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58 dias sem ela: cinco horas de reconstituição

Polícia Civil e Exército trabalharam na simulação da cena do crime de Marielle Franco e Anderson Gomes, na noite de quinta (10).
Exército isolando o local da reconstituição durante a noite de quinta (10), no bairro do Estácio, Rio de Janeiro. Foto: Agência Brasil

A reconstituição do crime que matou a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes rolou por cinco horas, no bairro do Estácio, zona Central do Rio de Janeiro. A Polícia Civil, em conjunto com o Exército, trabalhou na reprodução simulada do crime por volta das 23h de quinta (10) e só terminou depois das 4h da madrugada de sexta (11).

A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro (DH-RJ) simulou a ação criminosa, ocorrida na noite de 14 de março de 2018, com disparos de rajadas de submetralhadora. O local foi cercado com lonas pretas para proteger a identidade das quatro testemunhas que participaram da reconstituição.

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Assista ao nosso vídeo sobre o assassinato de Marielle Franco:


Marielle Gigante

Giniton Lages, delegado responsável pela investigação do assassinato da vereadora, não confirmou as informações divulgadas pela imprensa sobre o depoimento de uma testemunha, denunciando a participação de milicianos, policiais, ex-PMs e do vereador Marcelo Siciliano (PHS-RJ) no homicídio. "Dados sobre a investigação seguem em sigilo. A DH continuará cumprindo o seu protocolo, de não confirmar nenhuma informação apresentada por qualquer mídia", disse Lages.

Na tarde de quinta (10), durante reunião da Câmara Intersetorial de Prevenção Social e Segurança, o ministro extraordinário da Segurança Pública Raul Jungmann declarou que a investigação está chegando em sua etapa final. “Acredito que, em breve, vamos ter resultados”, afirmou o ministro.

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