Na noite de terça (5), a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro (DH-Rio) realizou uma busca na casa do ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo, também conhecido como Orlando Curicica, apontado como um dos suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março deste ano.
Os policiais estavam acompanhados de um PM que trabalhou com Curicica e afirma que testemunhou o ex-PM planejando a morte da vereadora. Orlando está preso, acusado de homicídio e por comandar milicias no Rio.
Assista ao nosso vídeo sobre o assassinato de Marielle Franco:
O advogado do ex-PM contou ao jornal Estado de S. Paulo que a Civil quebrou muitas coisas na casa e que não encontraram nenhum vestígio referente ao crime. O caseiro do imóvel foi convocado à prestar depoimento na quinta (7).
Também sobre o caso
Uma perícia preliminar indicou que os projéteis encontrados na cena do crime da vereadora Marielle e Anderson não são da submetralhadora modelo MP5 apreendida no dia 30 de maio, durante operação policial contra um grupo de milicianos, em Itaguaí, município da Região Metropolitana.
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Na manhã de quarta (6), o jornal O Globo publicou uma carta do delegado do setor de inteligência da Polícia Civil, Brenno Carnevale Nessimian, feita à Marielle. O texto fala da dificuldade da investigação em solucionar o caso, a precariedade das condições de trabalho da DH-Rio, da Perícia, além da segurança pública do Rio. O delegado também crítica a intervenção militar em operação na capital carioca.
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