Foto: Agência Brasil.
As duas noites de desfiles na Sapucaí, no Rio de Janeiro, tiveram um pouco do brilho e glamour ofuscados pelos problemas enfrentados por algumas escolas em relação aos carros e alegorias, causando acidentes com os próprios integrantes e profissionais presentes na Avenida do Samba.
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Na primeira noite, a escola Paraíso do Tuiuti desfilou no grupo especial este ano após 16 anos fora da elite, e seu retorno ficou marcado pelo acidente causado pelo carro alegórico que fez uma manobra indevida durante o desfile, atingindo 20 pessoas, sendo que duas vítimas foram levadas ao hospital em estado grave, como informa o G1. O motorista do carro prestou depoimento à Polícia e o carro está sob perícia.
Na mesma noite, uma alegoria da União da Ilha bateu no estúdio de TV próximo a dispersão, bloqueando a saída dos componentes e em um dos carros da Mocidade Independente de Padre Miguel, uma integrante caiu junto com o destaque do carro, porém, ninguém se feriu.
Já no domingo (27), outro acidente deixou a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (LIESA) novamente em alerta. Partes da estrutura do segundo carro da Unidos da Tijuca cederam e caíram sobre os integrantes da escola. Cerca de 12 pessoas ficaram feridas e mesmo sem parar o desfile, bombeiros entraram no carro para socorrer as vítimas. O presidente da LIESA e da agremiação foram ouvidos pela Polícia Militar e o caso será investigado.
Conforme decidido pela LIESA e acordado entre todas as agremiações, nenhuma escola sofreu penalidade severa ou rebaixamento, como divulgado pela EBC. Em 2018, o grupo especial terá 13 escolas e duas serão rebaixadas, para que, em 2019, a elite do samba volte a ter 12 escolas, como rege o regulamento dos desfiles.