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Barrados no Baile: Pessoas Protestam em Balada Londrina que Segrega o Público de Acordo com a Aparência

Um leão de chácara da DSTRKT impediu a entrada no clube de garotas consideradas "muito escuras" e "acima do peso".

Na noite da última terça (29), um grupo de pessoas protestou na frente do DSTRKT, um clube na região central de Londres. Eles se reuniram contra a política adotada pela casa de barrar alguns dos seus frequentadores pela sua aparência e cor. Lin Mei, que foi convidada por um promoter, disse que quando suas duas amigas (Reisha e Tasha) chegaram, foram convidadas a esperar do outro lado da rua, para que então o responsável pela entrada pudesse vê-las. O funcionário, então, alegou que as duas eram "muito escuras" e estavam "acima do peso", antes de impedir que elas entrassem. Na véspera do incidente, o grupo usou as mídias sociais para ganhar suporte, ocasionando no protesto que aconteceu ontem à noite.

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Além disso, em uma conversa publicada no Newsbeat, há um trecho em que o promoter da festa também diz que as mulheres negras precisavam ser "gostosas" para entrar no lugar. Depois que o ocorrido foi noticiado, outra promoter confirmou que o lugar não incentiva a entrada de mulheres negras — caso essas mulheres tivessem a entrada permitida, uma porcentagem do seu salário seria descontada: "Eu também tive dinheiro descontado do meu pagamento noite passada porque duas das meninas negras que estavam comigo não tinham sido convidadas", disse uma das promoters ouvidas pelo THUMP.

This was from earlier .. — Ayshea Buksh (@AysheaBuksh)September 29, 2015

O THUMP procurou os responsáveis pela DSTRKT para conseguir declarações sobre o ocorrido, mas uma recepcionista confusa pediu para que ligássemos mais tarde.

É mais comum do que se imagina a discriminação de pessoas pela sua aparência e cor na cultura clube da Grã-Bretanha. O ocorrido na porta da DSTRKT trouxe à tona um número assustador de histórias parecidas, mostrando o quão real e recorrente é a discriminação nesses casos. Mas medidas positivas podem ser tomadas se cada vez mais pessoas souberem de casos de racismo como este.

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