriquecer e aproveitar a vida. Como têm corrido os ensaios com esta nova formação? Já há material novo à vista?
Os ensaios têm corrido bem e temo-nos divertido imenso. O que é que anda a rodar pelos vossos ouvidos, ultimamente?
Jimmy Smith, bateristas coreanos, Sucking Chest Wound, John Cooper Clarke… A grande surpresa de 2012 é…
Termos sobrevivido! A grande desilusão de 2012 foi…
Não enriquecermos. Completem esta frase: O rock experimental/ periférico português…
Está vivo, ou morto, das duas, uma. Bem, as despedidas, antes do fim do mundo, acontecem amanhã, dia 13, pelas 22 horas. E, como sempre, a entrada é livre. Para o serão, acompanhado com uma imperial, há os ritmos turcos e eclécticos do sempre fascinante DJ Fitz, o manager mais fixe da Europa e arredores.