Esta matéria foi originalmente publicada na VICE UK."Nem sei te dizer em quantas festas fui nos anos 90, em algum apartamento aleatório onde as pessoas estavam tomando ecstasy e cheirando cocaína, e na parede tinha aquele pôster", disse T. Cole Rachel, editor sênior da The Creative Independent. "Aquele pôster" era o cartaz de Trainspotting, o opus de 1996 de Danny Boyle sobre um grupo de viciados em heroína armando esquemas e injetando drogas na Escócia. O retrato sinistro do filme sobre uso de drogas e divagações existenciais viria a definir uma geração de jovens descontentes. Trainspotting gerou incontáveis paródias, conversas sobre o sentido da vida na madrugada, e inevitáveis discursos inflamados sobre como o filme glamorizava a heroína (aparentemente a definição dos políticos de glamour incluía Ewan McGregor enfiando a cara na privada mais imunda do mundo, procurando supositórios de ópio).Mesmo que o filme tenha se tornado um grande sucesso, os cartazes foram sim inovadores. O visual distinto, que foi reinterpretado recentemente na sequência, T2: Trainspotting, ajudou a cimentar o status cult do filme. Mas talvez mais importante, o cartaz não parecia com nada que a indústria já tinha feito até aquela época — e esse era o objetivo.Leia o restante da matéria na VICE.
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A história por trás do pôster de 'Trainspotting'
Os designers falaram sobre as origens do cartaz do filme mais visto em repúblicas universitárias pelo mundo.