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A Vingança vem a Trote

Se tem uma coisa que a gente curte aqui é uma gordelícia, então ficamos bem putos com o tal Rodeio das Gordas. Tanto que rachamos o cérebro buscando algum tipo de vingança.

Se tem uma coisa que a gente curte aqui é uma gordelícia, então ficamos bem putos com o tal Rodeio das Gordas. Tanto que rachamos o cérebro buscando algum tipo de vingança para todos os paus pequenos que uma vez OUSARAM aloprar essa grande minoria. Porque aqui é assim: mexeu com uma, mexeu com a morte. Até que chegamos ao mesopotâmico método do "bullying por bullying". Eis o resultado: um pequeno, porém elucidativo, guia de trotes que poderiam ser usados em possíveis represálias. Roliças, sublevais!

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PICOLÉ DE PORRA
Dificuldade: 1.

O nome já diz tudo: sêmen no palito. Então, é óbvio que você vai precisar de alguém -- ou algo, no caso das estudantes de Agronomia -- que ejacule. A execução é simplíssima: juntar o máximo de líquido seminal e congelá-lo em volta de um espetinho. Despeje toda a porra em potes vazios de chambinho, espete o suporte e deixe no freezer até que o fluido se solidifique. Uma vez pronto, ofereça-o como sobremesa pra toda a galera. Você acaba de fazer alguém engolir, cuspir, engasgar ou babar porra. Tesão, né?

Dica: apesar de o sêmen possuir frutose -- e, em consequência, um gostinho adocicado (é o que dizem) --, é legal adicionar o suco de alguma fruta à porra da mistura. Abacaxi, maracujá, acerola… Os sabores são inúmeros, e a água facilitará o processo de congelamento. Recomendamos procurar pelas frutas da estação.
Dica extra: porras de diferentes etnias = tutti-fruti.

CORRIDA DO OURIFÍCIO
Dificuldade: Cu de bêbado.

Versão não-mirim do Pascu, no qual você unta um cabo de vassoura com pasta de dente -- e Listerine, caso esteja à mão --, divide as bandas da bunda do felizardo e desliza o bastão longitudinalmente para baixo, só que adicionando areia, e fazendo com que a mistura mentolada e dentifrícia seja alojada na região do cu. Ou seja, unte o cabo com Colgate e antisséptico bucal, adicione pitadas de silício e escorregue. Facilita se você imaginar que o pau é seu trem cortando um vale no meio oeste-americano em direção ao ouro, que está no sul. Siga em frente, maquinista. O progresso deixa mesmo marcas.

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Dica: Facilmente executado quando a vítima está alcoolizada ou dormindo. No segundo caso talvez sejam necessários comparsas para imobilizar a vítima.
Dica extra: Não empalar. Lembre-se: você é o maquinista, não o mineiro.

CUECÃO DE VIDRO
Dificuldade: 2.

Outra revisitação a um clássico juvenil adicionando areia, mas dessa vez mijada -- e por gato. Junte alguns amigos, dê início ao cuecão e, por trás, despeje uma boa porção de areia urinada. Balance a vítima como uma espécie de gangorra, fazendo com que toda a mistura se aloje dentro da cueca e roce pelas reentrâncias até assar. Agora faça-o correr do banho ou subir o telhado.

Dica: Você pode achar que, por estar úmida, a areia irá ficar toda empelotada e fazer com que o atrito seja suavizado. LEDO ENGANO, caro pernilongo. O líquido irá agregar as particulas de argila, além de a amônia urina possuir forte capacidade de troca e cátions. Talvez não seja bem assim, MAS ISSO FAZ DIFERENÇA?
Dica extra: A vítima sofre de hemorróidas? Problema dele!

DEPILEX
Dificuldade: 1/3/5

Nesta você vai ter que passar super-bonder na parte adesiva de uma silver tape e arrancar o máximo de cabelos que conseguir, saca? Mas são múltiplos os graus de dificuldade pelo seguinte: depilar a nuca de um fanfarrão é fácil, mas não o saco e muito menos o cu. Portanto, imaginação: a depilação escrotal ou anal podem ser realizadas lançando-se mão de alguns macetes, como, por exemplo, o apelo à inexplicável vaidade universitária que leva homens a ficarem nus próximos a outros homens, sempre em churrascos -- e sempre ao som de boy bands. Portanto, uma vez cachaçada a sua vítima, apele para a veia Clube das Mulheres em seu interior -- com básicos "tira, tira, tira", "gostoso" e variantes --, faça sinal como se quisesse checar tudo mais de perto e, pronto, atole a mão. Agora arranque. Pássaros vão revoar.

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Dica: Este golpe também pode ser aplicado enquanto a vítima dorme, ainda que a graça não vá ser a mesma.

