FYI.

This story is over 5 years old.

Patrocinado

O homem que quer redefinir a forma como bebemos whisky

Embaixador global Monkey Shoulder, Joe Petch está há anos embrenhado na indústria. E em várias frentes. Criativo por natureza, tem aplicado as suas ideias não só à mixologia, mas também aos próprios objectos utilizados na sua arte.
Foto cortesia Monkey Shoulder

"É óbvio que respeito quem bebe o seu whisky puro, com gelo, ou água, mas não é isso que pretendemos aqui. O que eu digo é que com Monkey Shoulder podes fazer o que te der na real gana!". Senhoras e senhores, apresentamos-vos Joe Petch, o gajo que vos vai ensinar que, no que diz respeito a copos, cada vez mais a tendência é beberem o que mais gostam, da forma que melhor vos aprouver. Simples.

Embaixador Global da marca Monkey Shoulder, um "three malt blend" que quer revolucionar a forma como consumimos whisky, Joe é daquele tipo de pessoas que parece que está sempre a magicar alguma. Sentas-te à conversa com ele e passados dois minutos podes ter a certeza que a sua cabeça já está a trabalhar em misturas, receitas e formas inovadoras de apresentar o produto que defende desde Novembro de 2016.

Publicidade

Nascido no Sul de Inglaterra, Joe estudou fotografia e arte e foi durante esse período, por volta de 2003, quando começou a trabalhar num bar em Reading, que descobriu a verdadeira vocação. Apaixonou-se pela indústria, desistiu dos estudos, e abraçou muito cedo a vertente da exploração, da mistura. O seu Bloody Mary comestível, ou o Martini que desaparecia, entre outras invenções, chamaram a atenção da imprensa e publicações como a BarLifeUK e a BarChick pediram-lhe contribuições.


Vê também: "A música dos Whales a entrar na vida adulta"


Mas, foi depois de se mudar para Londres que, como salienta em conversa com a VICE, "as coisas começaram verdadeiramente a aquecer". Primeiro montou um negócio ligado à consultoria na área das bebidas, em que trabalhou para clientes como a organização dos prémios BAFTA, a Glamour Magazine ou os Brit Awards, depois chegou a William Grant and Sons, que lhe deu o cargo de UK Brand Trainer.

O futuro de Petch estava lançado, bem como a carta branca que a empresa lhe deu para continuar a alimentar o seu espírito inventivo. Num primeiro momento enquanto embaixador da vodka Reyka, para a qual criou a primeira competição mundial de cocktails a durar 24 horas, ou o shaker "Petrol Chainsaw", capaz de misturar 10 cocktails Reika Ramos em 25 segundos, mais tarde na pele de embaixador Monkey Shoulder, condição em que recentemente visitou Portugal.

Aproveitámos a oportunidade para lhe fazer meia dúzia de perguntas.

Publicidade

VICE: Olá Joe! Antes de mais queria perguntar-te o que é que dizes aos puristas do whisky, quando se deparam com Monkey Shoulder e percebem que os vais "obrigar" a beber cocktails?

Joe Petch: (risos) Bem, é óbvio que respeito quem bebe o seu whisky puro, com gelo, ou com água - e também o pode fazer com Monkey Shoulder, claro -, mas não é isso que pretendemos aqui. O que eu digo é que podes fazer o que te der na real gana! É só isso.

É essa versatilidade que te atrai na marca?

Apesar de ter trabalhado com muitas outras marcas nos últimos anos, quando o Monkey Shoulder foi lançado, em 2005, eu estava muito próximo da equipa que trabalhou em todo o projecto de marketing e de aperfeiçoamento da bebida e sempre me fascinou. Sempre achei o conceito muito divertido e essa vertente não tradicional é claro que contribuiu para esse interesse.

É um whisky de malte que apela muito a um público mais jovem, mas não exclui ninguém. Não é aquela coisa de ser uma bebida digestiva, para depois do jantar, puro… nada disso. É feito para o mix, tem uma atitude fresca, que te permite reinventar momentos. É um whisky de contra-corrente, definitivamente.

Ser embaixador de uma marca de bebida é tal qual como soa? É uma vida de festa constante, rock n' roll, copos e afins?

É claro que há muito disso, não te vou negar (risos), mas, e há sempre um mas, também implica muito trabalho de gestão, de administração… trabalho de escritório puro e duro. Quer acreditem, quer não, é mesmo assim. E às vezes não é fácil. Imagina teres o teu trabalho normal e, ao mesmo tempo, teres de estar sempre a sair… (risos). É desafiante e espectacular, mas, ao mesmo tempo, há que saber equilibrar bem as coisas.

Publicidade

Quando te perguntam o que é que fazes exactamente enquanto embaixador, qual é a tua resposta curta?

Educo e inspiro. Ou pelo menos tento (risos). Acredito profundamente que é o que os embaixadores de marcas de bebidas devem fazer. Devem educar as pessoas sobre a marca e a categoria que representam e devem inspirar e treinar aqueles que a vendem e a servem.

É isso que tem de ter em mente quem queira abraçar esta profissão?

Bem, certamente que sim, mas também é preciso um bocadinho mais do que só querer. Eu acho que estava no lugar certo, na hora certa, mas também estava a fazer a coisa certa. As coisas não acontecem por acaso. Passa tudo por se estar a fazer a coisa certa e da forma mais apaixonada possível.

Durante quanto tempo é que achas que vais conseguir continuar a fazer isto sem um transplante de fígado?

(risos) Por acaso não estou nada mal. Aina agora fiz exames e estava impecável. Essa pergunta vais ter de a voltar a fazer daqui a uns anos (risos). É como disse anteriormente, é tudo uma questão de equilíbrio. Sou bastante saudável e também sou bastante pouco saudável. É como te digo: equilíbrio.

Qual é o teu cocktail favorito?

Para ser honesto, depende muito do momento e da ocasião. Acho que há uma bebida para cada ocasião, portanto as minhas preferências variam muito.

Nos eventos que organizas enquanto embaixador Monkey Shoulder, o elemento nostálgico em relação aos anos 80 e 90 parece estar muito presente. É um ambiente que te agrada?

Claro que sim. Acho que a marca em si apela muito a quem cresceu nessas décadas e a quem tem gosto em chamar para a festa esse tipo de memórias, sejam as máquinas arcade, às referências do cinema ou da música. São sempre festas incríveis. Fazer bebidas, ou misturar bebidas, nem sempre tem de ser uma coisa demasiado séria e é isso que eu quero, que haja diiversão e que as pessoas não se levem demasiado a sério. A vida está aí para ser vivida.