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MST ocupa fazendas de ministro, ex-assessor de Temer e Ricardo Teixeira

Segundo o movimento, as ocupações são contra a corrupção e o governo.
Foto: Twitter do MST.

Na manhã de terça-feira (25), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou as fazendas do ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP), no Mato Grosso; do ex-assessor do presidente Michel Temer em Duartina, São Paulo; e do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, em Barra Mansa, no Rio de Janeiro.

Integrantes do movimento também fazem outras ocupações e protestos nas regiões Sul e no Nordeste do país em virtude da Jornada Nacional de Lutas, como ato em nome do Dia do Trabalhador Rural.

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Cerca de mil famílias ocupam a fazenda de Blairo, localizada em Rondonópolis, a 210 quilômetros da capital Cuiabá. O ministro, além de dono da fazenda em Goiás na qual o avião bimotor com 500 quilos de cocaína foi interceptado pela Polícia Federal, é acusado por de corrupção e favorecimento de suas empresas no agronegócio.

No Maranhão, houve bloqueio do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), como resposta à possível ampliação do programa espacial sinalizado pelo governo, o que poderá prejudicar as comunidades quilombolas residentes na região, como informa o portal G1.

No Sergipe, acontece a Marcha de Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais na capital Aracaju. No Paraná, o MST ocupa uma área considera improdutiva no município de Alto Paraíso, noroeste do estado. Na Bahia, o movimento ocupa a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em Salvador.

De acordo com o coordenador nacional do MST Alexandre Conceição o intuito das ações é "denunciar e lutar contra esse governo que junto a bancada ruralista estão loteando o Brasil para os estradeiros e desmontando a reforma agrária, privatizando os lotes e legalizando a grilagem de terra".

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