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Os motivos pelos quais as mulheres nunca devem ter bebés

Se és gaja e prezas a tua vida, lê isto.

Achas que estes dois estão com ar de quem se está a divertir? O bebé real está a chegar, pessoal! Começa a fazer piadas na tua conta de Twitter, inventa alcunhas ridículas para o feto e encontra, o mais rapidamente possível, artigos interessantes sobre criancinhas, do género “A Roupa Ideal para uma Princesa usar na Maternidade”. Isto, claro, se quiseres ter algo a dizer sobre o mais importante evento cultural do século XXI. A gravidez parece ser o pior negócio da história mundial. Só de pensar nisso, apetece-me embrulhar num preservativo em forma de corpo e nunca, mas nunca mais, ter contacto visual com um homem viril. Não quero ter um bebé. NUNCA. Eles vomitam em todo o lado, fazem imenso barulho e tens de cuidar deles, o que é, na verdade, o meu trabalho às sextas, sábados e, ocasionalmente, também às quintas. Ou seja, por que raio quereria eu ter um azar extra? Há carradas de razões para nunca activar este botão biológico. Aqui ficam as minhas favoritas. PÊLOS NOS MAMILOS
A cena da gravidez é que o teu corpo deixa de “ser o teu corpo” para passar a ser um mini-táxi em forma de mulher, que transporta uma embalagem de células que se desenvolvem, lentamente, para arruinar a tua vagina. A transformação da mulher autónoma para a escrava-de-bebés envolve inúmeras alterações físicas e a maioria delas é meeeeesmo nojenta. Comichões esquisitas, cabelo que não era cabelo anteriormente, ou papos na cara são alguns dos riscos. PESADELOS DE GRÁVIDA
Muito reais e muito assustadores. Umas amigas minhas explicaram-me (enquanto esperavam pelos seus abortos) tudo sobre estes horrores nocturnos, naquilo que deve ser o subconsciente a dar sinais de cagufa para o que se adivinha: o bebé. Outra rapariga que conheço tem tido alucinações recorrentes, nas quais acorda abruptamente e vê o seu gato repetido em várias partes do quarto. VAIS ESTRAGAR TUDO
Olha para ti: és uma idiota. Podes chamar ao teu bebé nomes bonitos como João, Tim, Salada, ou Feijão, mas ele vai odiar-te para sempre. Um dia, o teu filho apanhar-te-á a ter sexo kinky e tornar-se-á num pervertido que te odiará para todo o sempre. Ele pode perceber que nunca o quiseste e ambos vão sentir-se mal com isso. Conclusão: ele odiar-te-á para todo o sempre. Existem tantas maneiras de arruinar a vida de uma criança que é, estatisticamente falando, muito improvável que consigas criar um puto normal, por isso depois vais ficar responsável por um ser humano nojento. É a versão humana de fazer mau artesanato. E tudo isto é culpa tua. TODA A GENTE VAI FALAR E/OU TOCAR NO TEU CORPO (VÁRIAS VEZES AO DIA)
Se não estás prestes a parir um pequeno infante, as pessoas vão perguntar o porquê de as tuas mamas estarem tão grandes (o que nem é, sequer, a cena mais estranha do mundo). Mas se estás, realmente, em vésperas de cuspir um petiz para o mundo e se a tua barriga estiver inchada, pessoas que não conheces de lado nenhum vão começar a perguntar-te questões verdadeiramente intimas, do género “doem-te as mamas?” ou “o pequenino já está a dar pontapés?” ou, melhor ainda, “posso colocar a mão no teu ventre?”. A-P-A-N-H-A-D-A
E se estiveres a enfiar os cornos ao teu homem? E se mentiste à tua família sobre querer esperar até ao casamento? E se fores uma adolescente? Tenta escapar disto antes de teres uma barriga tamanho XXXL (que aparece no hall de entrada uns cinco segundos antes do resto do teu corpo) como prova. PROBLEMAS PATERNAIS
Meus amigos, quando engravidarem uma gaja, vocês também estão grávidos. Sim, é 50 por cento culpa vossa. Ou 100 por cento, se fores um daqueles idiotas que pressiona as miúdas a foder sem protecção porque “não gostas de sentir o preservativo”. Talvez vocês só fossem amigos, talvez fossem do género juntinhos-para-sempre, talvez nenhum de vocês saiba o nome do vosso/a parceiro/a, ou o aspecto da casa da vossa outra metade à luz do dia. Nada disto interessa porque agora vocês estão os dois  juntos nesta epopeia. Para SEMPRE. Não importa como era a dinâmica da vossa relação anteriormente. Agora, tudo vai andar à volta de vitaminas pré-natal e de conversas sobre fraldas. Se estás a pensar se podes mandar uma mensagem a alguma miúda que não seja a tua parceira, a minha resposta será: “As águas da tua parceira estão prestes a rebentar.” COMENTÁRIOS (MEDO DE); GOOGLE (MEDO DO)
Não queres que as pessoas andem a comentar sobre o teu filho bastardo, mas também não queres que as pessoas pensem que, simplesmente, estás obesa. E acho que todas nós podemos concordar que, se procurares no Google algo como “dor de cabeça + bebi como o caraças”, a resposta será sempre a mesma: “Estás no quinto mês de gestação, procura um ginecologista urgentemente.” RESUMINDO E CONCLUINDO
Embrulha!