Este artigo foi originalmente publicado na VICE USA.
O tema da edição deste ano do Afropunk BK, que decorreu nos dias 25 e 26 de Agosto, em Brooklyn, Nova Iorque, foi "The People Resist". Tal como a missão deste festival que acaba de completar a sua 13ª edição, o objectivo passou por, uma vez mais, criar um espaço para a população negra de todas as áreas e proveniências poder expressar a sua individualidade, ao mesmo tempo que desfrutava de concertos de rock, R&B e hip-hop. Esta reunião anual decorre ao longo de dois dias e, agora, enquanto um dos maiores festivais mundiais de música negra alternativa terá edições em Atlanta, Paris e Joanesburgo.
Sexismo, racismo, discriminação de idade, homofobia, ou gordofobia, são conceitos completamente erradicados do espaço, tal como devidamente anunciado em grandes cartazes dispostos nas letrais de cada palco. Para muitos, o festival é mais do que apenas um evento social que junta milhares de pessoas oriundas de várias partes do Mundo. É, isso sim, um fortalecimento da auto-expressão negra. O Afropunk é considerado um espaço seguro, onde a liberdade de expressão está verdadeiramente liberta dos paradigmas sócio-normativos. A alegria abunda e é contagiante.
No cartaz deste ano estiveram nomes como Janelle Monae, Erykah Badu, Tyler the Creator, Pusha T e Kaytranada, bem como Nova Twins, Black Pantera, ou BLXPLTN. A inspiração original para a criação do festival foi o documentário de James Spooner, de 2003, sobre a contra-cultura negra, intitulado Afro-Punk. Desde esses primeiros anos, na Brooklyn Academy of Music, o evento passou das poucas dezenas de participantes para os mais de 60,000 que este fim-de-semana lotaram o recinto instalado no Commodore Barry Park.
Abaixo podes ver mais fotos que captam as gloriosas boas vibrações do Afropunk.
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