Chegou ao fim primeira edição do Festival Lisboa Electronica – Musiculture que, durante dois dias, tanto na pista, como em modo sala de conferências, trouxe uma espécie de lufada de ar fresco à cena da música de dança lisboeta.A organização queria "uma experiência global da cultura da música electrónica, que pretende unir o saber e as memórias que nos podem contar como aqui chegámos, à inovação e vontade que, cada vez mais, surgem nesta indústria e nos permitem tentar adivinhar para onde vamos". Queria e teve.
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Mais do que um simples evento, foram três dias de actividades intensas, em que se tentou construir uma ponte entre passado, presente e futuro, assente nas propostas de algumas das mais importantes editoras nacionais e internacionais dedicadas ao género. Uma curadoria eclética, mas muito focada na proximidade entre artistas e seguidores.
Do cartaz fizeram parte as labels estrangeiras Dystopian, Tresor, Blue Print, Perlon, Half Baked e Discobar, bem como as nacionais Assemble Music, Bloop Recordings, Carpet & Snares Records, Con+Ainer, Dead Motion Records, Extended Records, Frenzy, Groovement, Madluv Records, Ministerium Records, One Eyed Jacks, Ostra Discos, Paraíso, Piston Recordings, Príncipe Discos e TINK! Records. Luxo? É pouco!Nomes como Mike Huckaby, Drumcell, James Ruskin, Sammy Dee, Margaret Dygas, DJ Marfox, DJ Nigga Fox, Magazino, Sabre, ou Sonja, foram apenas alguns dos que construíram a viagem na pista, num festival à medida da cidade de Lisboa, com uma organização sem qualquer tipo de falhas.
Num primeiro dia em que o showcase da Bloop deu cartas no open air, no Main Stage foi a apresentação da Dystopian a centrar todas as atenções, com Drumcell num set coeso, e Vril e Rødhåd a roubarem-nos as palavras. Quem os conhece já estaria à espera do que dali sairia.No segundo dia Sonja abri a cartilha no Zoot e EDND fez um live de outro mundo no showcase da Labareda. Tudo isto e ainda nem meia noite era. No Mainstage, a apresentação da Blueprint foi o ponto alto do festival. Sigha, James Ruskin e Dvs1 a proporcionarem uma a todos os que ali dançavam uma noite absolutamente memorável.
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Resumindo e concluindo, que as imagens é suposto falarem por si, foi um festival do caraças… com um ambiente um pouco diferente do que se costuma encontrar num evento do género, mas onde tudo esteve em harmonia… e a bater o pé com um sorriso estampado na cara até ao final.
Que venha 2018!!Abaixo podes ver mais imagens do Lisboa Electronica - Musiculture e aquitens a série completa. Acompanha o trabalho do Diogo Lima no Instagram e no seu site.
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