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Merda, Devia Ter Feito Faculdade

graduationindex Quando eu tinha 18 anos, enquanto os meus amigos estavam se dispersando para várias universidades pra expandirem seus cérebros, optei por mudar para Londres, viver em um squat, despirocar e, de uma maneira geral, deixar meus pais muito...

Quando eu tinha 18 anos, enquanto os meus amigos estavam se dispersando para várias universidades pra expandirem seus cérebros, optei por mudar para Londres, viver em um squat, despirocar e, de uma maneira geral, deixar meus pais muito desapontados. Agora, quatro anos depois, tenho um trabalho (ou algo do tipo) e uma vida saudável, e não me arrependo de não ter ido para a universidade. De qualquer jeito, existem essas situações específicas (principalmente quando assisto Legalmente Loira) que me fazem pensar que, por não ter frequentado a faculdade, talvez tenha perdido algumas coisas. Aqui vão algumas delas.

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1. Eu não sei nada.

Isso está ficando cada vez mais aparente na medida em que vou envelhecendo e as pessoas ao meu redor parecem possuir todo um conhecimento que eu não tenho – do tipo ‘quem inventou a gravidade’, ‘como decifrar códigos ultra-secretos’ ou ‘onde fica a Arábia Saudita’. Não que eu seja burra, mas não sei tanto quando as pessoas estudadas sabem. Mas, sinceramente, essas informações triviais são realmente vitais para a minha sobrevivência (no sentido caçador-colecionador da palavra)? Não. Então, por que eu não consigo jogar Master sem que uns universitariozinhos me façam sentir como uma filisteia? Tanto FAZ! Me fale de um diplomado que saiba como abrir um cadeado usando apenas um tubo de rímel e uma calcinha fio-dental.

2. A oportunidade de ficar com uma quantidade enorme de pessoas que você acabou de conhecer.

Na verdade, dá pra fazer isso sem estar na universidade. Mas, mesmo assim, seria legal fazer isso em um ambiente universitário, onde é completamente normal fazer sexo com uma asinha de frango na sua boca. Além do mais, só posso supor que todas essas DSTs por aí façam você se sentir como se estivesse vivendo no limite, rindo na cara do perigo.

3. Nunca tive um dormitório no qual eu pudesse fumar, pendurar pôsteres chocantes de pinturas do Salvador Dalí e ouvir meu colega de quarto trepar.

A ideia de uma república sempre soou muito divertida pra mim. Talvez seja como os outros dizem, e você quer sempre o que não tem, mas eu sempre fiquei grilada de não ter dividido um quarto com um completo estranho e ter tido debates esclarecedores sobre quem é mais profundo, o MGMT ou Vampire Weekend.

4. Nunca vou ser uma doutora.

Minha mãe diz que enquanto você tiver determinação e Jesus no coração, é possível conquistar qualquer coisa, mas eu tenho a sensação de que ela está errada a respeito disso.