FYI.

This story is over 5 years old.

Tecnologia

2012: O ano em que era suposto irmos de carro voador para o trabalho

Não se pode confiar nas capacidades premonitórias dos geeks.

Estamos em 2012, um período da humanidade antevisto por alguns filmes como uma distopia hi-tec muito próxima do THX 1138, onde era suposto que todas as gajas tivessem a carinha da Milla Jovovich e andassem vestidas com fatos de dominadoras de luxo. Depois de inúmeras conjecturas no mundo da ficção científica, chegou a altura de fazer um balanço para ver até que ponto somos um reino apetrechado de novos conceitos sociais e de tecnologia de ponta aplicada nos mais diversos campos, tais como o da deodoração, por exemplo. Vivemos num mundo onde todos os humanos têm um implante subdérmico debaixo do sovaco com libertação contínua de AXE? Ou tornamo-nos naquele filho mediocre que ficou aquém das expectativas e que continua a ter o mapa da Australia a encharcar t-shirts estampadas com trocadilhos tão geniais como “I quit the band, now I just play with myself”? Para refletir sobre isto, resolvi comparar as expectativas impostas pelos geeks mais vanguardistas com o que, de facto, se passa na contemporaneidade. ANÁLISE #1: NACIONALISMO
Como esperávamos que o nacionalismo fosse abordado em 2012: Os novos conceitos nacionalistas de 2012: ANÁLISE #2: ACTIVIDADES LÚDICAS Como se imaginou que se iria curtir em 2012: Como são, afinal, as galhofas em 2012: ANÁLISE #3: TRANSPORTES AUTOMATIZADOS O que nos fizeram acreditar que íamos guiar em 2012: Um cidadão de 2012, a entrar na autoestrada: ANÁLISE #4: CAMPISMO Como era suposto acamparmos em 2012 A minha tenda, da última vez que fui acampar em 2012: ANÁLISE #5: MUNCHIES O que foi antevisto como a ração diária de um cidadão de 2012: A ração diária de um cidadão de 2012: ANÁLISE #6: DEMOCRACIA Como era suposto que a democracia fosse em 2012: A democracia em 2012: Após esta análise, o que salta à vista é que vivemos numa era em que continuamos a efectuar deslocações de bolíde a gastar 30 por cento do ordenado em gota (mesmo altamente para o pessoal dos estágios não remunerados) e, ao contrário dos tónos da Coreia do Norte, temos liberdade para eleger os nossos próprios ditadores. Mas usufruam deste 2012 capaz de desiludir o Martin Mcfly, porque, pelo menos, o fim do mundo continua agendado para um mês que, sensivelmente, será daqui a tempo p'ra caraças, o que significa que podes esbanjar o teu tempo a fazer o teu próprio esparguete em vez de cederes à tentação de comprar noodles instantâneos com vestígios de radioactividade japona.