FYI.

This story is over 5 years old.

Mixed Mediums

Um Passeio Pelos Vagões do Trem Station to Station

Começando pelo vagão logo atrás da locomotiva, vamos fazer um passeio, vagão por vagão, pelo infame trem Station to Station: um projeto público realizado pela Levi’s®.

Não importa onde você esteja na viagem do projeto Station to Station, a pergunta mais comum que você vai ouvir é sobre a diferença entre os vagões do trem. O trem em si é muito lindo do lado de fora, com fileiras de LEDs multicoloridos piscando por todo o comprimento dele. Mas todo mundo quer saber mesmo como é lá dentro. Há rumores de vagões estúdio, vagões restaurantes de dois andares e um vagão frequentado pelo Frank Sinatra antigamente. Tudo verdade.

Publicidade

Começando pelo vagão logo atrás da locomotiva, vamos fazer um passeio, vagão por vagão, pelo infame trem Station to Station: um projeto público realizado pela Levi’s®.

MOHAVE

Apelido: Vagão da Levi’s®

Descrição: O vagão Levi’s® era um dos melhores lugares para ficar de bobeira no trem. Ele é cheio de sofás e é onde fica o aparelho de som, surpreendentemente o único, do trem. O vagão foi construído nos anos 50 e tem um carpete com um padrão muito incrível. Quando a Happy Hour começava às 17:01h, o trem inteiro ia para o vagão Levi’s® para tomar um drinque e relaxar.

Também é no vagão Levi’s® que fica a máquina de escrever de 1901 que tuíta, a guitarra Gibson que baixa músicas diretamente do Soundclound e a câmera Bolex que filma vídeos para o Instagram, entre outras ferramentas desenvolvidas pela Levi’s® e a Fake Love. Se o Lambert's Point é a suíte do trem e o Taos é o closet, o vagão Levi’s® era o cafofo. Era pra lá que todo mundo ia quando queria se divertir.

WISCONSIN VALLEY

Apelido: O Vagão do Conteúdo

Descrição: O Station to Station contava com várias pessoas filmando constantemente, tanto dentro do trem como em cada evento do mundo. O vagão do conteúdo era onde essas filmagens eram transformadas em vídeos e galeiras de fotos para o site Station to Station. Também era o carro mais difícil de se atravessar, porque você tinha que se espremer entre fileiras de pessoas trabalhando. Quando ia do vagão da Levi’s® para o vagão estúdio ou o vagão restaurante, eu sempre ficavam com medo de passar pelo vagão de conteúdo. Se o trem desse uma freada brusca, eu podia cair e levar uma fileira de computadores para o chão comigo.

Publicidade

LAMBERT'S POINT

Apelido: A Suíte Executiva

Descrição: O vagão Lambert's Point era o mais antigo do trem, datando de 1914. As paredes eram de painéis de madeira e ele tinha uma varanda espaçosa, uma suíte e uma sala de jantar particular. Esse vagão foi o quarto móvel do Bill e da Hillary Clinton, que viajaram no Lambert's Point durante a campanha eleitoral de 1996.

TAOS

Apelido: Vagão da Bagagem

Descrição: Com tantos artistas, músicos e a equipe morando no trem, o Station to Station e a Levi’s® precisavam de um carro só para armazenagem. Juntamente com malas e mochilas, o vagão Taos também armazena caixas de comida e cerveja. Fizemos muitas buscas nesse vagão no meio da noite para reabastecer os suprimentos.

SILVER QUAIL

Apelido: Dormitório da Equipe

Descrição: O Silver Quail era onde a equipe dormia. Como eu trabalho para a VICE e não era membro oficial do Station to Station, eu chamava esse vagão de “O Vagão do Corredor Fininho”. As cabines da equipe são grandes e confortáveis, mas como os vagões têm um espaço limitado, não sobra muito espaço pro corredor. Quando você tinha que atravessar o Silver Quail, era bom torcer pra não ter ninguém vindo pelo outro lado.

ST. CROIX VALLEY

Apelido: Vagão Estúdio

Descrição: Tinha sempre alguma colaboração maluca rolando no vagão estúdio, e o mago da engenharia de som Justin Stanley estava sempre lá gravando tudo. Fosse o Cold Cave gravando os vocais no espaço entre os vagões, Thurston Moore fazendo uma versão crua de Schizophrenia ou o White Mystery tocando com o Chris Camp (o cara que fazia o chicote estralar no Station to Station), sempre tinha alguma coisa acontecendo no vagão estúdio. Justin Stanley e Doug Aitken estavam pensando em lançar uma edição limitada em vinil de todas as músicas da viagem. Se o plano se concretizar, logo teremos novidades.

Publicidade

MINNESOTA RIVER

Apelido: O Outro Vagão Dormitório

Descrição: O vagão Minnesota River tinha cabines menores que o Silver Quail, mas como as cabines do Silver Quail foram todas ocupadas pela equipe, o Minnesota River ficava vago na maior parte do tempo. Quando a bagunça no trem ficava muito grande, as pessoas podiam ter alguns muitos de privacidade numa dessas cabines. Dava até pra tirar um cochilo rápido nos colchões que você puxava da parede do vagão.

SUPER DOME

Apelido: O Vagão Restaurante

Descrição: O vagão restaurante tinha dois andares, e era um lugar ótimo para apreciar a paisagem comendo as refeições preparadas pelo Leif Hedendal, o chef residente do Station to Station. A comida era uma delícia e a companhia não era ruim: a Cat Power podia sentar do seu lado na hora do almoço.

CEDAR RAPIDS

Apelido: O Vagão

Descrição: Cedar Rapids era o vagão mais pitoresco do trem, com as janelas alinhadas nas paredes e um final em forma de domo. Não é à toa que esse era o vagão favorito do Frank Sinatra. A história que corria pelo trem é que o velho Olhos Azuis costumavam comprar todos os assentos do vagão, só para poder viajar com privacidade. O Cedar Rapids é laranja por fora e tem um farol rotativo na ponta. Geralmente essa é a última coisa que as pessoas veem quando o trem Station to Station passa pelas cidades na sua jornada da Costa Leste à Costa Oeste. E é um lugar fantástico para terminar nosso passeio.

Continua curioso? Confira a coleção de produtos Levi’s® Icons aqui.