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Protestos Coninuam no Cairo Dividido pela Guerra

Egípcios Pró-Exército Expulsaram os Manifestantes.

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A semana passada no Egito parecia mais um filme de terror: membros da Irmandade Muçulmana queimando igrejas coptas, os militares do país massacrando manifestantes pró-Morsi e tantas pessoas perdendo a vida que mesquitas foram transformadas em necrotérios.

No domingo, depois de encarar o exército egípcio no Cairo em batalhas que resultaram em quase mil mortos, a Irmandade Muçulmana cancelou todas as marchas e protestos agendados, citando razões de segurança e temendo pela vida das pessoas. Na segunda-feira, quando as marchas pró-Morsi reiniciaram no Cairo e em Gizé, o número de manifestantes despencou para dezenas. Depois de apenas algumas horas de protesto em Gizé, houve uma discussão entre civis que passavam e os manifestantes. Cidadãos favoráveis ao exército começaram a provocar os simpatizantes de Morsi, gritando para que eles fossem para casa e repetindo o nome do líder do exército: General Abdel Fatah el-Sissi. Enquanto isso, Mohamed Badie, o “Guia Supremo” da Irmandade Muçulmana, foi preso no Cairo na terça-feira por incitar a violência. Muitos se perguntam se o destino do país não será similar ao da Síria, com uma violenta guerra civil no futuro.

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Wail Gzoly, correspondente da VICE, está no Egito cobrindo a história e nos mandando filmagens da escalada da crise.

Mais sobre a crise no Egito:

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