ROLÃO PRIMAVERA-VERÃO
Dificuldade: 4

Saca aquela iguaria chinesa? Pois é isso, só que tamanho Itu. Junte pelo menos três rapazes nús, arranje corda e o máximo de cobertores possível. A ideia é brincar de mestre-cuca mesmo, então anota aí: para a 'massa' você vai ter que fazer com que a 'carne' fique o mais juntinha possível. O melhor jeito de fazer isso é atando os pés e mãos de cada (estas às costas) para depois amarrar todo mundo junto pelos tornozelos e cintura. A corda é um ingrediente primordial pra dar liga.

Uma vez feito isso, passemos à massa. Envolva todo o recheio com os cobertores, criando diferentes camadas. Quanto mais delas, menos aerado e úmido -- e mais quentinho e saboroso -- será o interior. Use a corda mais uma vez, envolvendo o rolo e prevenindo que o recheio vaze. Agora é só levar tudo para algum tipo de forno – como a caçamba de uma Silverado ao sol de Araraquara – e esperar cozinhar. Deve levar mais ou menos duas horas até que o primeiro desmaie, e então você saberá que está pronto.

Dica extra: Se for o caso acelerar o processo, vede a caçamba com alguma capa de borracha, criando assim uma estufa. Quanto mais quentinho, mais gostoso.

SURRA DE PAU MOLE
Dificuldade: Você por acaso já ouviu falar de alguma?

Se você já organizou uma, que o centro acadêmico seja batizado em sua homenagem. Se não, pense na estátua e eterno respeito aos quais terá direito se o fizer. Aluguem os outros Ferraris ou putas de luxo, mas a estrela do encontro de 25 anos de formado será VOCÊ.

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Para uma boa farra dessas você vai precisar de pelo menos cinco amigos com paus de tamanhos consideráveis -- ainda que a diversidade possa ser muito interessante. Aliás, boa parte da brincadeira já começa quando se ganha motivos para aloprar seu bróder por ter um pau minúsculo. Como em um bukkake, posicione a vítima no meio da roda de amigos -- seria bom ela estar amarrada de algum jeito, impossibilitando sua movimentação, e de boca vedada para evitar qualquer mordida -- e ordene que todos abaixem as calças. Aí é só começar.

Primeiro um a um, a paulada. Acerte as bochechas, testa, nariz, boca -- o que conseguir -- repetidas vezes, até que essas áreas fiquem avermelhadas. É provável que, pelo estímulo, o bilau de algum dos carrascos comece a ficar mais duro. Assim que isso acontecer, passe para o próximo. Faça o mesmo, chame o seguinte. A ideia aqui não é agredir alguém com cassetetes, mas apenas ouvir "plás" e se divertir. Uma vez terminada a primeira rodada, pode-se repetir a dose ou passar para a surra geral -- quando todos fazem ao mesmo tempo. Poucas coisas no mundo divertem tanto um universitário quanto ver os paus de amigos macetando ao mesmo tempo que o dele. Sério.

Dica extra: Não gozar. Isso é para os orientais. Fora que você corre o risco de ser esporrado por um amigo, o que é um tanto quanto gay.
Dica extra-extra: Não divulgue isso no YouTube. O Fantástico VAI descobrir e você VAI se ferrar.

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A JUDIAÇÃO DO MALHADO
Dificuldade: "Eu poderia estar trepando, trampando, mas não, estou te humilhando".

A mais difícil e cruel de todas as vinganças, exige planejamento minucioso e grande mobilização. Basicamente você vai precisar de uma corda, ovos podres, esterco ou bexigas de mijo. Trabalhar no jornal do campus também é uma boa, e já vai saber porquê.

Dê um jeito de amarrar os pés e mãos da vítima com cordas separadas. Ela tem que estar pelada, claro. Depois faça outro laço, com uma terceira corda independente, envolvendo os tornozelos. O que você tem que fazer aqui é pendurar o infeliz, de ponta cabeça, em algum lugar público. Exatamente como um Tiradentes, mas sem o esquartejamento. Um jeito prático de conseguir isso é lançar a extremidade livre da corda que envolveu o nó dos pés por cima de um poste de luz e fazer com que o máximo de puxe do outro lado, erguendo, assim, o corpo inerte. Uma vez no alto, amarre a ponta solta em algum lugar firme. Pronto, você já tem o pêndulo. Aí é só começar a atirar os ovos, bosta e balões. A graça começa quando tudo começa a escorrer.

Ah, o jornal do campus. Se você tem alguma influência lá dentro, com certeza já publicou uma notinha convocando todo mundo para o ato de humilhação extrema. Isso costuma triplicar o público.

Dica extra: Um pau pequeno é sempre engraçado.
Dica extra-amiga: Se sua raiva ainda não passou, desça o pobre coitado e amarre um barbante -- já preso a uma pedra -- na cabeça do pinto do colega. Erga-o de novo. A graça começa quando tudo começar a escorrer e a pedrinha não parar de bater na boca do tal.
Dica extravagante: Planeje tudo para quando o Sol estiver a pino. As porcarias vão evaporar mais rápido, fazendo com que o odor seja inesquecível.

POR EQUIPE VICE BR
ILUSTRAÇÕES POR RENATA ABELIN