Com 43 homicídios, maio foi o mês mais mortal de Baltimore desde agosto de 1972, ano em que um quarto de milhão a mais de residentes chamava a cidade de lar.Passei o domingo dirigindo pelas ruas, visitando as muitas cenas de mortes.Em alguns dos locais, ficava claro que um assassinato – ou mais de um – tinha acontecido, porque eles estavam marcados com santuários improvisados. Esses não eram mais fáceis de digerir que aqueles sem nenhum sinal de memória. Balões, garrafas de bebida e animais de pelúcia eram as principais lembranças deixadas. Algumas cenas estavam cheias de fotos e cartões endereçados aos mortos.
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Fãs do seriado The Wire podem sentir uma emoção doentia com a ideia de a cidade estar passando por uma onda de crimes. Mas, depois da morte de Freddie Gray sob custódia da polícia, é mais triste do que excitante olhar para animais de pelúcia na frente de uma casa onde uma mãe e o filho de sete anos foram assassinados.Aqui está o que vi:Tradução: Marina Schnoor